segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

JANTINHA



Pra começar bem a semana. Putz!
   Esta é de doer....
 A pergunta foi: qual a função do apóstrofo?
 (Pra quem não se lembra, apóstrofo é aquele "risquinho" que serve pra suprimir vogais entre duas palavras.... Ex: caixa d'água)

 E a resposta (imperdível) merece um troféu:
 

geraldo mota
http://geraldomotacoelho.blogspot.com/

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

MACONHA: NÃO À LEGALIZAÇÃO DESSA DROGA.


MARISA LOBO <noreply-comment@blogger.com>
Data: 25 de fevereiro de 2011 20:59
Assunto: [BLOG DE GERALDO MOTA] Novo comentário em MACONHA: NÃO À LEGALIZAÇÃO DESSA DROGA.
Para: geraldomotacoelho@gmail.com


MARISA LOBO deixou um novo comentário sobre a sua postagem "MACONHA: NÃO À LEGALIZAÇÃO DESSA DROGA":

é isso mesmo, vamos nos unir contra a legalziação da maconha, sigam o blog oficial da campanha contra a legalização da maconha , precisamos nos unir em favor da família semana que vem já temos nosso site, todo podem colaborar, vamos lutar pelo bem de nossa famílias
maconhanao.blogspot.com



CÃO FOFOQUEIRO

O CÃO FOFOQUEIRO

Um rapaz maranhense vai para os Estados Unidos para cursar a Universidade, mas já na metade do 1° semestre acaba o dinheiro que o pai lhe deu. 
Aí ele tem uma idéia brilhante. Telefona ao pai e sai com esta:
- Pai, você não pode acreditar nas maravilhas da moderna educação neste país. Pois não é que aqui eles tem um curso para ensinar os cachorros a falar?
O pai, um sujeito simplório, fica maravilhado:
- E como é que eu faço para que aceitem o Rex aqui de casa?
- É só mandar ele para cá com U$5.000 que eu faço a matrícula.

E o pai, é claro, cai na conversa, e segue a orientação do filho. 
Passados mais alguns meses, o rapaz torra a grana e liga outra vez:
- E daí, meu filho? Como vai o Rex?
- Fala pelos cotovelos, pai. Mas agora abriram outro curso aqui, para os cachorros aprenderem a ler.

- Não brinque! E podemos matricular o Rex?
- Claro! Mande-me U$ 10.000 e deixe comigo!
E o velho, mais uma vez, manda o dinheiro.
O tempo vai passando, o final do ano vai chegando, e o rapaz se dá conta que vai ter que explicar
O cachorro, é claro, não fala uma palavra, não lê porra nenhuma, enfim, continua como sempre.
Sem nenhuma consideração, solta o pobre bicho na rua e pega o avião de volta para casa.
A primeira pergunta do pai não podia ser outra:
- Onde está o Rex? Comprei uma revista sobre animais em inglês, para que ele leia para mim.
- Pai, você não imagina... Já tinha tudo pronto para a viagem de volta, quando vi o Rex no sofá, lendo o New York Times,como fazia todas as manhãs. E aí ele me saiu com esta:
- Então, vamos para casa... Como será que está o seu velho? Será que ainda continua comendo aquela viúva que mora na casa da frente?

E o pai, mais do que rapidamente:
- Mas que cachorro lazarento... espero que você tenha metido uma bala nesse filho da puta, antes que ele venha falar com tua mãe!
- Mas é claro, pai. Foi o que eu fiz!
- É assim que se procede, filho! ...

Dizem que o rapaz se formou com louvor, e tornou-se um político de renome, lá no Maranhão, é chamado de José...mas, pra sua infelcidade, é mais sarnento que um chachorro da peste.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

ALGODÃO - O OURO BRANCO DAS MINAS NOVAS

ALGODAO DE MINAS NOVAS
Concessa Vaz de Macedo

O algodão:

A produção de tecidos de algodão, no século 19, confundia-se com o vaivém das tropas de burros carregadas de produtos para a Corte, entre os quais, e expressivamente, os fardos de algodão e de tecidos dessa fibra, tão bem registrados pelos viajantes que por Minas passaram.

As tropas de burros tornaram-se um distintivo do século 19. Não só eram numerosas como enormes eram as distâncias a serem percorridas para transacionar a produção do mineiro. Tamanhas distâncias, em vias acidentadas e pessimamente conservadas, antigas picadas criadas pelos índios, parecem não ter constrangido os tropeiros, eles próprios proprietários ou filhos dos mesmos, senão seus agentes, intermediários ou marchantes.

As mulas cargueiras levavam para o Rio de Janeiro – o maior pólo de atração dos produtos mineiros da época – uma quantidade colossal de mercadorias. Em 1817, “O mais importante artigo de comércio que os mineiros para aqui trazem é o algodão bruto; mas, além disso, também considerável quantidade de tecido de algodão grosseiro, para a roupa dos escravos negros e para exportação ao Rio Grande do Sul e Buenos Aires, vindo sobretudo das
Comarcas de Sabará e São João del Rei; também queijos, toucinhos e tijolos de marmelada são conduzidos pelas tropas de Minas Gerais” (Spix e Martius, 1981, p. 79).

John Mawe, um dos primeiros viajantes estrangeiros a aportar no Brasil no início do século 19, já havia se referido ao algodão de Minas Novas como “igual em brancura e finura ao de Pernambuco, sendo transportado em lombo de burros ao Rio de Janeiro”, em grandes tropas (1978, p. 163). Alguns anos depois, os mesmos Spix e Martius supra citados referiram-se a essa fibra nos seguintes termos:

A maior quantidade desse artigo vai para o Rio de Janeiro, praça que é suprida exclusivamente por Minas Novas. Depois do algodão de Pernambuco é o de Minas Novas o mais apreciado no Brasil. Negociantes estrangeiros, através de seus agentes franceses e ingleses, vão a Minas Novas comprar enormes partidas de algodão para suas firmas” (op.cit., p. 50).

As plantações de algodão constituíam a riqueza da região de Minas Novas, cuja sede era a Vila de Fanado. O naturalista francês Saint-Hilaire, que por aqui esteve por um longo e prolongado período, observou nessa vasta região, em 1816, a existência da zona das caatingas, quente e elevada, a mais adequada para o cultivo do algodão. Situada às margens do Araçuaí e entre este último rio e o Jequitinhonha, [possui] terra leve, acinzentada e um tanto arenosa [que tanto] convém ao algodoeiro; por isso, essa planta é geralmente cultivada na região, e é ela que constitui sua riqueza (...) As paróquias de Vila do Fanado, Água Suja, São Domingos, Chapada, e, finalmente a Sétima Divisão, produzem-no em grande quantidade” (1975, p. 193-194).

O valor mercantil dessa planta pareceu ao naturalista igualmente notável: “Os comerciantes conhecem hoje em dia a boa qualidade do algodão de Minas Novas, e é cotado nas bolsas comerciais como o de Pernambuco (op.cit., p. 236). A boa reputação dessa fibra mantinha-se viva pelos meados do século, e sobre as terras de Minas Novas recaía o destaque: “A região de Minas Novas é uma região das caatingas, muito apropriada à cultura do algodão. Uma parte da colheita é empregada na própria região [da Vila do Fanado, em 1836], para a fabricação de panos e cobertas. O algodão exportado é posto em uma espécie de saco, chamado broacas ou bruacas, feito de dois couros de boi presos um ao outro por tiras igualmente de couro.” (d’Orbigny, 1976, p. 132).

Planta tropical e subtropical, sua fama parece ter durado ainda muito, pois, Burton, viajando do Rio de Janeiro à Mina do Morro Velho, não deixou de expressar sua admiração por aquela. Referiu-se, todavia, ao algodão das Gerais, aquele que emana dessa região montanhosa: “já em 1862, a Exposição de Londres mostrou que esta região supera todas as outras no fornecimento do algodão que nossos fabricantes tanto procuram” (1976, p. 24).

Nas redondezas de Santa Luzia, em viagem de canoa até o Atlântico, o referido viajante inglês notou novidades nas espécies de algodoeiro em 1867:

“[Na fazenda visitada] A planta era, em sua maioria, herbácea; sua semente foi introduzida recentemente, mas ainda persiste o tipo brasileiro, que, depois de alguns anos, transforma-se em uma árvore de cinco metros de altura, da grossura do braço de um homem, luxuriante folhagem, flores amarelas-avermelhadas e com forte fio de mediana qualidade, apresentando tamanho moderado, sementes nuas e pretas. É o Gossypium arboreum de que falam os viajantes deste Império, o correspondente mais próximo do algodão-da-índia, de flores vermelhas, semente verde e pequena qualidade”
(op.cit., 1977, p. 25).

Foi da felpa vegetal desse gênero da família das malváceas (Gossypium) que as fiandeiras e tecedeiras mineiras, livres e escravas, mas sobretudo livres em sua maioria, produziram o chamado Pano de Minas.

 O descaroçamento do algodão:

Depois de colhido o algodão, um tedioso processo feito à mão, desde que nem todos os capulhos amadurecem ao mesmo tempo, as fibras se apresentam emaranhadas e cheias de impurezas, além dos caroços ou sementes, o que dificulta a fiação imediata. O primeiro procedimento consiste em retirar as sementes do algodão.

Na Índia, célebre por seus tecidos finíssimos de algodão – as renomadas musselinas que ainda cruzam os mares de hoje, um pequeno implemento era usado, consistindo de dois rolos ou cilindros de madeira, um deles contendo cinco ou seis fendas ou ranhuras, que girando em direção oposta um ao outro faziam expelir as sementes aí inseridas com os chumaços de algodão.

Um instrumento similar era utilizado no Brasil mesmo antes da expansão da produção mineira no século 19. É possível que tenha chegado até nós através dos árabes que ocuparam a Península Ibérica nos séculos 8 e 9 de nossa era.

Renomados produtores de tecidos de algodão levaram consigo essa e outras indústrias de elevado padrão.
  
Descaroçadores do tipo indiano foram observados em Minas por um número de viajantes. Em 1824, visitando uma fazenda nos arredores de Santa Luzia, Langsdorff, cônsul da Rússia, deparou-se com um implemento dos mais simples e antigos:

“Dois cilindros de madeira sobrepostos. As crianças enviadas para o
trabalho grosso são empregadas nessa atividade, onde são muito úteis. O capitão não quer saber de descaroçadores de cilindros de ferro movidos a água, pois eles esquentam muito rápido, queimam o algodão e produzem fio quebradiço” (1997, p. 166).

Transcorrido quase meio século, Burton descreveu o mesmo descaroçador em visita ao departamento de fiação e tecelagem da Mina do Morro Velho:

“A semente é removida da penugem por uma “charkha”, um verdadeiro brinquedo, dois pequenos cilindros de madeira lisa e muito dura, com cerca de 30 centímetros de comprimento, da espessura de um cabo de vassoura, ajustados em uma armação diminuta e movidos em direção contrária, por meio de guinchos (há muitas variedades de roda, e muitos têm apenas um guincho). Estes são movidos por duas crianças, enquanto uma terceira coloca o algodão, que passa entre os rolos e sai limpo. Vi, depois, um
melhoramento introduzido nessa rude e venerável máquina manual: uma roda hidráulica, manobrada por meio de polias e faixas, com oito jogos de cilindros, cada um dirigido por um escravo, limpava 48 quilos de algodão por dia.

Acrescentando-se um alimentador para introduzir o algodão, um descarregador para removê-lo e um ventilador para transportar a penugem, duas mãos podem fazer o trabalho de oito” (op.cit., 1976, p. 210-211).

Descaroçadores de algodão movidos a água não eram  desconhecidos, embora reduzidos em número. Tudo indica que implementos desse tipo se concentravam onde quer que quedas d’água, ou mesmo correntes, o permitissem.

Embora os “brinquedos” manuais exigissem mais tempo e trabalho braçal, mesmo que infantil, parece que além de preservarem melhor as delicadas fibras do algodão, como afirmava o capitão-fazendeiro visitado por Langsdorff, tinham a propriedade de serem extremamente práticos – leves, portáteis, fáceis de fazer e de operar; qualidades não desprezíveis. De um lado, contemplavam os habitantes de regiões não regadas, de outro, aqueles sem pouso fixo porque desprovidos de propriedade.

E eram muitos os que perambulavam pelas terras de Minas...

Alguma adaptação para economizar tempo de trabalho não era rara ocorrência. Com efeito, um exemplo dessa tentativa foi observado por Saint-Hilaire muito mais cedo, em 1817, quando de sua visita a Sucuriú na região do rio Araçuaí:

“Um dos principais fabricantes da povoação do Sucuriú se servia de uma corrente de água para fazer mover ao mesmo tempo várias pequenas máquinas (...) e que servem para separar o algodão de suas sementes. Ao eixo de uma roda exterior e vertical estava preso, no interior da casa de engenho, um tambor de quatro pés de diâmetro, pelo qual se passavam várias cordas. As pequenas máquinas de descaroçar o algodão, (...) em vez de terminar por uma manivela, cada cilindro encaixava sua extremidade em uma pequena roda plena, de cerca de quatro dedos de diâmetro, colocada para fora dos montantes. Em cada uma dessas rodas passava uma corda que
vinha do tambor, e quando este girava, fazia mover em sentido contrário as duas rodas e, por conseguinte, os cilindros; o algodão se limpava” (1975, p. 228).

Cabe salientar, ademais, que os descaroçadores pequenos, manuais,
operados por crianças prescindiam do ferro, importado por longo tempo antes que as jazidas desse minério fossem exploradas economicamente em Minas Gerais.

Caro, face à madeira, tornava-se proibitivo para a maioria da gente. Depois de descaroçado, o algodão deve ainda ser limpo, as fibras desembaraçadas e os nós desfeitos. Corpos estranhos maiores podem ser retirados apoquentando as fibras com os dedos, o que permite, ademais, que as fibras se fundam em harmonia para a fiação.

obs. =  E mesmo assim, negam-se a colocar Minas Novas no roteiro da "Estrada Real".

CONTRATAÇÃO DA SECRETÁRIA SRTA. CÁSSIA VANESSA

Resposta do Empregador:

"Querida Cassia Vanessa,

Analisando detidamente seu brilhante currículo, temos o prazer de comunicar que o emprego é seu. Compareça logo, para tomar posse. Nós temos correção automática no word.
Aguardamos ansiosos, 
Beijos!!!
Seu chefinho."

A Himportânssia da foto no Curriculo.....rsrsrs



Veja abaixo o curriculo e o anexo:

Essazinha aí, prá secretária, eu contrataria até sem currículo. Isso é que é competência....!!!



Presado Cenhor,

Quero candidatarme pra o lugar de ceqretária que vi no jornau. Eu teclo muito de pressa con um dedo e fasso contas ben.

Axo que sou boa ao tefone  em bora  seija uma peçoa sem muito extudo.

O meu salario tá aberto há discução pra que o senhor possa ver o que mi pode pagar e o Cenhor axar qui eu meresso.

Pósso comessar imediatamente. Agradessida em avanso pela sua resposta.

Cinceramente,

Catia Vanessa Silva

PS: Como o meu currico é muinto piqueno, abaicho tem 1 foto minha.






RECEITAS CULINÁRIAS DA FESTA DO ROSÁRIO DE MINAS NOVAS

FLÁVIA:

Antigamente, no "banquete" da Festa do Rosário, era servida uma "ceia" na qual o prato mais importante (reservado para as "otoridades") era chamado de "estufado" e consistia de um bom pedaço de alcatra bem curtida em "vinha d'alhos" (durante 48 hs), bem amarrada com embira, para ser ferventada, para, finalmente, ser levada ao forno bem aquecido com lenha média e varrido com assa-peixe. O acompanhamento era tutu de feijão, molho d'ovos e arroz branco com bastante cheiro verde. Acredito que esta era a receita de "Tia Maria Jesus", mas sua mãe, minha ditosa Comadre Rosarinha, também deve ser craque nesse preparo

Em 24 de fevereiro de 2011 06:35, flamopi <flamopi@uai.com.br> escreveu:
Estamos fazeno um livro de receitas da Festa do Rosario, mas, gostaríamos de relacionar aos marcos da festa:
- Quinta feira do Angu;
- Hora do doce;
- chá;
- etc

Gostaríamos ter voces como coautores.
Aguardo retorno
Flavia
****************************************- 
geraldo mota
http://geraldomotacoelho.blogspot.com/

VEJA COMO SERÁ O FUTURO: A Day Made of Glass...

Clique e veja a propaganda mostrando um incr�vel mundo novo.




Este vídeo mostra a rotina das pessoas em um futuro ainda por chegar. Essa tecnologia abaixo,  "Um dia feito de vidro", creio eu, não tardará acontecer. Anote pra ver.    


Temos muita novidade no Blog do Lalau (acesse, assim mesmo, através do Google)

O Homem é, por natureza, um tomador de decisões rápidas...e sábias

E ponha sabedoria nisso...







1420 MÚSICAS ITALIANAS!

Um lindo presente para você que tem bom gosto:

            1420 MÚSICAS  ITALIANAS!
     
    
Impressionante este  site...
É rápido e tem  cantores e cantoras conhecidos e desconhecidos.  
Som estéreo, com  traduções de todas as músicas para o português...
Esta é imperdível  para todos os que viveram o apogeu da música  italiana na sua adolescência.  
Melodias que não  ouvimos na rádio há décadas e são espantosamente  belas.

Para os apreciadores, aqui ficam horas e  horas de boa companhia musical e muitas recordações  garantidas.

geraldo mota
http://geraldomotacoelho.blogspot.com/

BATON DA MORTE! IMPORTANTE MESMO!

JUNIOR CARNEIRO: PARABÉNS pelo e-mail sobre "baton" e, considerando a grande importância de sua colaboração, estou reproduzindo-a no meu blog, bem como estou direcionando as informações a todos os meus contatos. Fico-lhe muito grato.
GERALDO MOTA

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Junior Carneiro <juniortsp@hotmail.com>
Data: 24 de fevereiro de 2011 15:37
Assunto: RE: BATON DA MORTE! IMPORTANTE MESMO!
Para: Lalau <geraldomotacoelho@gmail.com>


Um dos meus hobbies é investigar emails que me parecem falsos.

E eu recebo MUITAS dessas correspondências eletrônicas.

Ontem eu recebi um com o assunto "Batons causam câncer", o que já me chamou a atenção e ativou algumas sirenes de alerta.

"Batons causam câncer? Todos eles? Que tipo de câncer? Quem disse isso? Por que eu não conheço uma só mulher que tenha câncer de lábios apesar de 100% das mulheres que eu conheço usarem batons?" e por aí vai.


O email começa com um apelo emocional: 

Homens: Não deixem de passar este informativo para suas esposas, namoradas,amigas ou colegas de trabalho.

Em seguida, um aviso de consequências graves: 

Mulheres: Atenção para o batom que usam.

Mais alertas soam!

Na sequência, temos: 

A Dra. Elizabeth Ayoub, é médica biomolecular e emitiu um alerta para batons contendo chumbo, que é uma substância cancerígena.

Opa! Primeira alegação refutável!

Chumbo não causa necessariamente câncer! 
Chumbo é um metal pesado dificilmente expelido pelo nosso organismo e que causa, sabidamente, distúrbios mentais (dificuldade de aprendizado e convulsões) e psicológicos (loucura pura e simples).
Câncer não é uma doença registradamente causada pela exposição prolongada a chumbo.

Arrá! O email já está errado desde o começo!

Mas, vamos em frente.

Outro dado fácil de testar é a presença da "Dra. Elizabeth Ayoub, médica biomolecular".
A pobre médica existe de fato, mas é uma nutricionista e não sabe como seu nome foi parar na versão nacional do email falso.
(ATUALIZAÇÃO: estou tendo problemas com o link direto da página do Portal Médico. Se ela não abrir, procurem no Google por "conselho federal de medicina" e na página do portal, há um campo chamado "Busca Rápida de Médico" onde vocês podem procurar pelo nome da médica. Não precisa especificar estado.)

Depois de ler a mensagem, uma busca rápida por "lipstick +lead" (batom e chumbo) noGoogle mostrou, logo no começo, a página Snopes, dedicada a esclarecer mitos, incluindo os via correio eletrônico.

O email "original" (até onde se pode rastrear a fonte) usa a moeda corrente em Hong Kong, o HK$ (hong kong dólar), para dizer que o batom da marca "Red Earth" caiu de HK$67 para HK$9,90 devido ao uso de chumbo em sua composição.

O email que eu recebi usa exatamente os mesmos números, mas em reais (R$).
Será que existe paridade entre o dólar honconguês e a nossa moeda?
Não!

Outra sirene!

Na primeira versão desse email, a marca tida como mais tóxica era Yves Saint Laurent, mas essa foi tirada da lista e colocaram, em seu lugar, a Avon como sendo a fabricante do batom mais contaminado (seria porque a Avon é mais conhecida aqui no Brasil que a YSL?).

Nesse exato momento eu liguei para uma amiga minha que é Gerente Regional da Avon e perguntei-lha sobre o email.
Ela prontamente citou a fonte original (de 2003), adicionando que, às vezes, a atacada é a Natura, e, a pedido meu, disse que tentaria me conseguir informações técnicas (composição química, especificamente) sobre os batons daquela marca, o que espero que ela arranje.

Enquanto espero, aqui vão mais dados: todas as marcas citadas são vendidas nos EUA e lá (como aqui, mas usando um exemplo estrangeiro eu ganho simpatizantes!) só é permitido vender cosméticos que passam por testes rigorosos com o intuito de coibir a introdução de agentes contaminantes tóxicos ou perigosos que poderiam por em risco a população.

O órgão responsável por esse controle chama-se Food and Drug Administration (que responde também pela sigla FDA) que exige que, sempre que uma quantidade de colorante for preparada, uma amostra tem que ser mandada para o FDA para ser testada. 
Todas as vezes! 
Sem exceção!

O produto (nesse caso a tinta) só sai da fábrica para entrar em contato com humanos se for testada e receber a certificação de que é segura.

A quantidade máxima de chumbo (massivamente presente na nossa atmosfera desde que descobriram que fazia bem para veículos automotores) que um desses corantes pode conter é de 20 ppm, ou partes por milhão.

Exemplificando visualmente: um Palio Adventure Weekend pesa pouco mais que uma tonelada. Uma moeda de 1 real pesa mais ou menos 7 gramas.
Três moedas equivalem a 20 ppm do carro.

E a quantidade de chumbo registrada experimentalmente em batons é cem vezes menor.

100.

Isso tudo ainda é complementado pela legislação brasileira que também regula os produtos que consumimos que são ainda vigiados pelo maiores interessados, os consumidores!

Mais uma boa: Comparando o email que recebi com o original, outra mudança que percebi foi no nome de duas marcas.

No de 2003, existe um trecho que lê "Market America - Motives lipstick" enquanto na versão 2008 existem dois itens, "MARK AMERICA" e "MOTIVES LIPSTICK".
Mark America não existe, mas é uma passada-a-limpo mal feita de Market America, a companhia que vende o batom nomeado Motives.

Quem quer que tenha traduzido o email o fez displicentemente, sem sequer checar a existência das marcas em destaque!

O final da mensagem ensina um método para testar a presença de chumbo no batom: 

Eis um teste que você pode fazer:
1. Ponha algum batom em sua mão;
2. Com um anel de ouro esfregue sobre este batom;
3. Se a cor do batom mudar para preto, então você sabe ele contém chumbo.

Eu proponho outro teste, um pouco mais rigoroso e falseável:
- Escolha qualquer batom (ou mais de um) de qualquer marca
- Alguns gizes de cera
- Uma vela
- Vários metais (ouro de um anel, prata de um talher, cobre de uma moeda de cinco centavos e bronze de uma moeda de dez centavos)
- Uma folha de papel branco

Faça várias listras com os batons, a vela e os gizes e passe todos os metais em todas as cores.
Viu rastros pretos?
Agora tente esfregar os mesmos metais (use outros anéis, talheres e moedas para evitar contaminação!) diretamente no papel, sem tinta alguma.
Marcas semelhantes apareceram?

Pois é, certos metais deixam marcas escuras nas coisas...

Batons são basicamente cera e corantes. A cera reage com variados metais, ficando escura.
O batom se fixa ao lábio não pela presença de chumbo (isso é ridículo), mas pela viscosidade da cera.

Batons não causam câncer porque chumbo não causa câncer e batons não contêm chumbo.

As pessoas merecem saber a verdade, mas não tomem a minha palavra como certa, procurem no Google pela Dra. Elizabeth Ayoub ou por chumbo e batons.

Finalizando, usando as palavras finais do próprio email: Por favor, envie esta informação para todas as suas amigas

PAULO CARNEIRO JR.

Date: Tue, 22 Feb 2011 21:00:31 -0300
Subject: BATON DA MORTE! IMPORTANTE MESMO!
From: geraldomotacoelho@gmail.com


 




Vendendo meu carro

Olá amigos... repassando email de uma colega... Trata-se, de fato, de um lindo carro (carro de mulher cuidadosa!), o qual não compro pra mim porque já troquei de carro este ano.

abraços...




Estou vendendo meu Pálio 09/10, em ótimo estado. Em anexo o anuncio com fotos e dados. 

Fernanda Medeiros

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

BBB É UM GRAVE ATENTADO À BOA FORMAÇÃO DOS JOVENS

BBB – Bispos brasileiros apelam a uma reflexão profunda sobre o papel da televisão na vida social

 

Igreja Católica condena "baixo nível moral" dos "reality-shows"

18.02.2011 - 15:40 Por Luísa Teixeira da Mota

 Numa nota divulgada ontem pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Igreja Católica, no Brasil, condenou os "reality-shows" televisivos por considerar que "atentam contra a dignidade humana".


No Brasil, o "reality show" Big Brother já vai na 11ª edição (Adriano Miranda)


Os bispos brasileiros manifestaram-se sobre o assunto no âmbito do Conselho Episcopal Pastoral, que decorreu de 15 a 17 de Fevereiro em Brasília, depois de terem recebido diversos pedidos para se pronunciarem "a respeito do baixo nível moral que se verifica em alguns programas televisivos, particularmente nos (...) 'reality-shows'".

Esta crítica atinge diretamente programas como o Big Brother, que no Brasil vai já na sua 11ª edição", e "A Fazenda", o "reality-show" da rede Record, em que um conjunto de participantes conhecidos do público (humoristas, autores, modelos...), enfrentam as dificuldades e os prazeres de uma vida no campo.

A Igreja brasileira destaca no comunicado "o papel desempenhado pela TV no nosso país e os importantes serviços por ela prestados à sociedade", mas lamenta que esses serviços sejam, muitas vezes, "ofuscados" por outros programas, como é o caso dos "reality-shows", que serão, segundo eles, atentatórios da dignidade humana, tanto dos seus participantes, como do "público receptor que é a família brasileira". 

A CNBB classifica os "reality-shows" como um "mal na sociedade" e, apesar de a nota publicada no "site" da Conferência expressamente se referir ao respeito pela "legítima liberdade de expressão", os bispos entendem que essa liberdade "não assegura a ninguém o direito de agressão impune aos valores morais que sustentam a sociedade".

Ao longo de toda a nota, a Igreja faz pedidos e sugestões a vários sectores da sociedade: "Uma reflexão mais profunda sobre seu papel e seus limites, na vida social, tendo por parâmetro o sentido da concessão que lhes é dada pelo Estado" é o pedido feito pela CNBB às emissoras de televisão. 

Ao Ministério Público a Igreja pede que tome providências quanto à programação televisiva e que se identifiquem os "evidentes malefícios" que ela traz violando a Constituição.

Dos pais e professores os bispos querem um diálogo que crie nos filhos e alunos o "senso crítico indispensável" que os proteja da "exploração abusiva e imoral" que a televisão, de acordo com a sua visão, promove.

A anunciantes e agentes publicitários, a CNBB alerta-os sobre o significado da associação que existe entre as marcas que promovem e o "processo de degradação dos valores da sociedade".

De acordo com a imprensa brasileira, tanto a Rede Globo como a Rede Record já se terão pronunciado sobre os ataques aos seus programas de televisão. A TV Globo informou que é "uma emissora laica, com uma visão de cultura e mesmo de comportamento social e moral que não segue preceitos religiosos", e a Record desvalorizou a nota referindo que a declaração não se refere aos seus programas.

No final do seu comunicado, o episcopado brasileiro pede a Deus, através da intercessão da Nossa Senhora da Aparecida, "luz e proteção a todos os profissionais e empresários da comunicação".

 

geraldo mota
http://geraldomotacoelho.blogspot.com/

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LIVROS RECOMENDADOS

  • ANÁLISES DE CONJUNTURA: Globalização e o Segundo Governo FHC - (José Eustáquio Diniz Alves /Fábio Faversani)
  • ARTE SACRA - BERÇO DA ARTE BRASILEIRA (EDUARDO ETZEL)
  • AS FORÇAS MORAIS - (José Ingenieros)
  • CONTOS - (Voltaire)
  • DICIONÁRIO DE FANADÊS - Carlos Mota
  • DOM QUIXOTE DE LA MANCHA - (Cervantes)
  • ESPLÊNDIDOS FRUTOS DE UMA BANDEIRA VENTUROSA - (Demósthenes César Jr./ Waldemar Cesar Santos)
  • EU E MARILYN MONROE & O OUTRO- CARLOS MOTA
  • FRAGMETOS - (Glac Coura)
  • HISTÓRIAS DA TERRA MINEIRA - (Prof. Carlos Góes)
  • http://www.strategosaristides.com/2010/12/cronicas-do-mato.html
  • IDAS E VINDAS - (Rosarinha Coelho)
  • MOSÁICO - (Glac Coura)
  • O CAMINHANTE - (José Transfiguração Figueirêdo)
  • O DIA EM QUE O CAPETA DESCEU NA CIDADE DE MINAS NOVAS - (João Grilo do Meio do Fanado)
  • O MITO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - (Celso Furtado)
  • O NOME DA ROSA - (Umberto Eco)
  • O PRÍNCIPE - (Maquiavel)
  • O SEGREDO É SER FELIZ - ROBERTO SHINYASHIKI

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