quarta-feira, 28 de novembro de 2012

LIVRO "O CHEFE" - EM PDF


 
Para leitura

 

 

Se não leu, aproveite a oportunidade e verá quem é, de fato, Seu chefe!!


 LIVRO - O CHEFE - em PDF

Aproveitem que é de graça. São 457 paginas. Cada página,que lemos, ficamos mais estarrecidos...

Ontem, era ficção ou mesmo calúnia, hoje é realidade.

            "O CHEFE", O LIVRO QUE O PT ABAFOU COM A MÁQUINA GOVERNAMENTAL.
O LIVRO QUE O LULA TEMIA, VOCÊ ESTÁ RECEBENDO GRATUITAMENTE. GRAÇAS À INTERNET.

                                                              REPASSE ESTA MENSAGEM PARA O BEM DO BRASIL.
DE  AUTORIA DE "IVO PITARRA", O LIVRO DESCREVE O MAIOR ANTRO DE CORRUPÇÃO QUE O MUNDO JÁ TEVE NOTÍCIA.
           

A MALETA



Um homem sonhou que havia morrido.

Ao se dar conta, viu que Deus se aproximava dele e vinha trazendo uma maleta.

E Deus disse:

- Bem, filho, é chegada a hora de irmos.

O homem assombrado perguntou:

- Já? Tão rápido? Eu tinha muitos planos…

- Sinto muito, mas é o momento de sua partida.

- O que tem nessa maleta? Perguntou o homem.

E Deus respondeu:

- Os seus pertences!!!

- Meus pertences? Minhas coisas, minha roupa, meu dinheiro?

Deus respondeu:

- Esses nunca foram seus, eram da terra.

- Então são as minhas recordações?

- Elas nunca foram suas, elas eram do tempo.

- Meus talentos?

- Esses não pertenciam a você, eram das circunstâncias.

- Então são meus amigos, meus familiares?

- Sinto muito, eles nunca pertenceram a você, eles eram do caminho.

- Minha mulher e meus filhos?

- Eles nunca lhe pertenceram, eram de seu coração.

- É o meu corpo.

- Nunca foi seu, ele era do pó.

- Então é a minha alma.

- Não! Essa é minha.

Então, o homem cheio de medo, tomou a maleta de Deus e ao abri-la se deu conta de que estava vazia… Com uma lágrima de desamparo brotando em seus olhos, o homem disse:

- Nunca tive nada?

- É assim -cada um dos momentos que você viveu foram seus. A vida é só um momento… Um momento só seu! Por isso, enquanto estiver no tempo, desfrute-o em sua totalidade. Que nada do que você acredita que lhe pertence o detenha…

E ainda muito atordoado, foi-se despertando daquele pesadelo, ouvindo ao longe uma voz que lhe dizia>

- Viva o agora! Viva sua vida!

Mas não se esqueça de SER FELIZ, pois esta é a única riqueza que realmente vale a pena!  As coisas materiais e todo o resto pelo que você luta fica aqui.

QUANDO VOCÊ  MORRER, NÃO LEVARÁ NADA: Valorize àqueles que valorizam você, não perca tempo com alguém que não tem tempo para você. Seja solidário, humilde, justo e, acima de tudo, respeite a si, a seus semelhantes a à natureza. Espalhe no mundo a bondade de seu Criador. Ensine a todos o que tenha aprendido desta mensagem. 

É isto que você vai levar.



CURTO E VERDADEIRO


 Um garoto perguntou ao pai:

- Qual o tamanho de Deus?

Então ao olhar para o céu o pai avistou um avião e perguntou ao filho: 
= Que tamanho tem aquele avião?
O menino disse:

- Pequeno, quase não dá para ver.
Então o pai o levou a um aeroporto e ao chegar próximo de um avião perguntou:

- E agora, qual o tamanho desse? 

O menino respondeu: 

- Nossa pai, esse é enorme!
O pai então disse: 

- Assim é Deus, o tamanho vai depender da distância que você estiver dele.

Quanto mais perto você estiver Dele, maior Ele será na sua vida
   

 

        

      
                                                                                  

ANTIGO CONTRATO DE COMODATO QUE BENEFICIOU O REFLORESTAMENTO NA REGIÃO DE MINAS NOVAS


    A FANTÁSTICA FÁBRICA DAS MARMELADAS


Uma visão socioambiental de como, e de que maneira, puderam transformar a delícia de um doce tradicional num veneno e a vida pacífica e produtiva de uma gente feliz no mais amargo flagelo que injustamente aflige e castiga aquele povo inocente, simples, bom, pacato e trabalhador-

    Muito embora a vocação econômica do município de Minas Novas seja, de fato, a de mineração geral (ouro e pedras preciosas), essa atividade de há muito deixou de ser explorada devido à falta de investimentos no setor, sendo a agricultura atualmente a principal fonte de subsistência da população minasnovense.

    Mesmo assim a produção agrícola, eventualmente transformada em sua base econômica, vê-se tolhida e prejudicada pela falta de apoio administrativo, de incentivos de crédito, de assistência técnica adequada e de políticas públicas em real sintonia com a realidade e com as peculiaridades da região, bem como à administração carece de uma visão sistêmica para desenvolver programas estruturantes e eficazes com foco na questão fundiária e na necessidade de implantação de ações compensatórias para minimizar o impacto gerado pelo fiasco chamado de "reflorestamento". 

       O aprofundamento da questão fundiária no município (assim como nos demais municípios da região) já não pode mais ser evitado e o tema não pode continuar sendo negligenciado e sendo tratado com displicência como vem ocorrendo, pois o pequeno produtor está cada vez mais ficando confinado nas beiras das chapadas, sitiado no deserto verde formado pelos eucaliptos e ali relegado injustamente ao abandono, à carência de todo recurso e à falta de qualquer perspectiva de retomada das suas atividades dentro dos padrões culturais que foram agredidos a partir da chegada dos tratores e das correntes de arrasto pesadas que, em comboio agrediram a cidadania, tiraram-lhe a dignidade e a cultura de seu povo, desestabilizando e massacrando a todos, ferindo de morte o núcleo familiar e a base em que se sustentava a própria existência autônoma do município. 

       Os grandes maciços das chapadas e dos cerrados foram ocupados indiscriminadamente pelas plantações de eucaliptos, para produção de carvão vegetal que é um dos componentes do aço produzido pela empresa multinacional ARCELOR MITTAL S.A. (sucessora da ACESITA), conglomerado econômico que prefere, para a produção de carvão, classificá-la como "atividade rural", denominação genérica de reflorestamento, com a qual não se pode concordar de vez que a mesma se configura como atividade-meio no processo de se chegar à atividade-fim que é a siderurgia. E na obtenção do produto final, que é a riqueza industrial, configura-se o carvão vegetal tão importante e necessário como o minério de ferro, e daí a necessidade de também se reverem os critérios para que essa nossa região possa receber seus direitos participativos como os "royalties" em pé de igualdade com as cidades localizadas no Vale do Aço que são as únicas beneficiadas, por força deste injusto critério atual que exclui os municípios totalmente invadidos pelos eucaliptos.   

         O que vem ocorrendo, desde o inicio das atividades dessa empresa na região, é um desflorestamento  (eliminação da flora nativa, que era admirável!) a favor de uma expansão industrial com a derrubada radical de uma grande floresta nativa e de toda sua biodiversidade que, somente a título de esclarecimento trata-se do conjunto vital onde o homem compõe a natureza como um elemento do reino animal em constante sintonia com o vegetal e o mineral, este universo que tinha todas as particularidades e características de uma floresta de transição da Mata Atlântica para o Cerrado, quando foi introduzida em seu lugar uma monocultura de grande ciclo produtivo, sabidamente agressiva ao solo e aos mananciais e que carece de pouca participação da mão de obra humana, limitando sobremaneira a possibilidade de geração de emprego e de renda, pelo menos da forma econômica e socialmente justa conforme o que foi prometido e empenhado como a contrapartida, jamais observada e respeitada, que seria o benefício da população local. 

      Antes, nesses imensos maciços e espigões era praticada uma pecuária rudimentar, mas já sedimentada e eficientemente adaptada ao meio, que se consistia na criação de animais em regime de "larga" em que não havia a necessidade de maiores preocupações com o manejo da terra, pois esta era um bem comum ao qual não se agregavam benfeitorias fixas, ao tempo que também não havia qualquer tipo de agressão que pudesse colocar em risco seus valores naturais no conjunto dos interesses grupais.

      Dessa forma de atividade agropecuária em que a terra não tinha valor como capital, pois representava apenas um ingrediente natural do trabalho, pois existia em abundância e disponibilidade assim como a água, o ar e a vegetação estes que são os elementos igualmente dados de graça pela natureza ao sertanejo aqui mais conhecido como campeiro, roceiro, catingueiro ou groteiro a quem preocupavam apenas as tarefas de apascentar seus animais que viviam soltos, pacificamente em comum com os rebanhos pertencentes às diversas famílias enquanto todos iam desenvolvendo paralelamente outras atividades artesanais, sociais e comunitárias que lhes rendiam e lhes permitiam uma vida digna, dentro de padrões específicos, bem definidos, os quais foram, de repente, arrebatados e violentamente impedidos de usufruir pela incúria e pela ganância do invasor escudado e tutelado oficialmente pelo poder econômico e governamental.

      Eram essas terras quase que em sua totalidade pertencentes aos sucessores hereditários de antigas propriedades onde, no passado não muito distante, existiam extensas plantações de cana e de algodão além da exploração de minérios através de concessões que davam direito de posse aos permissionários nas respectivas áreas de abrangência dessa atividade.

      Ora, daí se depreende que essas mesmas glebas eram propriedades de alguém e que, no mínimo, constituíam-se como direito dos herdeiros que se sucederam e que por força da lei teriam que ser chamados para integrarem-se à lide numa eventual ação de desapropriação judicial ou de anexação desses bens ao patrimônio público.

      O que ocorreu, porém, ao arrepio da lei e em flagrante desrespeito ao direito de terceiros foi a equivocada classificação, por parte do governo estadual (através da RURALMINAS) e da composição mancomunada dos políticos locais com as autoridades judiciais, que via do esbulho, da invasão e da grilagem incentivada, passaram a sustentar a falsa condição de serem essas mesmas glebas áreas rurais, de terras devolutas, as quais se permitiram que fossem arrecadadas como tal, para serem, ato contínuo, transferidas e entregues, de mãos-beijadas, para a ACESITA (hoje ARCELLOR MITTAL S.A.), através de um polêmico e estapafúrdio contrato de comodato cujo prazo de validade se renova e vai-se arrastando indefinidamente.     

     Com a ocupação dessas terras, através de processos fraudulentos de toda ordem, o espaço imenso dos campos de criar foi ocupado pela vegetação agressiva e exótica do eucalipto e os desamparados camponeses viram-se, do dia para a noite, privados daquela atividade milenar, quase que mecânica - rotineira e imperceptível - que representava a sua eterna fonte de subsistência: O amanho da terra e o pastoreio de criação de animais.

      Cada ruralista de toda essa região (e no universo da população representava mais de 70%) por mais pobre e sem recursos que fosse, ele tinha sempre em volta de sua casinha um bom quintal com pomar, horta, galinheiro, chiqueiro, plantações periódicas de roças como as de milho, feijão, arroz de sequeiro, mandioca, algodão herbáceo, mamona, urucum e amendoim.

       Com o patrocínio de políticos renomados da região, inclusive com o beneplácito e o empenho do já falecido senador biônico  MURILO BADARÓ, ex--ministro no período ditatorial,  filho da cidade de Minas Novas, implantou-se no Vale do Jequitinhonha, mais precisamente nos municípios de Minas Novas, Turmalina, Veredinha, Leme do Prado, Chapada do Norte e José Gonçalves de Minas, a "Reforma Agrária" ao contrário, ou seja, acabou-se com os minifúndios que beneficiavam dezenas de milhares de trabalhadores para implantar-se o latifúndio, o maior talvez em todo o território nacional.

       Até a chegada do eucalipto a maior parte das famílias rurais contava com uma estrutura edificada com o sacrifício de várias gerações, de recursos não materiais, mas culturais, e de alguma organização primária através da qual mantinham expedientes próprios para o desenvolvimento produtivo de bens e para manter a fundação de lavouras perenes de café, de cana-de-açúcar, de banana, de laranja, de abacaxi e de marmelo, o que lhes permitiam uma indústria artesanal constante e regular de rapadura, açucar-mascavo, merendê, compotas e doces secos, além da marmelada, da geleia, do chouriço, do sabão, do queijo, da manteiga e do requeijão que abarrotavam as feiras de nossos mercados regionais.

       Nas grotas, nas vazantes e nas terras mais baixas plantavam-se alho, cebola, repolho e outras espécies de cultivares como o algodão arbóreo com o qual se permitia o trabalho da tecelagem através da arte e da existência de vários teares que abasteciam a região com a baeta, com o tecido-cru e com as vistosas cobertas de pavios coloridos que encantavam os enxovais, além do cultivo do fumo em rama, na região do Setúbal, que movimentava intensamente o comércio do tabaco.

       Todos esses agricultores, nos campos de criar, nos chapadões, nas veredas e nas caatingas tinham soltos seus animais de serviço, os bovinos de engorda e suas vacas pé-duro que lhes garantiam a tração, o transporte, o fornecimento de carne e de leite durante todo o ano   

      Também havia a disponibilidade do mel silvestre e a possibilidade da caça e da pesca segundo o costume herdado dos antepassados índios e caboclos de uma época não muito distante, pois no próprio meio rural onde viviam ainda existiam vários remanescentes de tribos e de quilombolas. 

        A vida natural, os costumes milenares e suas sadias tradições permitiam uma simbiose completa do homem com a terra.

       A cada estação do ano, eram comuns as safras espontâneas e fartas de maracujá, de murtas, de mangabas, de araçás, de cajuís, de gabirobas, de muricis, de ananás, de jatobás, de micuibas, de buritis, de macaúbas, de catolés e tantas outras espécies de frutas silvestres nativas, cocos oleosos, raízes, tubérculos, resinas, folhas comestíveis, ervas naturais, plantas medicinais e da maior utilidade e serventia no uso caseiro como as contas, as bagas, as cabaças, os caniços e as plumas, além do Pequizeiro, aquela que era a árvore sagrada do sertanejo. 

        A precipitação pluviométrica era harmonizada e as águas eram abundantes e límpidas, sem a atual agressão do agrotóxico.

         Os barreiros forneciam de graça o adobe, os tijolos e as telhas para a construção das casas.

         Os capões de mato e as capoeiras eram livres para o fornecimento de varas para os galinheiros e chiqueiros, da lenha para o fogão da cozinha, o forno do terreiro, a fornalha do engenho e para o aquecimento da noite; das madeiras necessárias na construção de moradias; das tábuas para o fabrico de móveis, ferramentas e até mesmo do caixão para o defunto.

          Hoje a vida do roceiro (ou seria a morte?) é movida pelo gás dos botijões, pelo leite da caixinha longa-vida, pela água da COPASA, pela luz da CEMIG, pelos 35% dos impostos sobre o feijão e a farinha, do aluguel escorchante, da passagem no transporte ruim e de todas as adversidades que existem dentro de um contexto injusto que lhe acenou, enganosamente, com a possibilidade de um salário-mínimo e tantas outras ilusões e fantasias que transformaram os groteiros em bóias-frias, os lavradores de suas próprias terras em trabalhadores rurais (TR), dos vaqueiros em mendigos, dos ruralistas em sem-terras, das mulheres e das crianças em escravos de carvoeiras, das inocentes mocinhas da roça em prostitutas e dos rapazes caipiras em pivetes, trombadinhas, aviões de boca de fumo, flanelinhas, camelôs e outras infelizes espécies que se multiplicam nos guetos e favelas.

          O "reflorestamento" tirou o leite das crianças pobres, a carne do almoço domingueiro, o aboio alegre do vaqueiro, o calor da noite do roceiro, o fogo da cozinha cabocla, acabou com a doçura das frutas silvestres, espantou os animais, mandou para as favelas o futuro da cidade pequena e matou no coração a vida daquele cuja existência estava umbilicalmente ligada à natureza.

          Onde jamais houve fome, mesmo com a insistente falácia criada pela propaganda do governo que se implantou na mídia com o nome de "Vale da Miséria", na região de Minas Novas este flagelo social só passou a ser conhecido a partir da chegada da Acesita. 
 
A doçura da marmelada se transformou numa mistura amarga e venenosa que se  espalhou por entre o fedorento eucalipto.


Depois foi a associação desses ardis às falcatruas que se praticavam nas repartições públicas, tanto na prefeitura como nos cartórios do fórum de Minas Novas, onde certidões, atestados, escrituras e todo tipo de documento, eram falsificados, adulterados ou fraudados para beneficiar algum protegido dos líderes políticos locais.
Hoje o gosto delicioso da marmelada é apenas uma saudade, pois não existem mais as encantadoras plantações do marmeleiro e até mesmo os canaviais se restringem à produção pequena e artesanal apenas de cachaça.
O fedor do eucalipto é o que predomina por entre a fuligem das chaminés e da sujeira das carvoarias – onde se pratica o trabalho escravo de mulheres e crianças, e por onde se esvaem a honra e a vida do antigo sertanejo.
            E esse veneno cada vez mais mortal potencializa-se com a indiferença, a parceria e, em alguns casos, com a permissividade e a conivência das autoridades que deveriam defender os interesses coletivos, mas que preferem colocar-se do lado do capital especulativo e predatório.
            O pequeno produtor rural tem que ser respeitado e ainda há o tempo de se reparar, pelo menos em parte, o imenso crime ambiental e até mesmo antropológico cometido contra esse povo humilde e simples. As autoridades e lideranças locais precisam se empenhar na revisão do processo que mantém o injusto e absurdo contrato de comodato, há muito já vencido e não renovado, até porque os antigos migrantes (legítimos proprietários dessas glebas que foram griladas) logo logo estarão de volta, expulsos que serão lá dos canaviais e cafezais do sul de minas e do estado de São Paulo, por força das exigências legais da adoção do trabalho mecanizado em lugar da mão de obra humana naqueles atividades produtivas. E esses antigos migrantes, por si e seus inocentes sucessores, precisam merecer o reparo e a justa recolocação em suas antigas propriedades, acrescidas das benfeitorias que lhes possibilitem a retomada de suas vidas, em condições mínimas de razoabilidade e dignidade.
             Destarte é preciso enquadrar a ARCELLOR MITTAL S.A.(1) (sucessora da Acesita) e obrigá-la a prestar assistência às suas vítimas, fazendo valer o direito que devem procurar no sentido de serem todas indenizadas.
            Não se pode mais tapar o sol com a peneira. Urge alguma solução...
Jornalista Geraldo Mota
           
([1]) A empressa ARCELLOR MITAL S.A., sucessora da ACESITA, recentemente passou a se chamar APERAM.

Veja os dados que podem ser conferidos na internet:

APERAM

A Aperam foi criada a partir do desmembramento da divisão de Inox do grupo ArcelorMittal, em janeiro de 2011. A empresa é um player global em aços inoxidáveis, elétricos e especiais, com vendas em mais de 30 países e 11.000 empregados. Possui 30 escritórios de vendas em todo o mundo com suporte ao cliente e 19 Centros de Serviços, incluindo 10 plantas e instalações de transformação (incluindo Tubos). O negócio é organizado em três divisões: Aços Inoxidáveis & Elétricos; Serviços & Soluções; Ligados & Especiais (Specialties).
APERAM SOUTH AMERICA

A planta industrial brasileira – agora rebatizada de Aperam South America - completa 67 anos de existência no Brasil em 2011, tendo sua origem na então Acesita. Trata-se da única produtora integrada de aços planos inoxidáveis e elétricos da América Latina. Líder no mercado brasileiro, com participação superior a 70%, a companhia também produz aços ao carbono especiais e exporta sua linha de produtos para cerca de 50 países.
No Brasil, sua usina, localizada na cidade de Timóteo (MG), no Vale do Aço, a 200 km de Belo Horizonte, tem capacidade de produção de 860 mil toneladas anuais de aço líquido. Além da usina em Timóteo e da sede nacional, localizada em Belo Horizonte, a Aperam South America conta com a parceria de outras divisões do Grupo Aperam no Brasil, como a Aperam Service & Solutions, com unidades de distribuição em São Paulo, Caxias do Sul (RS) e Campinas, além das unidades de fabricação e distribuição de tubos em Ribeirão Pires e Sumaré.
No total, a Aperam South America conta com 2,4 mil empregados e também tem expertise exclusiva para produção de aços GNO (grão não orientado) e GO (grão orientado) para hidrelétricas e linha branca.
Aperam South America abre as inscrições para realização do Estágio Curricular para 2013, tendo o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) como Agente de Integração.
Como se deve observar, nenhuma referência às atividades desenvolvidas nas áreas produtoras do carvão vegeral, no Vale do Jequitinhonha.
 
 
 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Danuza lamenta que todos possam ir a Paris ou NY

Amigos, o texto é um pouco longo, mas, vale a pena lê-lo. É uma pequena mostra do que vai pela cabeça da nossa elite. 
   Danuza lamenta que todos possam ir a Paris ou NY
:

Ser rico perdeu a graça, segundo a colunista; seu artigo deste domingo é um retrato da elite brasileira, que busca o prazer aristocrático e não se conforma com a ascensão social do resto; "Ir a Nova York já teve sua graça, mas, agora, o porteiro do prédio também pode ir, então qual a graça?", indaga...

Em Tóquio, presidentes de empresas varrem a calçada das ruas onde moram. Em Manhattan, banqueiros usam o metrô para ir ao trabalho. Em Berlim, cada vez mais, os ricos rejeitam ser proprietários. Em Paris, o que distingue a elite é o conhecimento.

No Brasil, no entanto, aqueles que estão no topo da pirâmide precisam ser diferentes, especiais, exclusivos, aristocráticos. Prova disso é o artigo de Danuza Leão, publicado neste domingo, na Folha de S. Paulo.

Ela afirma que ser rico perdeu a graça, porque hoje, numa ida a Paris ou Nova York, periga-se dar de cara com o porteiro do seu prédio. Resumindo, o que a elite brasileira mais deseja é a desigualdade ou a volta aos tempos de casa grande e senzala. Leia:

Ser especial
Danuza Leão

Afinal, qual a graça de ter muito dinheiro? Quanto mais coisas se tem, mais se quer ter e os desejos e anseios vão mudando --e aumentando-- a cada dia, só que a coisa não é assim tão simples. Bom mesmo é possuir coisas exclusivas, a que só nós temos acesso; se todo mundo fosse rico, a vida seria um tédio.
Um homem que começa do nada, por exemplo: no início de sua vida, ter um apartamento era uma ambição quase impossível de alcançar; mas, agora, cheio de sucesso, se você falar que está pensando em comprar um com menos de 800 metros quadrados, piscina, sauna e churrasqueira, ele vai olhar para você com o maior desprezo --isso se olhar.
Vai longe o tempo do primeiro fusquinha comprado com o maior sacrifício; agora, se não for um importado, com televisão, bar e computador, não interessa --e só tem graça se for o único a ter o brinquedinho. Somos todos verdadeiras crianças, e só queremos ser únicos, especiais e raros; simples, não?
Queremos todas as brincadeirinhas eletrônicas, que acabaram de ser lançadas, mas qual a graça, se até o vizinho tiver as mesmas? O problema é: como se diferenciar do resto da humanidade, se todos têm acesso a absolutamente tudo, pagando módicas prestações mensais?
As viagens, por exemplo: já se foi o tempo em que ir a Paris era só para alguns; hoje, ninguém quer ouvir o relato da subida do Nilo, do passeio de balão pelo deserto ou ver as fotos da viagem --e se for o vídeo, pior ainda-- de quem foi às muralhas da China. Ir a Nova York ver os musicais da Broadway já teve sua graça, mas, por R$ 50 mensais, o porteiro do prédio também pode ir, então qual a graça? Enfrentar 12 horas de avião para chegar a Paris, entrar nas perfumarias que dão 40% de desconto, com vendedoras falando português e onde você só encontra brasileiros --não é melhor ficar por aqui mesmo?
Viajar ficou banal e a pergunta é: o que se pode fazer de diferente, original, para deslumbrar os amigos e mostrar que se é um ser raro, com imaginação e criatividade, diferente do resto da humanidade?
Até outro dia causava um certo frisson ter um jatinho para viagens mais longas e um helicóptero para chegar a Petrópolis ou Angra sem passar pelo desconforto dos congestionamentos.
Mas hoje esses pequenos objetos de desejo ficaram tão banais que só podem deslumbrar uma menina modesta que ainda não passou dos 18. A não ser, talvez, que o interior do jatinho seja feito de couro de cobra --talvez.
É claro que ficar rico deve ser muito bom, mas algumas coisas os ricos perdem quando chegam lá. Maracanã nunca mais, Carnaval também não, e ver os fogos do dia 31 na praia de Copacabana, nem pensar. Se todos têm acesso a esses prazeres, eles passam a não ter mais graça.
Seguindo esse raciocínio, subir o Champs Elysées numa linda tarde de primavera, junto a milhares de turistas tendo as mesmas visões de beleza, é de uma banalidade insuportável. Não importa estar no lugar mais bonito do mundo; o que interessa é saber que só poucos, como você, podem desfrutar do mesmo encantamento.
Quando se chega a esse ponto, a vida fica difícil. Ir para o Caribe não dá, porque as praias estão infestadas de turistas --assim como Nova York, Londres e Paris; e como no Nordeste só tem alemães e japoneses, chega-se à conclusão de que o mundo está ficando pequeno.
Para os muito exigentes, passa a existir uma única solução: trancar-se em casa com um livro, uma enorme caixa de chocolates --sem medo de engordar--, o ar-condicionado ligado, a televisão desligada, e sozinha.
E quer saber? Se o livro for mesmo bom, não tem nada melhor na vida.
Quase nada, digamos.



NIÓBIO - JAZIDAS BRASILEIRAS NOVAMENTE SOB O FOCO DAS MULTINACIONAIS

 
A C O R D A    B R A S I L !
 
 NAO DEIXE DE VER E IMPORTANTE

 

 

 NAO DEIXE DE VER E IMPORTANTE

 

Esta informação me causou revolta. Se for verdade, a coisa no Brasil está pior do que se sabe.
 

 

Cidadãos Brasileiros,

 

  Esse assunto diz respeito à todos nós.

 

 

VALE A PENA GASTAR 9 MINUTOS

 

 

  Veja o vídeo todo.

  Assistam e divulguem,excelente abordagem.

 

 

 

CAMPANHA POR UMA INTERNET SEGURA

Adote esta idéia ao enviar/reenviar/encaminhar uma mensagem:

1) Apague o meu e-mail e o meu nome.
2) Apague também os endereços dos amigos antes de reenviar.
3) Envie ou encaminhe como cópia oculta (Cco ou Bcc) aos seus destinatários.
Agindo sempre assim, dificultaremos a disseminação de vírus e spams.
Abraços e uma boa semana!



A. César

 

 

 




AULA DE DIREITO



   AULA DE DIREITO

Uma manhã, quando nosso novo professor de "Introdução ao Direito" entrou na sala, a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:

- Como te chamas?

- Chamo-me Juan, senhor.

- Saia de minha aula e não quero que voltes nunca mais! - gritou o desagradável professor.

Juan estava desconcertado.

Quando deu de si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.

Todos estávamos assustados e indignados, porém ninguém falou nada.

- Agora sim! - e perguntou o professor - para que servem as leis?...

Seguíamos assustados porém pouco a pouco começamos a responder à sua pergunta:

- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.

- Não! - respondia o professor.

- Para cumpri-las.

- Não!

- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.

- Não!!

- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!

- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.

- Até que enfim! É isso... para que haja justiça.

E agora, para que serve a justiça?

Todos começávamos a ficar incomodados pela atitude tão grosseira.

Porém, seguíamos respondendo:

- Para salvaguardar os direitos humanos...

- Bem, que mais? -
perguntava o professor.

- Para diferençar o certo do errado... Para premiar a quem faz o bem...

- Ok, não está mal porém... respondam a esta pergunta:

agi corretamente ao expulsar Juan da sala de aula?...

   Todos ficamos calados, ninguém respondia.

- Quero uma resposta decidida e unânime!

- Não!! - respondemos todos a uma só voz.


- Poderiam dizer-se que cometi uma injustiça?

- Sim!!!

- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las?

- Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais!

- Vá buscar o Juan - disse, olhando-me fixamente.

Naquele dia recebi a lição mais prática no meu curso de Direito.

Quando não defendemos nossos direitos perdemos a dignidade; e a dignidade não se negocia.


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ACESSE o BLOG DE GERALDO MOTA

domingo, 25 de novembro de 2012

VISTA PANORÂMICIA DA CIDADE DE PARIS


 Muito legal No alto da Torre Eiffel - clique sobre a imagem


 
Clique sobre o link abaixo:











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ACESSE o BLOG DE GERALDO MOTA

AULA DE DIREITO


   AULA DE DIREITO


Uma manhã, quando nosso novo professor de "Introdução ao Direito" entrou na sala, a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:

 

- Como te chamas?

 

- Chamo-me Juan, senhor.

 

- Saia de minha aula e não quero que voltes nunca mais! - gritou o desagradável professor.

 

Juan estava desconcertado.

 

Quando deu de si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.

 

Todos estávamos assustados e indignados, porém ninguém falou nada.

 

- Agora sim! - e perguntou o professor - para que servem as leis?...

 

Seguíamos assustados porém pouco a pouco começamos a responder à sua pergunta:

 

- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.

 

- Não! - respondia o professor.

 

- Para cumpri-las.


- Não!

 

- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.


- Não!!

 

- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!

 

- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.

 

- Até que enfim! É isso... para que haja justiça.

 

E agora, para que serve a justiça?

 

Todos começávamos a ficar incomodados pela atitude tão grosseira.

 

Porém, seguíamos respondendo:


- Para salvaguardar os direitos humanos...


- Bem, que mais? -
perguntava o professor.


- Para diferençar o certo do errado... Para premiar a quem faz o bem...

 

- Ok, não está mal porém... respondam a esta pergunta:

 

agi corretamente ao expulsar Juan da sala de aula?...

 

   Todos ficamos calados, ninguém respondia.

 

- Quero uma resposta decidida e unânime!

 

- Não!! - respondemos todos a uma só voz.

 

 

- Poderiam dizer-se que cometi uma injustiça?

 

- Sim!!!


- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las?

 

- Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais!

 

- Vá buscar o Juan - disse, olhando-me fixamente.

 

Naquele dia recebi a lição mais prática no meu curso de Direito.

 

Quando não defendemos nossos direitos perdemos a dignidade; e a dignidade não se negocia.

 


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