quinta-feira, 30 de junho de 2016



SÃO PEDRO, PADROEIRO DE MINAS NOVAS
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A Vila das MINAS NOVAS DE SÃO PEDRO DO FANADO foi fundada pelo Bandeirante Sebastião Leme do Prado, o qual chegou com sua Bandeira Venturosa no lugar denominado ACARI, que é a barra do ribeirão, hoje chamado de BONCESSO, na sua confluência com o Rio Tamboá (hoje denominado de FANADO), onde os sertanistas aventureiros encontraram uma grande quantidade de ouro em pó, cuja lavra, naquele dia foi tamanha que desde o alto do morro, à luz do sol, via-se resplandecer as pepitas no meio da areia fina, no fundo dos poços. Era o dia 29 de junho de 1727, dedicado ao Príncipe dos Apóstolos, e por esta razão batizaram o acampamento com o nome de Lavra de Nossa Senhora do Bom Sucesso e de São Pedro.
ACARI – "Uacari" é proveniente do termo tupi waka'ri.
Trata-se de um tipo de peixe cascudo pequeno, que ainda é abundante no Ribeirão do Bom Sucesso, em Minas Novas.
TAMBOÁ ou TAMBOATÁ é uma espécie de peixe pequeno e de poucas escamas, que se parece com o piau e ainda é comum no Rio Fanado.
Hino de São Pedro Pescador São Pedro (em hebraico: כיפא ou פדרו, em grego: Πέτρος, Pétros, "pedra", "rocha";1 ; Betsaida, século I a.C., — Roma, cerca de 67 ...
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segunda-feira, 27 de junho de 2016

SÃO BENEDITO, olha lá, ocê anda comigo, DEVAGAR...


Segundo a tradição, esse santo da igreja católica se tornou popular em razão de suas virtudes de grande fé em Deus, de fervorosa devoção a Nossa Senhora do Rosário, à sua incrível humildade, obediência e dedicação aos trabalhos simples dentro do convento em que servia como religioso interno, principalmente nas funções de COZINHEIRO, na qual fazia prodígios como multiplicar os alimentos, que eram muito difíceis de conseguir naquela época, conseguindo matar a fome não somente dos frades e demais irmãos, mas também dos moradores do lugar que sofriam com aquela imensa crise por que passava todo o pais.

É costume, nas cozinhas das casas mais antigas de Minas Novas, que se conserve uma imagem de São Benedito junto às latas de mantimento com a finalidade de que as mesmas nunca fiquem vazias, não faltando alimento em abundância para os moradores.

Essa tradição, muito respeitada, torna-se cada vez mais importante e necessária de ser preservada, diante da carestia que está dificultando ter-se à mesa o indispensável FEIJÃO DE CADA DIA, um alimento que está tão caro, que sempre fez o par ideal para o ARROZ, cujo cultivo, nas nossas lavouras, tem sido negligenciada e substituída pela cultura do EUCALIPTO.


Que o milagroso SÃO BENEDITO não deixe faltar FEIJÃO na mesa dos fanadeiros, e que, PRINCIPALMENTE, interceda-se junto do Bom Deus no sentido de iluminar o nosso povo pela necessidade de que todos voltem ao TRABALHO HONESTO E PRODUTIVO, produzindo alimentos e muitas riquezas para nossa terra e para o Brasil. 

FIGURAS INOLVIDÁVEIS DA TERRA DAS MINAS NOVAS



BENEDITO NOGUEIRA BADARÓ - GUARDA-FIOS E CARTEIROS


OS GUARDA-FIOS E OS CARTEIROS


Os guarda-fios,  assim como os carteiros, trajavam uniformes de brim cáqui, com bonés e insígnias e eram eles tão respeitados quanto os integrantes da polícia, outra instituição também tradicional, onde os soldados rasos não eram muito confiáveis mas, mesmo assim tinham, todos eles, lá na Vila do Fanado, muita atividade, enquanto que suas funções estavam mais relacionadas a questões puramente militares e de ordenanças, as quais, eventualmente, os expunham a situações antipáticas, às vezes ridículas e vexatórias. 

Quanto aos servidores públicos do DCT (Departamento de Correios e Telégrafos) eram esses empregados os que recebiam as melhores remunerações, sendo figuras populares e, devido ao seu direto e constante relacionamento com os moradores de locais diferentes, a eles competia cumprir com muita regularidade as famosas percorridas fiscalizando a rede telegráfica e dando manutenção aos equipamentos de transmissão dos telégrafos, que se fazia através dos fios de cobre sustentados, de 200 em 200 metros, pelos postes de ferro fundido, nos quais ninguém podia nem tocar com as mãos, tão grande era o respeito e a preocupação que todos tinham pela preservação, como sagrados, dos bens materiais que pertenciam à administração pública.

Pelo menos no DCT, o trabalho, apesar de rotineiro, era sagrado e bem executado, onde os abnegados e admiráveis empregados federais, lotados naquele Departamento, além da atribuição de guardiões e zeladores dos fios telegráficos e do transporte das malas postais em lombo dos animais, serviam eles, também, de companhia segura para as pessoas que eventualmente seguiam viagem pelos mesmos caminhos que seguiam a trilha de postes, bem como se prestavam, como mensageiros, pelas intermediações de assuntos particulares. 

Cada um desses guarda-fios era encarregado por uma linha, que geralmente interligava duas estações de telégrafos, por onde sempre iam, a cavalo, semanalmente, para fazer as percorridas, devendo repor os isoladores danificados, recompor os fios secionados, reerguer e reforçar os postes derrubados pela ação de acidentes naturais, como ventos e raios ou, eventualmente, pela força de algum animal desavisado, o que jamais acontecia em razão de vandalismo, pois ninguém, por mais louco e irresponsável que fosse, jamais se atreveria de incorrer-se em um ato dessa natureza.

A esses bravos funcionários dos Correios eram confiados os estudantes que transitavam pelo trecho, no vai-e-vém que faziam entre a Vila do Fanado e os educandários que existiam nas cidades mais adiantadas, e eram eles, também, os portadores dos bilhetes confidenciais, dos mimos de namorados, dos documentos importantes e das incumbências de todo tipo de missão, inclusive a de leva e traz característica nas transações comerciais e de serviços entre profissionais do serviço forense.

Dessa ativa participação na vida comunitária, muitas são as passagens folclóricas que ficaram no imaginário popular relacionadas com a contribuição dos guarda-fios.

Em Piedade, hoje a cidade de Turmalina, ficava uma das melhores farmácias, a maior de toda a região, cujo proprietário era o farmacêutico Lauro Machado, comerciante ativo e empreendedor de sucesso, que também se preocupava muito com toda a população daquele lugar, sempre considerado como verdadeiro líder, muito respeitado, sendo que um pedido dele era uma ordem imediatamente acatada por todos.

Certa vez o caridoso comerciante solicitou ao guarda-fios Benedito Badaró, que lhe fizesse o obséquio de informar-se na Santa Casa de Minas Novas, qual seria o estado de saúde de uma mulher,  dele conhecida e freguesa de seu comércio, que na cidade estava internada, naquele único nosocômio de toda a região, em tratamento de uma enfermidade, em decorrência da qual ela estaria com o corpo bem alterado pelo inchaço provocado por uma grave moléstia. Esqueceram-se, porém, de anotar ou de guardar o nome da mulher que deveria ser visitada pelo prestimoso guarda-fios. Chegando à cidade, o mensageiro imediatamente se dirigiu até à Santa Casa e ali ficou sabendo que a referida doente já havia falecido. Para poder comunicar, sobre esse óbito, ao amigo farmacêutico que ficou lá em Piedade esperando pela mensagem, passou o Benedito na repartição do telégrafo e mandou o seguinte aviso cifrado, observando, com o mais absoluto rigor, a economia de palavras que o meio de comunicação sugeria naquele tempo:

Machado vg
A inchada foi-se pt
Saudações Benedaró

De outra vez, havendo o mesmo funcionário se encantado com um animal de montaria, um burro de serviços que estava à venda, exposto à porta do mercado daquela Vila, e após negociar com o dono o preço e condição de entrega, ficou-se combinado que, tão logo ele chegasse a seu destino, daria uma resposta ao vendedor, pelo telégrafo, o que só poderia acontecer após pensar mais um pouco sobre as vantagens do negócio e também sobre esta transação ele trocasse de ideia com sua esposa, a saudosa Dona Lourdes César, a quem tinha obediência e canina fidelidade, pois nada fazia sem seu prévio conhecimento e aquiescência.

Em casa, após as necessárias consultas, chegaram-se, ambos, marido e mulher, à conclusão pelo acerto e da necessidade da compra, não só daquela alimária, mas também dos arreios que a acompanhavam, e, lá se foi o alegre guarda-fios, todo satisfeito, para comunicar a sua decisão, via do importante, rápido, seguro e eficiente meio de comunicação ao comerciante Américo Antunes que esperava pela resposta, lá em Turmalina:

Caro Américo
Resolvi ficar burro vg
Aceito cangalha pt
Saudações Benedaró

     Era o Benedito uma figura legendária. Diferentemente da tradição familiar, ele não se enveredou pela política, mas, de certa forma, em muito contribuía nas campanhas eleitorais patrocinadas pelo mano Dr. Chico. Naquele tempo folclórico as eleições se faziam através do depósito, nas urnas de madeira, de envelopes rubricados nos quais o eleitor colocava as cédulas individuais, de papel, onde havia o nome e o cargo em disputa pelos candidatos. 

     Eram esses envelopes chamados de “marmitas”, pois já iam para a seção coletora dos votos, devidamente preparados pelos chamados "cabos eleitorais". Nesse tempo, quando o Benedito sabia que determinado cidadão não estava convencido da obrigação de votar no candidato indicado pelo Dr. Badaró, ele se aproximava do eleitor renitente e o pedia para votar num outro candidato de nome Vulcão de Oliveira, que, na verdade era um nome inventado por ele mesmo, um candidato que nem mesmo existia, sendo este um estratagema de que ele se valia fazendo com que o voto do adversário resultasse nulo, nada prejudicando ao pleito do irmão. E dessa forma ele podia, também, averiguar, no ato da apuração, qual seria o número de eleitores perdidos, que eram os adversários do velho Badaró, número que, geralmente, em grande número, ainda assim não lograva o sucesso de chegarem a ser eleitos nem mesmo para cargos mais inferiores como o de juiz de paz ou de vereador. 

Benedito Badaró, que era filho de coronel, não seguiu o exemplo dos demais irmãos, pois todos estes se encaminharam na vida pública após se formarem como doutores: José de Nápoles, que era seu irmão mais velho, era bacharel em direito, tendo-se formado na famosa escola do Largo de São Francisco, onde depois se tornou brilhante professor e jamais voltou a Minas Novas. Era, este Badaró, um crítico mordaz do coronelismo e detestava os irmãos. Consta que,  já estando há muito tempo morando em Campinas, interior do Estado de São Paulo, ao ser comunicado da homenagem prestada a seu pai, com a denominação de Francisco Badaró para o então distrito de Sucuriu, ele teria afirmado, com ironia, que estavam tirando o nome de uma cobra inofensiva e colocando no lugar o nome de uma cobra peçonhenta e perigosa. Sobre a curiosidade de seu nome, José de Nápoles, dizia ser uma homenagem, de sua mãe, Dona Sinhazinha Nogueira, à cidade em cujo porto ele nascera de um parto apressado pelas atribulações de uma crise nervosa, de que ela foi acometida, naquele estágio de último mês de sua difícil gravidez, quando, ao chegar à Itália, teve ela um grande trauma ao tomar conhecimento sobre a existência de Adelli Piambetta, esposa europeia de seu marido, que naquela quadra respondia como Ministro Plenipotenciário junto ao Estado do Vaticano. Logo que nasceu, imediatamente, sem mesmo apear do navio, toda a família se viu obrigada a voltar ao Brasil, por força do rumoroso processo de bigamia que seu pai estava respondendo, naquela capital italiana, o que resultou na expulsão do diplomata, então considerado como "persona nom grata" decretada pelo papa Leão X. E esse fato, em muito contribuía para o indisfarçável constrangimento do Dr. José que preferiu partir para um lugar tão longínquo de Minas Novas, onde era desconhecido esse fato histórico, evitando-se assim ser indagado dessa vexatória situação familiar,.

Além do napolitano, havia outro irmão, o Dr. Francisco Badaró Junior, que se formou em medicina, mas que tomou gosto mesmo foi pela carreira de político e, além deles, havia duas irmãs que foram dedicadas professoras, uma delas que foi a boníssima dona Corina, donzela convicta e mestra famosa no Povoado de Santa Cruz da Chapada, onde é tida como verdadeira santa; a outra, Dona Laura Badaró, muito bonita, mas que segundo o Mané Rabicó não era lá tão santa como a Mestra, sua irmã.

O guarda Bené, que era uma pessoa simples, e muito querida na cidade, não ligava muito pelo fato de ser um filho de família ilustre, tendo, de forma inusitada, contrariado muito aos seus, não lhes permitindo cumprir o desejo de vê-lo padre, como desejavam, e por decidir-se, abandonando o seminário, casar-se com Dona Lourdes, uma das filhas do maior adversário do pai, o coronel Demóstenes César, este que era também um homem ilustre e não menos respeitado político, que até chegou a ocupar o cargo de deputado provincial e de representante constituinte.

Todavia, o Bené gostava mesmo era de lidar com animais bovinos e de carga. Seu sonho era a fazenda do Mirante e a saudade da vida rural não lhe permitiu que continuasse no convento, lá em Mariana, onde sua atenção nunca estava na missa, no breviário ou nas lições, mas lá na Fazenda do Mirante, na Volta do Rio Fanado, onde ficavam a casa grande e o engenho. E quando chovia ficava ele visivelmente desesperado e confessava aos padres do internato que o seu desejo maior era o de voltar para Minas Novas, abandonando os estudos, pois não tinha vocação sacerdotal. Toda noite sonhava com o capim bem verdinho e, pela manhã, quando mirava o verde das montanhas lá no vetusto educandário, dizia que tinha vontade era de voar e de ir apreciar a maravilha do seu capim, lá nas pastagens da Fazenda da Volta do Fanado, o lindo Mirante, que um dia fora a Fazenda do Cônego Peregrino Pacífico de Melo e Silva. Retornou logo para sua terra, antes de terminar o primeiro ano de estudo, arranjando emprego nos Correios, e logo depois se casando com Dona Lourdes César, e no seu Mirante, cuidava dos inúmeros animais, tendo preferência pela criação de jumentos de uma raça muito saudável e bastante valorizada no meio rural.

O velho Benedito gostava tanto do antigo emprego de guarda-fios, que mesmo depois de muito tempo, já na condição de  aposentado, continuou usando o tradicional fardamento do DCT e, todo o santo dia, ficava na repartição a se intrometer em todos os assuntos administrativos e a bisbilhotar o expediente, e o que por lá estava acontecendo, não por mera curiosidade, mas para ficar ciente de tudo o que se passava na região e repassar alguma informação importante que fosse útil para seu irmão Chico, o eterno chefe político do lugar. 



FIGURAS INOLVIDÁVEIS DAS TERRAS DAS MINAS NOVAS


MURILO PAULINO BADARÓ – Grande brasileiro, uma das figuras mais brilhantes, não só da nossa velha Minas Novas, mas da história mineira e de todo o nosso pais, seguiu, desde muito novo, uma carreira política invejável, tendo sido eleito deputado estadual com apenas 22 anos, depois conquistou com ótima votação sua vaga como deputado federal, por mais de duas vezes e, em razão de seus méritos que são nacionalmente reconhecidos, foi nomeado senador biônico e ministro da Indústria e Comércio no Governo do General Figueiredo. Não vou aqui arriscar escrever sua biografia, de vez que existe um trabalho muito primoroso que já foi feito pelo seu querido filho, o também muito talentoso escritor Eduardo Badaró, em seu EPÍLOGO https://edubablog.wordpress.com/2012/12/13/nota-introdutoria-livro-epilogo/: um depoimento que merece ser lido e relido, não só em razão do conteúdo, mas pelo fato de ser escrito com a força do amor filial mais sincero, justo e admirável. Devo esclarecer, em passant, que desde muito jovem sempre fui aguerrido adversário do político Murilo Badaró, com o qual nunca conversei ou dirigi nem mesmo um cumprimento, isto por questões de foro particular que aqui, neste momento, não vêm ao caso, contudo sempre admirei a sua figura de homem intelectual, estudioso, elegante e fiel à suas origens. Tanto é assim, que tenho em minha humilde bibliotecazinha todos os seus livros já publicados, assim como conservo, bem catalogados, todos os recortes de jornais com as publicações de sua autoria. Creio e reafirmo que são poucos os homens públicos que tiveram a felicidade de construir uma trajetória de vida tão exitosa e memorável, inclusive pelo fato de sua façanha – para mim do mais alto significado – que foi a de querer encerrar a sua vida pública com a honrosa eleição para prefeito e poder administrar sua querida terra natal. Confesso, porém, que construí a minha admiração pela figura de Murilo Badaró a partir do interesse que passei a ter pela produção como ESCRITOR (e aqui faço a maior questão de grafar a palavra em maiúsculo). Conheço toda a sua obra, leio e releio todos os seus livros e crônicas esparsas que foram publicadas em diversos jornais. Tenho, entre os meus projetos – principalmente em relação à ALFA – Academia de Artes e Letras Fanadeiras, ainda em organização – como um dos objetivos, que é, justamente, o de pesquisar, discutir, divulgar e incentivar a leitura de escritores que sejam naturais de nossa região fanadeira. E, neste esforço, no qual tenho solicitado a adesão de vários conterrâneos, tenho-me debruçado neste especial e muito prazeroso trabalho de “escarafunchar” sebos, bibliotecas públicas e arquivos de toda espécie em busca de referências e material que será útil ao nosso projeto. Como tenho escrito, aqui mesmo neste espaço, além de tudo que se relaciona com Minas Novas, tenho um apreço muito especial por BANDAS DE MÚSICA e, sobre este quesito, cada vez mais me convenço de que nossa terra precisa ter resgatada a sua tradição musical, pela grande importância que já exerceu como grande produtora de bons músicos espalhados pelas mais diversas regiões de nosso estado. E, dentre a imensa obra de Murilo Badaró, tive a grata satisfação de encontrar uma pérola: “o BOMBARDINO”, um livro de crônicas onde essas referências nostálgicas do escritor, de forma espetacular e emocionante, coincidem com as ideias que defendo e que muito gostaria que se tornassem realidade. Sendo assim, além dos demais livros que são, todos, merecedores de serem lidos e divulgados, indico com muito gosto o BOMBARDINO, como um depoimento muito importante sobre nossa cultura fanadeira e nossas mais gratificantes memórias. Vamos, pois, ouvir e aplaudir o som melodioso e encantador desse grande minas-novense, que além do seu “Bombardino”, encantou a cultura mineira como um de seus melhores cantores líricos, o grande barítono de La Traviata, na figura empolgante de “Ricardo Villas”

sexta-feira, 24 de junho de 2016



POVO DE MINAS NOVAS:

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Entenda a diferença que existe em palavras que parecem ter o mesmo significado:
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(Se você prestar bem sua atenção, verá que a atual situação político-administrativa de nossa MINAS NOVAS se enquadra em todos esses sentidos)

TRAGÉDIA – Na arte cênica (Teatro) é uma forma de drama que se caracteriza pela sua seriedade, dignidade e frequentemente envolvendo temas com os deuses, o destino ou a sociedade.


No sentido vulgar, tragédia, desgraça e drama são sinônimos.


DESASTRE - (do grego, "má estrela") é um evento de causa natural e/ou tecnológica que afeta a normalidade do funcionamento social e, por extensão, provoca danos e prejuízos à sociedade, afetando a economia, ecossistemas, estrutura básica e desenvolvimento humano. Os estudos e pesquisas sobre desastres compreendem uma área interdisciplinar, a sinistrologia. 


Por definição, um desastre só acontece quando afeta pessoas. 


Dessa forma, se uma chuva intensa cai sobre uma área no meio do oceano, longe da rota de navios e aviões, sem afetar pessoas ou ecossistemas, não seria um desastre. 

Mas se a mesma chuva cair sobre um lugar densamente povoado, com edificações frágeis sobre morros e encostas, poderá vir a se tornar um desastre, pois atinge pessoas, direta ou indiretamente, e causa danos e prejuízos.  


Portanto, o desastre não é natural, é essencialmente social. A causa não foi apenas a ameaça natural da tempestade, mas o fato de haver pessoas em situação de vulnerabilidade vivendo no local onde a tormenta desabou. 

"A gênese do desastre está na incapacidade em fornecer conhecimento, preparação e treinamento para a população sobre o que fazer em uma situação de crise", permitindo assim, que se amplie sua vulnerabilidade e, consequentemente, o impacto de desastres.
CALAMIDADE - (do latim calamitate) ou catástrofe significa desgraça pública, flagelo.


Podemos definir como estado de calamidade pública uma situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que impliquem o comprometimento substancial da capacidade de resposta do poder público do ente atingido, Uma calamidade pode ter origem em fenômenos naturais. 


Quando ocorrem grandes desgraças, infelicidades e infortúnios nas comunidades se utiliza o termo calamidade pública. Os governos nacionais nestes casos atualmente possuem mecanismos para salvaguardar as populações atingidas. Estes são chamados normalmente de defesa civil, que é executada por voluntários e profissionais voltados a auxiliar os atingidos pela calamidade.


Embora estes acontecimentos sejam bastante marcantes é possível controlá-los através de métodos de prevenção catastrofiais.


CATÁSTROFE - Toda destruição e tragédia causada por calamidades, como grandes chuvas causando enchentes e destruindo casa, matando pessoas, destruindo pontes, tufões destruindo casas, matando pessoas, derrubando árvores. Infortúnio, desgraça causada pela natureza, como vulcões em erupção.


O furacão foi a maior catástrofe daquela década.


CATACLISMO - Cataclismo (grafado ocasionalmente como cataclisma) (do grego κατακλυσμός - kataklusmós, água, inundar, fazer desaparecer por inundação) é uma tragédia ambiental de caráter generalizado, como o Grande Terremoto do Leste do Japão ocorrido em março de 2011. 

São inundações repentinas, praticamente imprevisíveis e de quase impossivel prevenção, sendo a única maneira de salvar vidas a evacuação do local. 


Também tem como característica um alto número de fatalidades e grande prejuízo econômico para o local, sendo necessário anos, décadas em certos casos, para a recuperação total das estruturas locais. Em inglês cataclysm.Também há uma sitação peculiar sobre o cataclismo, onde um dos primeiros cataclismo pouco conhecidos foi o famoso "dilúvio de Noé",citado na Bíblia.


FLAGELO - s.m. Chicote; instrumento de tortura composto por uma ou várias tiras de couro que, unidas por um cabo de madeira, é usado para espancar.Por extensão, é o mesmo que Tortura; punição feita por castigo físico.

Em sentido figurado. Angústia; tortura moral; em que há aflição. Aquilo que causa aborrecimento: o seu flagelo são as queixas dos vizinhos.

P.ext. Calamidade; infortúnio pessoal ou coletivo.


Epidemia; disseminação de uma doença contagiosa.O que provoca uma grande tragédia: o holocausto foi um grande flagelo.


Em Zoologia (estudo do reino animal) é, por exemplo, a parte mais afastada do centro das antenas dos insetos, assim como o “rabinho” de um espermatozoide que o impele em direção ao óvulo.
Em Citologia (estudo das células) trata-se do filamento de função importante para a movimentação de várias células.  

(Etm. do latim: flagellum.i)


Sinônimos de flagelo: epidemia, tragédia, revés, infortúnio, fatalidade, desgraça, catástrofe, calamidade, adversidade, chicote, açoite, tortura, angústia
CAOS – (Mitologia) espaço limitado e amorfo que precedeu à criação do cosmo. 


(Figurado) confusão, desordem
Para que esta situação venha merecer uma solução é preciso que o povo se desperte e GRITE> Que provoque um CELEUMA.


CELEUMA - O que é Celeuma:Celeuma significa alarido, falatório, balbúrdia, som de vozes, barulho, gritaria. É um clamor de vozes resultado de um tumulto de uma confusão, de uma discórdia.


Celeuma é um substantivo feminino, do latim celeuma, que significa clamor, alarido.


Uma celeuma é uma algazarra que se forma quando existe uma discórdia, uma dissonância de opiniões, quando as ideias ou os pontos de vista são contrários, quando algum conceito ou modo de ver se contradizem.


As expressões “criou-se uma celeuma” e “está formada uma celeuma” significa que foi estabelecida uma discórdia, uma súplica ou uma queixa diante de opiniões conflitante ou conceitos que foram criados acerca de pessoas ou questões duvidosas.


Celeuma é também o alarido proveniente de homens que trabalham unidos e com um objetivo comum (especialmente marinheiros). É o canto ou vozerio dos barqueiros que remam juntos.
CELEUMA é um apelo sonoro e forte.


É o GRITO QUE VEM DAS RUAS: É o BARULHO CÍVICO E DEMOCRÁTICO de um povo que sabe lutar pelos seus direitos e que se desperta diante das injustiças.



POVO DE MINAS NOVAS:

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Entenda a diferença que existe em palavras que parecem ter o mesmo significado:
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(Se você prestar bem sua atenção, verá que a atual situação político-administrativa de nossa MINAS NOVAS se enquadra em todos esses sentidos)

TRAGÉDIA – Na arte cênica (Teatro) é uma forma de drama que se caracteriza pela sua seriedade, dignidade e frequentemente envolvendo temas com os deuses, o destino ou a sociedade.
No sentido vulgar, tragédia, desgraça e drama são sinônimos.
DESASTRE - (do grego, "má estrela") é um evento de causa natural e/ou tecnológica que afeta a normalidade do funcionamento social e, por extensão, provoca danos e prejuízos à sociedade, afetando a economia, ecossistemas, estrutura básica e desenvolvimento humano. Os estudos e pesquisas sobre desastres compreendem uma área interdisciplinar, a sinistrologia.
Por definição, um desastre só acontece quando afeta pessoas.
Dessa forma, se uma chuva intensa cai sobre uma área no meio do oceano, longe da rota de navios e aviões, sem afetar pessoas ou ecossistemas, não seria um desastre. Mas se a mesma chuva cair sobre um lugar densamente povoado, com edificações frágeis sobre morros e encostas, poderá vir a se tornar um desastre, pois atinge pessoas, direta ou indiretamente, e causa danos e prejuízos.
Portanto, o desastre não é natural, é essencialmente social. A causa não foi apenas a ameaça natural da tempestade, mas o fato de haver pessoas em situação de vulnerabilidade vivendo no local onde a tormenta desabou. "A gênese do desastre está na incapacidade em fornecer conhecimento, preparação e treinamento para a população sobre o que fazer em uma situação de crise", permitindo assim, que se amplie sua vulnerabilidade e, consequentemente, o impacto de desastres.
CALAMIDADE - (do latim calamitate) ou catástrofe significa desgraça pública, flagelo.
Podemos definir como estado de calamidade pública uma situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que impliquem o comprometimento substancial da capacidade de resposta do poder público do ente atingido, Uma calamidade pode ter origem em fenômenos naturais.
Quando ocorrem grandes desgraças, infelicidades e infortúnios nas comunidades se utiliza o termo calamidade pública. Os governos nacionais nestes casos atualmente possuem mecanismos para salvaguardar as populações atingidas. Estes são chamados normalmente de defesa civil, que é executada por voluntários e profissionais voltados a auxiliar os atingidos pela calamidade.
Embora estes acontecimentos sejam bastante marcantes é possível controlá-los através de métodos de prevenção catastrofiais.
CATÁSTROFE - Toda destruição e tragédia causada por calamidades, como grandes chuvas causando enchentes e destruindo casa, matando pessoas, destruindo pontes, tufões destruindo casas, matando pessoas, derrubando árvores. Infortúnio, desgraça causada pela natureza, como vulcões em erupção.
O furacão foi a maior catástrofe daquela década.
CATACLISMO - Cataclismo (grafado ocasionalmente como cataclisma) (do grego κατακλυσμός - kataklusmós, água, inundar, fazer desaparecer por inundação) é uma tragédia ambiental de caráter generalizado, como o Grande Terremoto do Leste do Japão ocorrido em março de 2011. São inundações repentinas, praticamente imprevisíveis e de quase impossivel prevenção, sendo a única maneira de salvar vidas a evacuação do local.
Também tem como característica um alto número de fatalidades e grande prejuízo econômico para o local, sendo necessário anos, décadas em certos casos, para a recuperação total das estruturas locais. Em inglês cataclysm.Também há uma sitação peculiar sobre o cataclismo, onde um dos primeiros cataclismo pouco conhecidos foi o famoso "dilúvio de Noé",citado na Bíblia.
FLAGELO - s.m. Chicote; instrumento de tortura composto por uma ou várias tiras de couro que, unidas por um cabo de madeira, é usado para espancar.Por extensão, é o mesmo que Tortura; punição feita por castigo físico.

Em sentido figurado. Angústia; tortura moral; em que há aflição. Aquilo que causa aborrecimento: o seu flagelo são as queixas dos vizinhos.P.ext. Calamidade; infortúnio pessoal ou coletivo.
Epidemia; disseminação de uma doença contagiosa.O que provoca uma grande tragédia: o holocausto foi um grande flagelo.
Em Zoologia (estudo do reino animal) é, por exemplo, a parte mais afastada do centro das antenas dos insetos, assim como o “rabinho” de um espermatozoide que o impele em direção ao óvulo.
Em Citologia (estudo das células) trata-se do filamento de função importante para a movimentação de várias células. (Etm. do latim: flagellum.i)
Sinônimos de flagelo: epidemia, tragédia, revés, infortúnio, fatalidade, desgraça, catástrofe, calamidade, adversidade, chicote, açoite, tortura, angústia
CAOS – (Mitologia) espaço limitado e amorfo que precedeu à criação do cosmo.
(Figurado) confusão, desordem
Para que esta situação venha merecer uma solução é preciso que o povo se desperte e GRITE> Que provoque um CELEUMA.
CELEUMA - O que é Celeuma:Celeuma significa alarido, falatório, balbúrdia, som de vozes, barulho, gritaria. É um clamor de vozes resultado de um tumulto de uma confusão, de uma discórdia.
Celeuma é um substantivo feminino, do latim celeuma, que significa clamor, alarido.
Uma celeuma é uma algazarra que se forma quando existe uma discórdia, uma dissonância de opiniões, quando as ideias ou os pontos de vista são contrários, quando algum conceito ou modo de ver se contradizem.
As expressões “criou-se uma celeuma” e “está formada uma celeuma” significa que foi estabelecida uma discórdia, uma súplica ou uma queixa diante de opiniões conflitante ou conceitos que foram criados acerca de pessoas ou questões duvidosas.
Celeuma é também o alarido proveniente de homens que trabalham unidos e com um objetivo comum (especialmente marinheiros). É o canto ou vozerio dos barqueiros que remam juntos.
CELEUMA é um apelo sonoro e forte.
É o GRITO QUE VEM DAS RUAS: É o BARULHO CÍVICO E DEMOCRÁTICO de um povo que sabe lutar pelos seus direitos e que se desperta diante das injustiças.

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  • O SEGREDO É SER FELIZ - ROBERTO SHINYASHIKI

ORIGEM DOS ACESSOS PELO MUNDO

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