BLOG DE GERALDO MOTA (O BLOG DO LALAU) tem como objetivo divulgar a arte, o folclore, as notícias do cotidiano e as pontencialidades econômicas de toda região fanadeira. ESTA FOTO ACIMA É UMA HOMENAGEM A "ZÉ DE DURVAL", meu pai, que muito se orgulhava de ter sido "Rei do Rosário" e que me ensinou a valorizar o trabalho honesto, as tradições, o folclore, o artesanato, como verdadeiro exemplo de cidadania e de amor à cidade histórica de Minas Novas.
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
RODRIGO NOGUEIRA
Esse é um mineiro, forjado nas melhores tradições da região do Mucuri, verdadeiramente apaixonado pelas belezas das Alagoas.
Sem jamais abrir mão de suas raízes, fincadas na religiosidade de uma terra abençoada por Nossa Senhora dos Anjos, é ele um grandc exemplo de profissionalismo, de competência e de compomisso social com o povo que o acolheu e que aprendeu a valorizá-lo como um grande batalhador a serviço de MACEIÓ, na sua venturosa trajetória de cidade-pólo do turismo nordestino.
RODRIGO, esse jovem batalhador que merece todo nosso carinho, de passagem pela capital mineira, honra-nos com a sua visita e logo estará seguindo para sua terra natal, a querida cidade de Itambacuri, onde irá cumprir uma concorrida agenda, neste final de ano, de um filho ilustre a mais de cinco anos distante, cheio de saudades daquela cidade tão acolhedora, onde uma multidão de parentes e amigos o esperam com muita alegria e justa consideração.
No quadro abaixo, conheça um pouco do trabalho dessa grande instituição que engrandece o Estado de Alagoas:
ASSOCIAÇÃO PESTALOZZI DE MACEIÓ
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
François Hollande - essa MODA PRECISA PEGAR AQUI NO BRASIL
François Hollande
ACESSE o BLOG DE GERALDO MOTA
domingo, 9 de dezembro de 2012
APOSENTADOS : ADIVINHEM A ÚLTIMA....... MAIS UMA DE MENSALÃO !bandalheira
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A SAUDADE NÃO SIGNIFICA QUE ESTAMOS LONGE,MAS QUE UM DIA JÁ ESTIVEMOS JUNTOS .
ACESSE o BLOG DE GERALDO MOTA
ALBERT EINSTEIN, OSWALDO CRUZ, SÃO LUIZ, SAMARITANO, SANTA CATARINA..ETC
PLANO EMPRESARIAL A PARTIR DE 1 TITULAR + 1 DEPENDENTE!!! Caso não consiga visualizar a imagem abaixo, utilize este link
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sábado, 8 de dezembro de 2012
ADEVOGADOS!!!
(ISSO É O NOSSO BRASIL ... PENA QUE UMA GRANDE PARCELA DA POPULAÇÃO NÃO TEM ACESSO A ESSE TIPO DE INFORMAÇÃO ... INFELIZMENTE!!!)
NÃO DEIXE DE ASSISTIR ATÉ O FIM !
Desculpem-me meus queridos alunos, mas é muito importante para todos nós. É só clicar no site.
Escute o que Luiz Carlos Prates diz da importância da língua portuguesa!!!
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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
UM DOS SHOWS MAIS CAROS DO MUNDO
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
RESPOSTA DE UM MINEIRO AO PEDIDO DE CARIOCAS NO "VETA DILMA"SOBRE OS ROYALTIES DO PETRÓLEO ]
PAJÉ BOTOCUDO
VETA DILMA.
Se você concordou: espalhe essa mensagem.
Assino embaixo.
Meireles Meireles Jr Meireles
Brasileiro, Mineiro acima de tudo.
domingo, 2 de dezembro de 2012
TERESA DE ISAIAS
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
LIVRO "O CHEFE" - EM PDF
Se não leu, aproveite a oportunidade e verá quem é, de fato, Seu chefe!!
LIVRO - O CHEFE - em PDFAproveitem que é de graça. São 457 paginas. Cada página,que lemos, ficamos mais estarrecidos...
Ontem, era ficção ou mesmo calúnia, hoje é realidade.
"O CHEFE", O LIVRO QUE O PT ABAFOU COM A MÁQUINA GOVERNAMENTAL.
O LIVRO QUE O LULA TEMIA, VOCÊ ESTÁ RECEBENDO GRATUITAMENTE. GRAÇAS À INTERNET.
REPASSE ESTA MENSAGEM PARA O BEM DO BRASIL.
DE AUTORIA DE "IVO PITARRA", O LIVRO DESCREVE O MAIOR ANTRO DE CORRUPÇÃO QUE O MUNDO JÁ TEVE NOTÍCIA.
A MALETA
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CURTO E VERDADEIRO
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ANTIGO CONTRATO DE COMODATO QUE BENEFICIOU O REFLORESTAMENTO NA REGIÃO DE MINAS NOVAS
Mesmo assim a produção agrícola, eventualmente transformada em sua base econômica, vê-se tolhida e prejudicada pela falta de apoio administrativo, de incentivos de crédito, de assistência técnica adequada e de políticas públicas em real sintonia com a realidade e com as peculiaridades da região, bem como à administração carece de uma visão sistêmica para desenvolver programas estruturantes e eficazes com foco na questão fundiária e na necessidade de implantação de ações compensatórias para minimizar o impacto gerado pelo fiasco chamado de "reflorestamento".
O aprofundamento da questão fundiária no município (assim como nos demais municípios da região) já não pode mais ser evitado e o tema não pode continuar sendo negligenciado e sendo tratado com displicência como vem ocorrendo, pois o pequeno produtor está cada vez mais ficando confinado nas beiras das chapadas, sitiado no deserto verde formado pelos eucaliptos e ali relegado injustamente ao abandono, à carência de todo recurso e à falta de qualquer perspectiva de retomada das suas atividades dentro dos padrões culturais que foram agredidos a partir da chegada dos tratores e das correntes de arrasto pesadas que, em comboio agrediram a cidadania, tiraram-lhe a dignidade e a cultura de seu povo, desestabilizando e massacrando a todos, ferindo de morte o núcleo familiar e a base em que se sustentava a própria existência autônoma do município.
Os grandes maciços das chapadas e dos cerrados foram ocupados indiscriminadamente pelas plantações de eucaliptos, para produção de carvão vegetal que é um dos componentes do aço produzido pela empresa multinacional ARCELOR MITTAL S.A. (sucessora da ACESITA), conglomerado econômico que prefere, para a produção de carvão, classificá-la como "atividade rural", denominação genérica de reflorestamento, com a qual não se pode concordar de vez que a mesma se configura como atividade-meio no processo de se chegar à atividade-fim que é a siderurgia. E na obtenção do produto final, que é a riqueza industrial, configura-se o carvão vegetal tão importante e necessário como o minério de ferro, e daí a necessidade de também se reverem os critérios para que essa nossa região possa receber seus direitos participativos como os "royalties" em pé de igualdade com as cidades localizadas no Vale do Aço que são as únicas beneficiadas, por força deste injusto critério atual que exclui os municípios totalmente invadidos pelos eucaliptos.
O que vem ocorrendo, desde o inicio das atividades dessa empresa na região, é um desflorestamento (eliminação da flora nativa, que era admirável!) a favor de uma expansão industrial com a derrubada radical de uma grande floresta nativa e de toda sua biodiversidade que, somente a título de esclarecimento trata-se do conjunto vital onde o homem compõe a natureza como um elemento do reino animal em constante sintonia com o vegetal e o mineral, este universo que tinha todas as particularidades e características de uma floresta de transição da Mata Atlântica para o Cerrado, quando foi introduzida em seu lugar uma monocultura de grande ciclo produtivo, sabidamente agressiva ao solo e aos mananciais e que carece de pouca participação da mão de obra humana, limitando sobremaneira a possibilidade de geração de emprego e de renda, pelo menos da forma econômica e socialmente justa conforme o que foi prometido e empenhado como a contrapartida, jamais observada e respeitada, que seria o benefício da população local.
Antes, nesses imensos maciços e espigões era praticada uma pecuária rudimentar, mas já sedimentada e eficientemente adaptada ao meio, que se consistia na criação de animais em regime de "larga" em que não havia a necessidade de maiores preocupações com o manejo da terra, pois esta era um bem comum ao qual não se agregavam benfeitorias fixas, ao tempo que também não havia qualquer tipo de agressão que pudesse colocar em risco seus valores naturais no conjunto dos interesses grupais.
Dessa forma de atividade agropecuária em que a terra não tinha valor como capital, pois representava apenas um ingrediente natural do trabalho, pois existia em abundância e disponibilidade assim como a água, o ar e a vegetação estes que são os elementos igualmente dados de graça pela natureza ao sertanejo aqui mais conhecido como campeiro, roceiro, catingueiro ou groteiro a quem preocupavam apenas as tarefas de apascentar seus animais que viviam soltos, pacificamente em comum com os rebanhos pertencentes às diversas famílias enquanto todos iam desenvolvendo paralelamente outras atividades artesanais, sociais e comunitárias que lhes rendiam e lhes permitiam uma vida digna, dentro de padrões específicos, bem definidos, os quais foram, de repente, arrebatados e violentamente impedidos de usufruir pela incúria e pela ganância do invasor escudado e tutelado oficialmente pelo poder econômico e governamental.
Eram essas terras quase que em sua totalidade pertencentes aos sucessores hereditários de antigas propriedades onde, no passado não muito distante, existiam extensas plantações de cana e de algodão além da exploração de minérios através de concessões que davam direito de posse aos permissionários nas respectivas áreas de abrangência dessa atividade.
Ora, daí se depreende que essas mesmas glebas eram propriedades de alguém e que, no mínimo, constituíam-se como direito dos herdeiros que se sucederam e que por força da lei teriam que ser chamados para integrarem-se à lide numa eventual ação de desapropriação judicial ou de anexação desses bens ao patrimônio público.
O que ocorreu, porém, ao arrepio da lei e em flagrante desrespeito ao direito de terceiros foi a equivocada classificação, por parte do governo estadual (através da RURALMINAS) e da composição mancomunada dos políticos locais com as autoridades judiciais, que via do esbulho, da invasão e da grilagem incentivada, passaram a sustentar a falsa condição de serem essas mesmas glebas áreas rurais, de terras devolutas, as quais se permitiram que fossem arrecadadas como tal, para serem, ato contínuo, transferidas e entregues, de mãos-beijadas, para a ACESITA (hoje ARCELLOR MITTAL S.A.), através de um polêmico e estapafúrdio contrato de comodato cujo prazo de validade se renova e vai-se arrastando indefinidamente.
Com a ocupação dessas terras, através de processos fraudulentos de toda ordem, o espaço imenso dos campos de criar foi ocupado pela vegetação agressiva e exótica do eucalipto e os desamparados camponeses viram-se, do dia para a noite, privados daquela atividade milenar, quase que mecânica - rotineira e imperceptível - que representava a sua eterna fonte de subsistência: O amanho da terra e o pastoreio de criação de animais.
Cada ruralista de toda essa região (e no universo da população representava mais de 70%) por mais pobre e sem recursos que fosse, ele tinha sempre em volta de sua casinha um bom quintal com pomar, horta, galinheiro, chiqueiro, plantações periódicas de roças como as de milho, feijão, arroz de sequeiro, mandioca, algodão herbáceo, mamona, urucum e amendoim.
Com o patrocínio de políticos renomados da região, inclusive com o beneplácito e o empenho do já falecido senador biônico MURILO BADARÓ, ex--ministro no período ditatorial, filho da cidade de Minas Novas, implantou-se no Vale do Jequitinhonha, mais precisamente nos municípios de Minas Novas, Turmalina, Veredinha, Leme do Prado, Chapada do Norte e José Gonçalves de Minas, a "Reforma Agrária" ao contrário, ou seja, acabou-se com os minifúndios que beneficiavam dezenas de milhares de trabalhadores para implantar-se o latifúndio, o maior talvez em todo o território nacional.
Até a chegada do eucalipto a maior parte das famílias rurais contava com uma estrutura edificada com o sacrifício de várias gerações, de recursos não materiais, mas culturais, e de alguma organização primária através da qual mantinham expedientes próprios para o desenvolvimento produtivo de bens e para manter a fundação de lavouras perenes de café, de cana-de-açúcar, de banana, de laranja, de abacaxi e de marmelo, o que lhes permitiam uma indústria artesanal constante e regular de rapadura, açucar-mascavo, merendê, compotas e doces secos, além da marmelada, da geleia, do chouriço, do sabão, do queijo, da manteiga e do requeijão que abarrotavam as feiras de nossos mercados regionais.
Nas grotas, nas vazantes e nas terras mais baixas plantavam-se alho, cebola, repolho e outras espécies de cultivares como o algodão arbóreo com o qual se permitia o trabalho da tecelagem através da arte e da existência de vários teares que abasteciam a região com a baeta, com o tecido-cru e com as vistosas cobertas de pavios coloridos que encantavam os enxovais, além do cultivo do fumo em rama, na região do Setúbal, que movimentava intensamente o comércio do tabaco.
Todos esses agricultores, nos campos de criar, nos chapadões, nas veredas e nas caatingas tinham soltos seus animais de serviço, os bovinos de engorda e suas vacas pé-duro que lhes garantiam a tração, o transporte, o fornecimento de carne e de leite durante todo o ano
Também havia a disponibilidade do mel silvestre e a possibilidade da caça e da pesca segundo o costume herdado dos antepassados índios e caboclos de uma época não muito distante, pois no próprio meio rural onde viviam ainda existiam vários remanescentes de tribos e de quilombolas.
A vida natural, os costumes milenares e suas sadias tradições permitiam uma simbiose completa do homem com a terra.
A cada estação do ano, eram comuns as safras espontâneas e fartas de maracujá, de murtas, de mangabas, de araçás, de cajuís, de gabirobas, de muricis, de ananás, de jatobás, de micuibas, de buritis, de macaúbas, de catolés e tantas outras espécies de frutas silvestres nativas, cocos oleosos, raízes, tubérculos, resinas, folhas comestíveis, ervas naturais, plantas medicinais e da maior utilidade e serventia no uso caseiro como as contas, as bagas, as cabaças, os caniços e as plumas, além do Pequizeiro, aquela que era a árvore sagrada do sertanejo.
A precipitação pluviométrica era harmonizada e as águas eram abundantes e límpidas, sem a atual agressão do agrotóxico.
Os barreiros forneciam de graça o adobe, os tijolos e as telhas para a construção das casas.
Os capões de mato e as capoeiras eram livres para o fornecimento de varas para os galinheiros e chiqueiros, da lenha para o fogão da cozinha, o forno do terreiro, a fornalha do engenho e para o aquecimento da noite; das madeiras necessárias na construção de moradias; das tábuas para o fabrico de móveis, ferramentas e até mesmo do caixão para o defunto.
Hoje a vida do roceiro (ou seria a morte?) é movida pelo gás dos botijões, pelo leite da caixinha longa-vida, pela água da COPASA, pela luz da CEMIG, pelos 35% dos impostos sobre o feijão e a farinha, do aluguel escorchante, da passagem no transporte ruim e de todas as adversidades que existem dentro de um contexto injusto que lhe acenou, enganosamente, com a possibilidade de um salário-mínimo e tantas outras ilusões e fantasias que transformaram os groteiros em bóias-frias, os lavradores de suas próprias terras em trabalhadores rurais (TR), dos vaqueiros em mendigos, dos ruralistas em sem-terras, das mulheres e das crianças em escravos de carvoeiras, das inocentes mocinhas da roça em prostitutas e dos rapazes caipiras em pivetes, trombadinhas, aviões de boca de fumo, flanelinhas, camelôs e outras infelizes espécies que se multiplicam nos guetos e favelas.
O "reflorestamento" tirou o leite das crianças pobres, a carne do almoço domingueiro, o aboio alegre do vaqueiro, o calor da noite do roceiro, o fogo da cozinha cabocla, acabou com a doçura das frutas silvestres, espantou os animais, mandou para as favelas o futuro da cidade pequena e matou no coração a vida daquele cuja existência estava umbilicalmente ligada à natureza.
Onde jamais houve fome, mesmo com a insistente falácia criada pela propaganda do governo que se implantou na mídia com o nome de "Vale da Miséria", na região de Minas Novas este flagelo social só passou a ser conhecido a partir da chegada da Acesita.
Veja os dados que podem ser conferidos na internet:
APERAM |
A Aperam foi criada a partir do desmembramento da divisão de Inox do grupo ArcelorMittal, em janeiro de 2011. A empresa é um player global em aços inoxidáveis, elétricos e especiais, com vendas em mais de 30 países e 11.000 empregados. Possui 30 escritórios de vendas em todo o mundo com suporte ao cliente e 19 Centros de Serviços, incluindo 10 plantas e instalações de transformação (incluindo Tubos). O negócio é organizado em três divisões: Aços Inoxidáveis & Elétricos; Serviços & Soluções; Ligados & Especiais (Specialties). |
APERAM SOUTH AMERICA |
A planta industrial brasileira – agora rebatizada de Aperam South America - completa 67 anos de existência no Brasil em 2011, tendo sua origem na então Acesita. Trata-se da única produtora integrada de aços planos inoxidáveis e elétricos da América Latina. Líder no mercado brasileiro, com participação superior a 70%, a companhia também produz aços ao carbono especiais e exporta sua linha de produtos para cerca de 50 países.
No Brasil, sua usina, localizada na cidade de Timóteo (MG), no Vale do Aço, a 200 km de Belo Horizonte, tem capacidade de produção de 860 mil toneladas anuais de aço líquido. Além da usina em Timóteo e da sede nacional, localizada em Belo Horizonte, a Aperam South America conta com a parceria de outras divisões do Grupo Aperam no Brasil, como a Aperam Service & Solutions, com unidades de distribuição em São Paulo, Caxias do Sul (RS) e Campinas, além das unidades de fabricação e distribuição de tubos em Ribeirão Pires e Sumaré.
No total, a Aperam South America conta com 2,4 mil empregados e também tem expertise exclusiva para produção de aços GNO (grão não orientado) e GO (grão orientado) para hidrelétricas e linha branca.Aperam South America abre as inscrições para realização do Estágio Curricular para 2013, tendo o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) como Agente de Integração. Como se deve observar, nenhuma referência às atividades desenvolvidas nas áreas produtoras do carvão vegeral, no Vale do Jequitinhonha. |
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Danuza lamenta que todos possam ir a Paris ou NY
Amigos, o texto é um pouco longo, mas, vale a pena lê-lo. É uma pequena mostra do que vai pela cabeça da nossa elite.Danuza lamenta que todos possam ir a Paris ou NY
Ser rico perdeu a graça, segundo a colunista; seu artigo deste domingo é um retrato da elite brasileira, que busca o prazer aristocrático e não se conforma com a ascensão social do resto; "Ir a Nova York já teve sua graça, mas, agora, o porteiro do prédio também pode ir, então qual a graça?", indaga...Em Tóquio, presidentes de empresas varrem a calçada das ruas onde moram. Em Manhattan, banqueiros usam o metrô para ir ao trabalho. Em Berlim, cada vez mais, os ricos rejeitam ser proprietários. Em Paris, o que distingue a elite é o conhecimento.
No Brasil, no entanto, aqueles que estão no topo da pirâmide precisam ser diferentes, especiais, exclusivos, aristocráticos. Prova disso é o artigo de Danuza Leão, publicado neste domingo, na Folha de S. Paulo.
Ela afirma que ser rico perdeu a graça, porque hoje, numa ida a Paris ou Nova York, periga-se dar de cara com o porteiro do seu prédio. Resumindo, o que a elite brasileira mais deseja é a desigualdade ou a volta aos tempos de casa grande e senzala. Leia:
Ser especialDanuza Leão
Afinal, qual a graça de ter muito dinheiro? Quanto mais coisas se tem, mais se quer ter e os desejos e anseios vão mudando --e aumentando-- a cada dia, só que a coisa não é assim tão simples. Bom mesmo é possuir coisas exclusivas, a que só nós temos acesso; se todo mundo fosse rico, a vida seria um tédio.Um homem que começa do nada, por exemplo: no início de sua vida, ter um apartamento era uma ambição quase impossível de alcançar; mas, agora, cheio de sucesso, se você falar que está pensando em comprar um com menos de 800 metros quadrados, piscina, sauna e churrasqueira, ele vai olhar para você com o maior desprezo --isso se olhar.Vai longe o tempo do primeiro fusquinha comprado com o maior sacrifício; agora, se não for um importado, com televisão, bar e computador, não interessa --e só tem graça se for o único a ter o brinquedinho. Somos todos verdadeiras crianças, e só queremos ser únicos, especiais e raros; simples, não?Queremos todas as brincadeirinhas eletrônicas, que acabaram de ser lançadas, mas qual a graça, se até o vizinho tiver as mesmas? O problema é: como se diferenciar do resto da humanidade, se todos têm acesso a absolutamente tudo, pagando módicas prestações mensais?As viagens, por exemplo: já se foi o tempo em que ir a Paris era só para alguns; hoje, ninguém quer ouvir o relato da subida do Nilo, do passeio de balão pelo deserto ou ver as fotos da viagem --e se for o vídeo, pior ainda-- de quem foi às muralhas da China. Ir a Nova York ver os musicais da Broadway já teve sua graça, mas, por R$ 50 mensais, o porteiro do prédio também pode ir, então qual a graça? Enfrentar 12 horas de avião para chegar a Paris, entrar nas perfumarias que dão 40% de desconto, com vendedoras falando português e onde você só encontra brasileiros --não é melhor ficar por aqui mesmo?Viajar ficou banal e a pergunta é: o que se pode fazer de diferente, original, para deslumbrar os amigos e mostrar que se é um ser raro, com imaginação e criatividade, diferente do resto da humanidade?Até outro dia causava um certo frisson ter um jatinho para viagens mais longas e um helicóptero para chegar a Petrópolis ou Angra sem passar pelo desconforto dos congestionamentos.Mas hoje esses pequenos objetos de desejo ficaram tão banais que só podem deslumbrar uma menina modesta que ainda não passou dos 18. A não ser, talvez, que o interior do jatinho seja feito de couro de cobra --talvez.É claro que ficar rico deve ser muito bom, mas algumas coisas os ricos perdem quando chegam lá. Maracanã nunca mais, Carnaval também não, e ver os fogos do dia 31 na praia de Copacabana, nem pensar. Se todos têm acesso a esses prazeres, eles passam a não ter mais graça.Seguindo esse raciocínio, subir o Champs Elysées numa linda tarde de primavera, junto a milhares de turistas tendo as mesmas visões de beleza, é de uma banalidade insuportável. Não importa estar no lugar mais bonito do mundo; o que interessa é saber que só poucos, como você, podem desfrutar do mesmo encantamento.Quando se chega a esse ponto, a vida fica difícil. Ir para o Caribe não dá, porque as praias estão infestadas de turistas --assim como Nova York, Londres e Paris; e como no Nordeste só tem alemães e japoneses, chega-se à conclusão de que o mundo está ficando pequeno.Para os muito exigentes, passa a existir uma única solução: trancar-se em casa com um livro, uma enorme caixa de chocolates --sem medo de engordar--, o ar-condicionado ligado, a televisão desligada, e sozinha.E quer saber? Se o livro for mesmo bom, não tem nada melhor na vida.
Quase nada, digamos.
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