domingo, 30 de agosto de 2015

LER É PRECISO:



Estou colecionando as publicações, que quinzenalmente chegam às bancas de revista, da preciosa “Coleção Obras-Primas”,  da EDITORA NOVA CULTURAL, em louvável parceria com a SUZANO.  Trata-se de um investimento da maior importância, não só em razão de ser literatura obrigatória para quem deseja ter um mínimo de cultura, mas também pelo fato de que essas novas edições têm o texto revisado segundo a nova ortografia da Língua Portuguesa, além de trazerem a belíssima encadernação dos volumes. E mesmo já possuindo em minha estante a maior parte dos títulos, de edições antigas lançadas por editoras diversas, é meu desejo preparar uma estante especial para uso e pesquisa de minhas filhas e netos que, assim, não precisarão consultar as velhas edições.
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Tenho mania de ler tudo que o livro traz: apresentação, prefácio, história da editora, vida do autor, e assim vai... Essa edição que peguei é da Editora Nova Cultural com patrocínio cultural da Suzano. Faz parte de um projeto chamado “Ler é Preciso” do Instituto Ecofuturo. Tinha um texto logo no começo sem nenhuma titulação. Achei muito interessante, porque fala de leitura, de conhecimento, de livros como janelas, entre outras coisas. O texto não está assinado, mas provavelmente foi escrito por algum representante da Editora Nova Cultural ou da Suzano. Parabenizo a pessoa que juntou essas palavras com tamanho sentido e emoção.
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Segue abaixo a transcrição exata do texto:
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“O prazer de ler é resultado de estímulos constantes, que aos poucos se torna uma questão de gosto, de escolha pessoal, de atitude.
Para chegar a essa escolha é necessário ter acesso ao livro, depois vem o entendimento de que se trata de uma janela por onde acessamos séculos de conhecimento; é brinquedo que não acaba, é viajar sem sair do lugar, é o mundo na ponta dos dedos que se descortina em um virar de página.
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Ler, entender, refletir, escrever, transformar. O livro é o passaporte para o autoconhecimento, para aprender a ler o mundo, viabiliza conquistas individuais e coletivas, inspira transformações, dá voz às ideias.
Investir em ações que promovem o livro é investir na formação de cidadãos, é contribuir para a construção de um país mais justo. Não há como discordar de Monteiro Lobato: “Um país se faz com homens e livros”.
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Por isso existe o programa Ler é Preciso: transformando a leitura no meio para transformar leitores em protagonistas da história, através da implantação da Biblioteca Comunitária, capacitação de promotores de leitura e promoção de Concursos de Redação. Incentivar o hábito de leitura é traçar um futuro diferente e melhor para todos e cada um de nós.”

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

FIGUEIREDOS EM SERESTAS


POR FALAR EM GRANDES SERESTEIROS, quando morei em Itambacuri fiquei conhecendo dois dos melhores violonistas e cantores de modinhas, com os quais tive oportunidade de conviver, até hoje nesses meus anos de vida. E, para minha agradável surpresa e felicidade, ambos são naturais de MINAS NOVAS, embora poucos conterrâneos certamente haverão de se lembrar deles. Eram eles primos e nasceram, ambos, na zona rural, na região do Setúbal, na Fazenda do Riacho, sendo eles da tradicional família Figueiredo que, ainda nas décadas de 1950-1960 abandonaram esta região e se mudaram para a região naquela época conhecida como "Mata do Mucuri", boa parte deles fixando-se como fazendeiros nos municípios de Itambacuri, Teófilo Otoni, Carlos Chagas e Nanuque. Refiro-me ao excelente dentista JOSÉ JOÃO GONÇALVES DE FIGUEIREDO (fIlho de Dona Virgínia Niza Figueiredo) e ao grande advogado e pecuarista DR. JOSÉ TRANSFIGURAÇÃO FIGUEIREDO (filho de Inhô Figueiredo) dos quais tenho as mais ternas lembranças, das diversas serenatas em que delas participei como admirador e "carregador do litro", inclusive em excursões inesquecíveis que fizemos à Vitória (ES) e à Conceição da Barra. Guardo, com muito carinho, gravações em fita K-7, de um desses eventos, ocorrido há mais de 40 anos e não me canso de ouvir e me embevecer pela beleza e pela qualidade artística daqueles dois artistas. Do meu amigo José João não sei por onde anda, pois sei que o mesmo havia se mudado para Brasília. Quanto ao Dr. José, com quem frequentemente me encontrava, sempre que ia a Itambacuri visitar amigos e parentes que lá residem, não deixava de ir até a sua casa para abraçá-lo e relembrarmos daqueles felizes tempos. Infelizmente esse ilustre e iluminado conterrâneo faleceu no ano passado. Escreveu vários livros e deles tenho um especialmente autografado, "CAMINHANTE", uma preciosidade de obra literária, fruto de sua imensa cultura e inspiração, em que relata com riquezas de detalhes e muita nostalgia a sua vida no Setúbal de Minas Novas, na Baixa Quente, nas Fazendas do Campestre e do Riacho e, também das Festas do Rosário e das serenatas que em Minas Novas tomou gosto pelo violão, na companhia de seus amigos de infância e juventude, Juvenato e Rodolfinho (filhos de Rodolfo Gomes) e do primo Agnaldo Neiva (pai de Getúlio Neiva, atual prefeito de Teófilo Otoni), e também do colega de pândegas e de escola, Lourival César (filho de Agenor Santos), todos que, por sinal, foram também grandes músicos e seresteiros. Como se vê, MINAS NOVAS é, portanto, berço de grandes nomes da literatura e da arte musical, um abençoado celeiro de artistas que se espalharam por todos os cantos de nosso país.

VIVA A SERESTA E "SALVE-SALVE" AOS BONS SERESTEIROS




De fato, uma das mais lindas tradições de nossa terra, que deve merecer todo nosso carinho e incentivo, sem dúvida alguma é a SERESTA. Não vai aqui qualquer incentivo no sentido da prática de “algazarras” e “esbórnias” que às vezes se transformam algumas tentativas de sair pelas ruas com o objetivo de se fazer uma seresta, mas que resultam em desconfortos e perturbação do sossego público, atitudes de péssimo gosto.
São memoráveis as participações de saudosas figuras de nosso “casting” como DICO FERNANDES, GATO MARTINS, TERESA DE ISAIAIS, TIMBA E PLÍNIO MACIEL, DONA NEIDE FREIRE, AGNALDO NEIVA, CUSTÓDIO E CANUTINHO RAMOS, DU DE AGENOR, TRISTÃO PINHEIRO, LOURIVAL CÉSAR, WAGNER, GABRIEL BORGES, GENTIL FERNANDES, ZÉ DE ALICE, ZÉ BRANCO, ELIAS DE LUCAS, DIMAS EVANGELISTA, ZÉ REMENDO, RODOLFO GOMES, JOÃO ARAUJO, MILITÃO, ZÉ DE MARIA LOURA, NOÉ CAMARGOS, ZÉ LEÃO, DR. VICENTE, JUQUINHA SILVA, WALMIR CUNHA, RODOLFINHO E JUVENATO COELHO, LUIZINHO DE LUIZ DE BRÁS, sem se falar no casal ISAIAIS/ ALAÍDE e muitos outros que deixaram um grande vazio no meio cultural de nosso município.
Contudo, para nossa felicidade, continuam na ativa e dando bons exemplos de cultura e bom gosto, no sentido de não deixarem morrer esta linda e saudável tradição, estão aí HERALDO E MARLUCE, SÉRGIO SILVA E ESPOSA, DIMAS BODÃO E GÉO BARROSO, NECO ALECRIM E DORINHA, EVANDDRO DUÍ, VANDA AMÉRICA, TONI CAITITU, ZÉ HENRIQUE BARBOSA, DONA TEREZINHA, RODRIGO ALMEIDA, VICENTINHO E CLETI, SINHÁ DE AUTORA, MENOSKA, ZARINHA DE JACU, MARLI LOURENÇO, STELA LEITE, GENINHA, STAËL LEITE, GILDETE NEPOMUCENO, TÉIA FREIRE, CHICO DE MARIA BARRIGUDA, MAURÍCIO ROXO, NININHO ALECRIM, RONAN, DR. GERALDO COELHO, DR. HORÁRIO E ESPOSA, DIM DA CAIXA E ESPOSA, ACHILES MACIEL E ESPOSA, ÁLVARO FREIRE E DIVA, JOÃO PAVÃO, PEDRO DA CEMIG e dezenas de cantores e instrumentistas que fazem de nossa comunidade um verdadeiro e constante ambiente de muita sonoridade e boas mensagens de alegria, cultura e felicidade, confirmando o velho conceito popular de que “QUEM CANTA SEUS MALES ESPANTA”. E vou mais além, no sentido de que “QUEM NÃO CANTA, DANÇA”. Portanto, que sejam constantes as nossas boas e sonoras SERESTAS que tanto bem fazem ao nosso convívio social e tantos benefícios trazem ao espírito e à divulgação de nossa cultura e tradições.
 

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ



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Para que houvesse essas procissões, que eram recorrentes em Minas Novas, em épocas assim, o saudoso vigário Cônego Barreiros, que era sacerdote culto, piedoso e ardoroso devoto do "Cristo Crucificado",  mandou que se colocassem cruzeiros de madeira, a partir da Igreja de São Francisco, em frente da Igreja do Rosário, na Gruta, na encruzilhada da estrada da Barragem, no Achará, na Cava Funda, no Espanta Moleque, no Tope e, dali em diante, de quilômetro em quilômetro, passando-se pela cabeceira do Bom Sucesso, indo ate uma capela rústica que ficava no Morro Redondo, próxima ao Ribeirão do Meio.
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Essas cruzes, pelo menos a maioria delas, viraram carvão ou perderam seus braços. E, como nos lembrava nossa saudosa Mãe, sem os braços não há como abraçar, benzer e abençoar.
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Nesse sentido, seria muito bom que se pensasse em reconstruir esse itinerário de penitência, recompor as cruzes e levarmos, até os pés de cada um desse símbolo cristão do Martírio de Jesus Cristo, as pedras de nosso pedido de perdão e a nossa fervorosa súplica pela bênção que, certamente, virá no formato da benfazeja chuva de que tanto estamos necessitados.
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Somente para recordar, no Calendário Romano o dia dedicado à Santa Cruz é 14 de setembro e esta data está próxima.
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Além das pedras, seria bom que se plantassem, ao redor da Cruz, algumas mudas de “saudades” e também de “esperanças” que devem, mesmo faltando água, serem irrigadas com nossas lágrimas.
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Exaltação da Santa Cruz
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Ícone russo da Festa da Exaltação da Santa Cruz por Gury Nikitin, 1680. Galeria Tretyakov, Moscou,Rússia.

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Esta festa é chamada em Grego de ψωσις το Τιμίου Σταυρο e em Latim de Exaltatio Sanctae Crucis (literalmente, "Exaltação da Santa Cruz"[nota 1] ). Em algumas partes da Comunhão Anglicana a festa é chamada Santo Dia da Cruz, um nome também utilizado por Luteranos. A celebração é às vezes chamada Festa da Cruz Gloriosa.[1]
No calendário litúrgico cristão há várias Festas relacionadas à Cruz, todas com a intenção de relembrar a crucificação de Jesus Cristo, evento central da fé, como diz o apóstolo São Paulo: "nós pregamos a Cristo crucificado, que é para os judeus, na verdade, uma pedra de tropeço, e para os gentios uma estultícia; mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus."[2] Enquanto a Sexta-Feira Santa é dedicada à paixão e Crucificação, a Festa da Exaltação da Santa Cruz, em 14 de Setembro, celebra a cruz como instrumento de salvação, fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio.
Santo André de Creta diz: "Celebramos a festa da cruz; por ela as trevas são repelidas e volta a luz. Celebramos a festa da cruz e junto com o Crucificado somos levados para o alto para que, abandonando a terra com o pecado, obtenhamos os céus. A posse da cruz é tão grande e de tão imenso valor que seu possuidor possui um tesouro."
Segundo a tradição, a Vera Cruz foi descoberta em 326 por Helena de Constantinopla, mãe do Imperador Constantino I, durante peregrinação à cidade de Jerusalém. A Igreja do Santo Sepulcro foi construída no local da descoberta, por ordem de Helena e Constantino. A igreja foi dedicada nove anos após, em 335, com uma parte da cruz em exposição. Em 13 de Setembro ocorreu a dedicação da igreja e a cruz foi posta em exposição no dia 14, para que os fiéis pudessem orar e venerá-la. Em 614 os persas invadiram a cidade e tomaram a cruz, que foi recuperada pelo Imperador Bizantino Heráclio em 628. Após um ano em Constantinopla, a cruz retornou ao Santo Sepulcro.
A Exaltação da Santa Cruz é a festa principal dos Cônegos Regulares da Ordem da Santa Cruz.[3]

 

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

SALÁRIOS ABSURDOS DOS JUÍZES





Texto do Marco Antonio Villa sobre os absurdos no Brasil. O Rio Grande do Sul já faliu.  A julgar pelo exemplo a seguir, o Brasil é a bola da vez.  Vai quebrar como a Grécia e outros que para lá estão caminhando.  É só questão de tempo.
SUPERIOR TRIBUNAL DE inJUSTIÇA - o descalabro com o nosso imposto

 A empobrecida e desmoralizada Grécia começou assim há dez anos.
Hoje está totalmente quebrada e colocam a culpa nas nações sérias  e organizadas que fizeram a besteira de sustentar o descalabro grego durante tantos anos.
Um jardineiro grego funcionário concursado do governo, recebia a nobre incumbência de cuidar de um jardim de 12m2. Para tanto subcontratava outros quatro gregos para auxiliares, todos funcionários comissionados e com belos salários, sempre com o aval e as bênçãos dos sucessivos governos e do povo grego que achava tudo muito interessante e justo.
Então porque o STJ com 33 ministros, não pode ter 2840 funcionários concursados, mais 1573  comissionados?
Não duvidem: o Brasil será a Grécia amanhã. Para aceitar esta afirmativa, imperdível o levantamento, logo abaixo!

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Publicado em O Globo
MARCO ANTONIO VILLA
 O Superior Tribunal de Justiça, que se auto intitulou “Tribunal da Cidadania”, foi uma criação da Constituição de 1988. 
É formado por 33 ministros. 
O STJ recebe pouca atenção do grande público.
O Supremo Tribunal Federal acaba ocupando todos os espaços.
Uma designação de um ministro para o STJ passa geralmente em branco; já o mesmo não ocorre com o STF. 
Em 2011 e 2013, examinei os gastos do STJ e fiquei estarrecido. 
O curioso é que todos os dados aqui apresentados estão disponíveis no site do STJ, mais especificamente no Portal da Transparência.
O último relatório de gestão anual disponibilizado é de 2013.
Os dados são estarrecedores. 
O orçamento foi de R$ 1.040.063.433,00! 
Somente para o pagamento de aposentadorias e pensionistas foram despendidos R$ 236.793.466,87, cerca de um quarto do orçamento.
Para os vencimentos de pessoal, foi gasta a incrível quantia de R$ 442.321.408,00. 
Ou seja, para o pagamento de pessoal e das pensões e aposentadorias, o STJ reservou dois terços do seu orçamento. 
Setembro é considerado o mês das flores. 
Mas no STJ é o mês do Papai Noel. O bom velhinho, três meses antes do Natal, em 2014, chegou com seu trenó recheado de reais. 
Somente a dois ministros aposentados pagou quase 1 milhão de reais. Arnaldo Esteves Lima ganhou R$ 474.850,56 e Aldir Passarinho, R$ 428.148,16 — os dois somados receberam o correspondente ao valor da aposentadoria de 1.247 brasileiros. 
A ministra Assusete Dumont Reis Magalhães embolsou de rendimentos R$ 446.833,87, o ministro Francisco Cândido de Melo Falcão de Neto foi aquinhoado com R$ 422.899,18, mas sortudo mesmo foi o ministro Benedito Gonçalves, que abocanhou a módica quantia de R$ 594.379,97. 
Também em setembro, o ministro Luiz Alberto Gurgel de Faria recebeu R$ 446.590,41. 
Em novembro do mesmo ano, a ministra Nancy Andrighi  - atualmente, presidente do Conselho Nacional da Magistratura - foi contemplada no seu contracheque com R$ 674.927,55, à época correspondentes a 932 salários-mínimos, o que — incluindo o décimo terceiro salário — um trabalhador levaria para receber 71 anos de labuta contínua. 
Nos dados disponibilizados na rede, é impossível encontrar um mês, somente um mês, em que ministros ou servidores — não exemplifiquei casos de funcionários, e são vários, para não cansar (ou indignar?) ainda mais os leitores — não receberam acima do teto constitucional. 
São inexplicáveis estes recebimentos. 
Claro que a artimanha, recheada de legalismo oportunista (não é salário, é “rendimento”), é de que tudo é legal.
Deve ser, presumo. Mas é inegável que é imoral. 
Em maio de 2015, o quantitativo de cargos efetivos era de 2.930 (eram 2.737 em 2014). 
Destes, 1.817 exerciam cargos em comissão ou funções de confiança (eram 1.406 em 2014). 
Dos trabalhadores terceirizados, o STJ tem no campo da segurança um verdadeiro exército privado: 249 vigilantes. 
De motoristas são 120. 
Chama a atenção a dedicação à boa alimentação dos ministros e servidores.
São 4  cozinheiras, 29 garçons, 5  garçonetes e 54 copeiros. 
Isto pode agravar a obesidade, especialmente porque as escadas devem ser muito pouco usadas, tendo em vista que o STJ tem 32 ascensoristas. 
Na longa lista — são 1.573 nomes em 99 páginas — temos pedagogas, médicos, encanadores, bombeiros, repórteres fotográficos, recepcionistas, borracheiros, engenheiros, auxiliares de educação infantil, marceneiros, jardineiros, lustradores e até jauzeiros (que eu não sei o que é). 
Para assistência médica, incluindo familiares, foram gastos, em apenas um ano, R$ 63 milhões de reais e mais R$ 4 milhões para assistência pré-escolar. (?)
Pela quantia dispendida em auxílio-alimentação — quase R$ 25 milhões — creio ser necessário um programa de emagrecimento de ministros e servidores. 
Mas os absurdos não param por aí. 
Somente para comunicação e divulgação institucional foram reservados mais de R$ 7 milhões de reais. 
E não será por falta de veículos que o STJ vai deixar de exercer sua atribuição constitucional. 
Segundo dados de 31 de janeiro de 2015, a frota é formada por: 
57 GM/Omega,
13 Renault/Fluence e
07 GM/Vectra, além de 68 veículos de serviço, perfazendo um total de 146 veículos novos. 
E como são 33 ministros, cada excelência tem, em média, à sua disposição, 4  veículos.
Como foi exposto, há 2.840 efetivos e mais 1.573 servidores que são terceirizados, perfazendo um total de 4.413, que já é um número absurdo para um simples tribunal, apenas um. 
Ah, leitor, não se irrite. Ainda tem mais gente. 
Segundo o relatório anual de 2013 (volto a lembrar que é o último disponibilizado) há mais 523 estagiários. 
Sendo assim, o número total alcança 4.936 funcionários! 
É raro uma Corte superior no mundo com os gastos e número de funcionários do STJ. 
Contudo este não é o retrato da Justiça brasileira. 
Onde a demanda é maior — como na primeira instância — faltam funcionários, o juiz não tem a mínima estrutura para trabalhar e está sobrecarregado com centenas de processos, além de — e são tantos casos — sofrer ameaças de morte por colocar a Justiça acima dos interesses dos poderosos. 
No conjunto não faltam recursos financeiros ao Judiciário. 
A tarefa é enfrentar, combater privilégios e estabelecer uma eficaz alocação orçamentária. 
Este dever não pode ser reservado somente aos membros do Poder Judiciário. 
Ele interessa a toda sociedade.
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Isto pode explicar, em parte, a falta de dinheiro para a saúde e educação. 


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