domingo, 27 de setembro de 2015

ARI BESSA





UMA FIGURA ILUMINADA
Deus, em sua divina misericórdia, criou tudo que existe na Natureza e fez cada uma de suas obras com toda sabedoria e graça para que, no decorrer do tempo, revelassem a beleza, a alegria, a paz, a justiça e a inteligência. E com o objetivo de fazer da terra um pedacinho do paraíso, caprichou na figura humana para que esta cuidasse das demais criações. E foi assim que, desde o começo nós fomos feitos e escolhidos para sermos “Agentes do Criador”. Nascemos, todos, com a predeterminação de vivermos sob o comando de uma inspiração superior para, através dela, num curto período de existência sobre a terra, podermos mostrar o “poder confiado por Deus”. E diante desse poder concedido a cada um de nós, poderemos ser perfeitos no cumprimento daquilo que nos foi determinado pela Natureza Divina. Cada pessoa humana é dotada de um dom diferente, detalhe que lhe confere valores especiais e os distingue dos demais semelhantes. Estes valores são conhecidos como “talentos”. Algumas classes  são formadas por pessoas que já nascem para ser músicos, outros para serem atletas, algumas para serem bons profissionais liberais e poucas são as que foram designadas para cuidar, com esmero e dedicação, das demais com a dificílima tarefa que é o “serviço da BONDADE”. E este segmento, que na sua configuração se assemelha ao grupo e às tarefas de anjos, tem no seu reduzido conjunto figuras especiais que, tão logo nos aproximamos delas, imediatamente são identificadas pelas próprias características reveladoras do caráter, pelo  “toque especial” que ela/ele é dotado, mesmo não tendo como explicar a fonte, o poder de sua ação, assim como não se preocupar em saber quais as razões, nem sentem a necessidade de conhecer motivações, meios e finalidade. Esses “agentes divinos” apenas agem movidos por ímpetos e o fazem automaticamente, orientados pela LUZ que o dirige e o encaminha em direção do BEM DE TODOS QUE O CERCAM. São pouquíssimas as pessoas desse especial segmento e também são únicas em cada comunidade em que ela surge e vive, às vezes chegando a ser figura insubstituível. Esse é o caso, por exemplo, do saudoso ANTÔNIO ARI DE BESSA, uma pessoa que só pode ser avaliada por quem teve o prazer e a ventura de conhecê-lo de perto e sentir o carisma de bondade que dele refletia, de forma luminosa, abundante e gratificante: a capacidade de promover a alegria, de incentivar a confraternização, de patrocinar a cultura, de trabalhar a paz, na sabedoria do encontro, da amizade e do amor.
Portanto, ao revisitarmos a histórica, agora virtual, BOATE HI-FI, sempre será com a intenção de rever a harmonia e a serenidade de um Guia de Ternura e Encantamento, pois haveremos de rever, nessas oportunidades, a saudosa figura do nosso amigo ARI, alguém que de fato surge nas nossas doces recordações, que vibra em nossa saudade,  que se faz materializado no poderoso efeito de nosso cérebro e que toca, como uma mágica gratificante, o nosso coração, para continua seguindo como espírito de Luz, a fazer cantar as mais lindas mensagens de tudo o que há de bom, em forma das músicas conservadas no acervo de seu maravilhoso repertório, que ele preparou com muito carinho durante o curto espaço de sua trajetória, quando foi designado para fazer cumprir sua linda tarefa terrena na sua querida e abençoada cidade de Itambacuri.

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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

LIDERANÇA COMUNITÁRIA





LIDERANÇA COMUNITÁRIA

Você, como verdadeiro cidadão, sabe identificar, entre seus amigos e conterrâneos, aqueles que de fato tenham alguma condição moral, intelectual, técnica, profissional e cultural, no sentido de, numa eventualidade, ser escolhido, convocado, convidado ou eleito para um cargo político, como seu prefeito ou um representante na Câmara ou na Assembleia?

No seu entendimento, qual deve ser o perfil ideal de um candidato ao cargo de prefeito, de vereador ou de deputado?

Você considera como um bom candidato, ou boa candidata, uma pessoa que não se preocupa com sua própria imagem de honestidade, com a dedicação ao trabalho honesto e produtivo, com a proteção e a dignidade de sua própria família, com o bom relacionamento no lar e no emprego, com a consideração aos colegas de serviço e aos conterrâneos, com o fiel cumprimento com obrigações sociais, com o respeito e o acatamento que se deve ter às leis, que não saiba ou não goste de viver harmoniosamente, com dignidade e respeito, dentro da comunidade em que vive?

Você escolheria, como seu representante político, uma pessoa arrogante, que se julga superior a todo mundo, que não visita ninguém, que mantém as portas de sua casa sempre fechadas para o público, que não frequenta os eventos promovidos pela comunidade, que não vai à igreja, que não exerce a caridade, que não ajuda a promover a cultura, que não colabora na geração de emprego e renda, que mora na comunidade apenas para explorá-la comercialmente sem oferecer qualquer retorno à população?

Você escolheria, para ser seu representante, uma pessoa que não respeita as normas sociais (como o casamento, a religião, etc.), e que prefere manter relações de bigamia, com mais de um parceiro (a) em lugares diferentes, como se casado fosse, com mais de um cônjuge?

Você concorda em apoiar um cidadão que não demonstra qualquer consideração pela cidade onde vive e que prefere manter seus relacionamentos de amizade e de entretenimento em outra cidade de região, onde não esconde sua ojeriza pela comunidade que o elegeu?

A liderança comunitária tem um papel decisivo no processo de desenvolvimento local. Com efeito, uma comunidade, coordenada e gerenciada por um líder, é capaz de desenvolver-se de modo sustentável, tendo consciência da interdependência de seus membros, sabendo que sucesso de todos depende do sucesso de cada um e que o sucesso de cada um depende do sucesso de todos. E essa consciência não acontece espontaneamente. É preciso, contudo, esclarecer que o surgimento de um processo de liderança não irá resolver todos os males da comunidade, mas é inegável que a capacidade de pessoas serem agentes de sua história, empreendedoras, criativas, inovadoras, buscando a realização de suas necessidades e a cooperação da comunidade, criando laços.
de confiança, organizando-se em redes e em parcerias, em torno de valores e objetivos comuns, vai depender fundamentalmente de sua liderança.

O desenvolvimento local existe quando se pensa na possibilidade de organizar-se em grupos sociais, relativamente homogêneos, motivando em cada membro uma consciência de seus problemas históricos, fazendo com que as pessoas acreditem que a.
ação provoca uma mudança e buscando despertar em cada um a sua importância na solução desses problemas: esse é o papel do líder. Nesse sentido, o líder comunitário deverá, dentre outras, praticar, junto com a comunidade, as seguintes ações:

a)   Reunir as pessoas que participam da comunidade, buscando desenvolver em cada uma, a responsabilidade pela a melhoria das condições de vida, tanto de ponto de vista individual, como principalmente coletivo;
b)   Estabelecer a visão da comunidade;
c)   Diagnosticar as ameaças (atuais e futuras) e oportunidades da comunidade;
d)    Identificar as alternativas de solução para minimizar ou eliminar as ameaças e traçar ações no sentido de robustecer as oportunidades identificadas;
e)   Formular os objetivos em função das ações estabelecidas, procurando combinar fatores econômicos, ambientais e socioculturais e sempre incorporando o conceito de sustentabilidade;
f)     Posicionar as estratégias dentro das perspectivas analisadas, buscando proporcionar vantagens competitivas á comunidade;
g)   Definir, em função dos objetivos estabelecidos, os projetos que farão parte do plano global. Cada projeto deverá ter sua identificação, justificativa, ações, sendo definido seu coordenador e os demais membros da equipe, uma planificação conceitual e uma análise de exequibilidade, suas etapas de realização, seu cronograma, seu financiamento, se houver, os recursos materiais, logísticos e financeiros para sua realização e sua forma de acompanhamento e avaliação;
h)   Estabelecer planos de ação, alocando pessoas nas diversas etapas do plano, atribuindo a cada uma delas uma fatia de responsabilidade na consecução das metas estabelecidas;
i)     Definir as estratégias de ação, procurando envolver não só toda a comunidade, mas também outros segmentos da sociedade, dentro da concepção de um pacto de cooperação;
j)     Aprovar um cronograma de execução, enfatizando os prazos para reavaliação do plano ora proposto; e.
k)   Estabelecer os critérios de reavaliação dos planos de ação, sua periodicidade e metodologia.

Mais do que nunca, a liderança comunitária deve ser uma liderança de equipes, onde cada um dos seus integrantes deve ter o direito de expressar-se e deve ser reconhecido como elo de cadeia que se tornará cada vez mais forte, com a maior participação de todos os seus membros em prol do desenvolvimento da localidade.


LIDERANÇA COMUNITÁRIA E DESENVOLVIMENTO LOCAL

Segundo a concepção do desenvolvimento local sustentável, a realização das etapas acima descritas deve obedecer a certos padrões que são fundamentais para a obtenção de seu sucesso no planejamento global, conforme um entoque, cujas características são:

1.   Contínuo e flexível, adaptando-se ás circunstâncias que provocam mudanças, sem perder de vista os objetivos de desenvolvimento e os conceitos de sustentabilidade.
2.   Ambientalista e sustentável, já que os planos devem ser formulados observando-se os critérios ambientais, de modo que os recursos naturais e culturais não degradem, e que o desenvolvimento não gere impactos ambientais ou socioculturais e que os benefícios obtidos pelo plano sejam repartidos entre todos, procurando-se um maior nível de satisfação entre os membros da comunidade.
3.   Comunitário, á medida em que se deve procurar a máxima participação de todos os que fazem a comunidade na elaboração dos planos.
4.   Realístico e exequível.
5.   Planejando e estratégico, não permitindo que os projetos se apresentem apenas como imediatistas.

Como todos essas características e através de uma liderança comunitária e eficaz, o processo de desenvolvimento local sustentável deverá contemplar, segundo Sureda e Canals (2000, p. 23)3 três condições. A primeira relaciona-se a otimizar a gestão e a utilização de recursos; a segunda sugere ordenar eficientemente o território e suas atividades para, por fim, distribuir equitativamente os bens, serviços e oportunidades entre a população.

Para otimizar a gestão e a utilização de recursos, ainda segundo Sureda e Canals (2000)4 O líder comunitário deverá, dentre outras ações, orientar a comunidade a:

1.   Procurar conhecer os recursos materiais e energéticos locais.
2.   Analisar o ciclo de vida de todos os recursos materiais e energéticos.
3.   Discutir para priorizar a utilização de recursos locais e renováveis.
4.   Racionalizar o uso de matérias primas. 
5.   Valorizar a biodiversidade do território.

É inegável que, para uma execução tida como mais eficaz na condução de uma comunidade, é preciso que o líder apresente as três características básicas definidas por Bass (1985)5:

a.   Seja carismático, na medida em que possibilite às pessoas uma visão mais atraente para a comunidade;
b.   Dedique aos membros dessa comunidade uma atenção individualizada, buscando adequar as necessidades de cada um com a realidade dessa comunidade;
c.    Estimule, em cada membro, a consciência dos problemas comunitários e suas soluções.

Dentro desse espírito, é necessário que o líder comunitário, ou definir o eixo de desenvolvimento da comunidade, estabeleça os planos de ações, delegue autoridade compatível com a responsabilidade que será atribuída a cada membro, trace os mecanismos de acompanhamento de cada projeto, estabeleça a periodicidade de reavaliação dos planos, procure sempre avaliar o impacto ambiental de cada projeto e examine desde seus possíveis e efeito ambiental até os impactos econômicos e socioculturais obtenha programas que visem á melhoria de qualidade de vida da população, além de propiciarem a geração de trabalho e renda para a comunidade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

E como toda a comunidade, além de suas necessidades, possui seus ativos, o papel do líder comunitário é, com base nesses resultados, direcionar os esforços dos membros da comunidade para seu eixo de desenvolvimento, obtendo, com isso, não só uma melhor condição de vida, mas também procurando elevar nível de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dessa comunidade e, principalmente, os níveis de autoestima e de realização de cada um dos seus
membros.

Daí porque o líder comunitário deve ser visto como uma mola propulsora nesse processo; razão pela qual sua ação dentro desse contexto não é só necessária, mas, muitas vezes, imprescindível.

O VERDADEIRO LIDER AMA SEU POVO, ANTES DE PEDIR AO POVO QUE O AME,

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