terça-feira, 15 de dezembro de 2015

POBRE BRASIL; POBRES BRASILEIROS...

“Quouosque tandem...”

NUNCA, na história desse país, houve um GOVERNO TÃO CORRUPTO, com tantos políticos sujos e partidos nojentos, numa República tão conturbada e claudicante como a desse nosso pobre e maltratado BRASIL.
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A contaminação é geral. Todo o país está mergulhado num lamaçal fétido e comprometedor. A autoestima do brasileiro está a zero e a indignação sobe de tal forma, em cada brasileiro, que não somente sua saúde física e mental corre risco de ruptura, mas a saúde financeira e a paz social colocam todos em estado de pânico e à beira de uma grande e coletiva explosão de nervos.
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E o pior é que a Presidente Dilma, do alto de sua incrível insensibilidade, não dá demonstração mínima de humildade e sensatez, como se nada de grave estivesse acontecendo a seu redor. O ex-presidente LULA, o responsável maior por todo o caos que estamos assistindo, que sempre demonstrou NADA SABER e NADA ADMITIR, continua no seu projeto insano e irresponsável de sustentar uma ideologia nefasta e sem qualquer outro propósito que não seja o de se perpetuar no poder, a qualquer custo, ostentando o pavilhão vermelho de uma demagogia perigosa que incita os incautos a aceitar um regime controlado pelos líderes comunistas encastelados no famigerado FORO DE SÃO PAULO, de quem não passa de um simples boneco, sempre manipulado e alimentado como se faz a um robô, para que continue a distribuir sua empáfia, sua tibieza e sua desonestidade.
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Já é, portanto, chegada a hora de um basta definitivo ou, do contrário, não haverá PAZ SOCIAL e o País entrará em completo desespero, pois não se pode esperar gesto de nobreza por parte de um governo que não conhece o que seja dignidade e cidadania.
Só não veem desta forma aqueles que estão completamente cegos, dominados pela incúria e obcecados pelo poder e pela força da corrupção.
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DEUS, porém, é muito maior que todas as adversidades e, no momento exato de nosso clamor, haverá de mandar as suas forças para socorrerem o POVO DE SANTA CRUZ, desde que as providências terrenas têm-se revelado omissas ou, no mínimo, subjugadas, humilhadas e colocadas fora de combate.
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Portanto, NÃO PERCAMOS AS ESPERANÇAS!

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

VOCÊ ACREDITA EM PRAGA DE PADRE?


PRAGA DE PADRE
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As pessoas mais antigas já diziam: “cuidado com o que o padre fala, pois praga de padre é coisa muito perigosa”. E, de fato, quando os padres se manifestavam e demonstravam sua inconformidade ou contrariedade em relação a fatos daquela época, era porque alguma coisa de errado, e muito séria, estava ocorrendo. E, invariavelmente, não se passava muito tempo para que se aflorassem os motivos daqueles posicionamentos que eram considerados, no entendimento dos coronéis, como intransigentes, implicantes e retrógrados pelas partes contestadas por aqueles religiosos. E sobre essas “pragas”, o que o povo simples não entendia, é que se tratava do óbvio: os padres, por serem pessoas dedicadas aos estudos, sendo cultos, experientes e observadores, eram mais previdentes e podiam ver ao longe, sabiam analisar e calcular, estavam mais preparados para avaliar, para aconselhar, orientar e opinar sobre atitudes e antever, com clarividência, os resultados a partir de ações em que eram importantes a observância dos fatores de risco e a lógica do planejamento estratégico. Não se tratava, pois, de futurologia, de poder sobrenatural, dom de adivinhação, de sortilégios ou outras crendices iguais a muitas em que ainda hoje muitos, por serem ignorantes e cabeças duras, continuam acreditando. A manutenção da miséria e a manipulação da ignorância do povo simples sempre constituíram em poderosa condição habilmente utilizada pelos políticos corruptos, de todos os tempos, com o objetivo de se perpetuarem no poder. E qualquer liderança mais equilibrada, responsável e bondosa, dotada de visão e de inteligência para enxergar criteriosamente a realidade, suas consequências e seus desdobramentos futuros, era imediatamente taxada como pessoa visionária, como agente perigoso e, portanto, combatido como feiticeiro, bruxo e inimigo. 
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Nesse sentido, são muitos os exemplos de antigos padres tidos como “milagreiros” que passaram para a história como verdadeiros profetas. No Vale do Jequitinhonha tivemos vários deles, que foram combatidos pelos coronéis, perseguidos ferrenhamente pelos fazendeiros e políticos que viam naqueles sacerdotes grandes opositores de seus regimes de opressão e de exploração do povo sofredor e ignorante. 
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Em Chapada do Norte (a vetusta e histórica Vila de Santa Cruz da Chapada, que fica a menos de 3 léguas de nossa cidade) tivemos o exemplo do Monsenhor Mendes, cuja vida de contestação a seus próprios parentes, é um triste episódio da igreja católica em nossa região, pelas injustiças que foram cometidas contra aquele grande benfeitor, cuja vida foi de sacrifícios, tormentos e privações, como descreve em seu livro uma de suas sobrinhas que se tornou famosa em razão de ser a primeira mulher mineira a se formar em medicina. 
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Em Francisco Badaró, (a aprazível vila de Sucuriu, que fica logo depois de Chapada do Norte), é venerada a memória do Cônego Bernardino, que em razão de sua ferrenha defesa dos interesses de seu povo e de sua gente, foi sacrificado em toda sua existência, passando por perseguições políticas e religiosas de toda espécie.
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Em Minas Novas tivemos, no final do século XIX e início do século XX, a figura do Cônego José Barreiros da Cunha que passou por atentado contra sua vida, quando lançaram, do alto do Sobradão, um imenso bloco de granito que perfurou o teto da casa e esmagou o catre em que ele sempre dormia, mas que, por milagre, naquela noite o religioso tinha preferido ficar contemplando seu breviário, orando em frente de seu crucifixo, na pequenina sala de sua residência que ficava ao lado daquele antigo prédio. E toda sua vida, como pároco dessa cidade, foi uma sucessão de calúnias e de perseguições, de toda natureza, que, inclusive, inviabilizaram seu acalentado projeto de transformar a paróquia em Diocese de São Pedro do Fanado, culminando com a criminosa demolição da magnífica Igreja Matriz dedicada ao Príncipe dos Apóstolos, em que os iconoclastas se valeram até do poder de dinamites para derrubar as paredes daquele templo, como forma de eliminar qualquer possibilidade de que fosse retomado o ambicioso plano. Consta da tradição que aquele vigário, indignado com o posicionamento passivo do povo, a favor dos políticos de então, vaticinou o crescente atraso que se abateria sobre a região, pelo menos enquanto durasse o poder e o mando daqueles que o perseguiram. E aí estão os resultados, que todos podemos ver e sentir, refletidos nos baixos índices de desenvolvimento humano, números vergonhosos se comparados com os apresentados até mesmo por cidades vizinhas. Seriam pragas? Evidentemente que não, pois se trata, tão somente, do resultado de ações passadas, da somatória dos efeitos perniciosos que ao longo de décadas vem produzindo os antigos males do tradicional costume de dominação, desde aquela época do carrancismo, quando os mandões só sabiam enganar e explorar a boa-fé da população, distribuindo migalhas em troca de votos e de bajulações. E para conseguirem perpetuar esse domínio, reproduzido pelos seus sucessores e seguidores jamais permitem o desenvolvimento cultural, a melhoria das condições de educação e de ensino, no esforço contínuo e determinado para que todos continuassem, ainda como hoje, na ignorância, na dependência e na miséria, esperando pelos empreguinhos, pelas sinecuras e pelos favores. 
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Nas décadas de 1950- 1960 e 1970 tivemos a valente atuação do Padre WILHEMUS JOHANNES LELILEVEL, o saudoso PADRE VILLY, sempre lutando contra a exploração política do povo, principalmente das comunidades localizadas ao longo da Chapada de São Domingos e Rodovia da Definitiva, desde o município de Carbonita, até Virgem da Lapa, abrangendo toda a região dos atuais municípios de Turmalina, Leme do Prado, Minas Novas, José Gonçalves de Minas, Chapada do Norte e Berilo, passando pelas localidades de Acauã, Posses, Mandassaia e Leliveldia. Esse religioso jamais concordou com a ideia de se entregar essas chapadas, através da Ruralminas, para que nelas fossem implantados os projetos de reflorestamento, o que só vem acontecendo depois da sua morte, o que aconteceu a menos de 10 anos, pois enquanto ele teve vida e forças ele sempre desafiou o poder das autoridades regionais, denunciou a ação coordenada dos políticos, grileiros, advogados de reflorestadoras, juízes e donos de cartórios, que durante décadas montaram uma verdadeira quadrilha para transformar em devolutas todas as terras da região e entregá-las a preço vil às grandes empresas do Eucalipto, muitas que ainda atuam na degradação ambiental, sob frequentes mudanças de titularidade, com a condescendência, a anuência e a conivência das prefeituras e das lideranças que nada fazem a favor da população. O padre Villy, em razão de seu trabalho em defesa dos sertanejos, dos groteiros, dos migrantes e dos menos favorecidos pela lei, ele foi perseguido por políticos de grande influência em todo o Vale do Jequitinhonha, foi suspenso de sua ordem religiosa e proibido pelo bispo de Araçuaí de exercer suas funções sacerdotais. Por várias vezes teve que comparecer ao Fórum de Minas Novas, onde era humilhado e ameaçado. Contudo, jamais se deu por vencido e dizia sempre que a implantação do eucalipto era a maior miséria que poderia acontecer em todo o Vale do Jequitinhonha. Seu desejo maior era que o governo construísse diversas barragens (como Irapé), para a geração de energia e implantação de pequenos projetos de lavouras irrigadas, o que poderia transformar toda a Chapada de São Domingos numa região de grande produção de alimentos (grãos e de frutas), a exemplo da região do Jaíba. 
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O mesmo processo de perseguição foi orquestrado contra os saudosos Padres JUSTINO e JOSÉ LÁVIA, cujos falecimentos prematuros têm características que levam à evidentes suposições de terem eles sofrido constrangimentos psicológicos e traumas de várias naturezas que resultaram em doenças graves e irreversíveis. E também ambos deixaram documentos escritos em que revelam suas indignações, ao tempo que conclamam o povo para melhor refletir sobre esses males que entravam o progresso e o desenvolvimento de nossa região.
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Nunca houve, de fato, qualquer “praga de padre”. 
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Houve, sim, em grande quantidade, muita imprevidência e falta de Inteligência por parte da população. 
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E não foi por falta de boa orientação e de alertas, por parte daqueles mesmos padres, os quais foram simplesmente ignorados.
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E um dos principais alertas, que ferem nossos ouvidos e doem em nossa alma, é contra a nossa absurda impotência de reagir contra os desmandos e o pior, o de nada podermos fazer para obrigar a SÃO PEDRO nos trazer bastante chuva para revitalizar nossos rios, riachos, córregos e lagoas, de vez que, Infelizmente não temos direito nem credibilidade, junto ao Santo Padroeiro de nossa Paróquia, justamente porque preferimos, no passado, ultrajá-lo e deixar que nossas antigas lideranças colocassem abaixo a sua gloriosa Igreja Matriz. Essa, sim, talvez seja uma vingança ou uma praga, mais que justa e verdadeira, da qual só o Bom Deus, quem sabe um dia, poderá nos livrar, a todos, de seus terríveis efeitos.

UMA IMENSA PONTE QUE NÃO LEVA NINGÚEM A LUGAR ALGUM

A PONTE SOBRE O RIO FANADO, NA BR 367, uma obra imensa e que consumiu vultosas verbas públicas, mas que ainda NÃO LEVA NINGUÉM A LUGAR ALGUM.


Há mais de 10 anos concluída, continua sem as necessárias obras de encabeçamento, estando também abandonados todos os trabalhos - já realizados - para o recebimento do capeamento asfáltico, a partir dessa ponte até o município de Virgem da Lapa, passando-se por Chapada do Norte e Berilo.

TREVO DA BR 367 EM MINAS NOVAS: A ENCRUZILHADA DA VERGONHA E DO DESCASO ADMINISTRATIVO





TREVO DA BR-367 EM MINAS NOVAS-MG

Esta é a triste encruzilhada do descaso administrativo, local de absurdos, o retrato da indecisão, da ausência de planejamento, da falta de consciência ecológica e da completa irresponsabilidade de um governo municipal que não tem rumos nem propostas. 

É a prova cabal de UM DESLEIXO COLETIVO que bem caracteriza O atual governo do município, identificando a índole de um político sem cultura, sem moral, sem escrúpulos e, mais ainda, sem o menor respeito à sociedade e aos eleitores que nele votaram movidos pelo engodo, pois foram todos enganados, num momento de indecisão e que foi marcado pela demagogia, pelo crime eleitoral e pela corrupção que agora transforma em caos todos os segmentos do município de Minas Novas.

A fotografia abaixo foi feita pela repórter RAYANE ALMEIDA, da Rádio Bonsucesso, a qual faz graves denúncias, nesse programa, em que ela alerta – entre outras questões – pela necessidade de a população fazer a sua parte, no combate às agressões ambientais, deixando de lançar indevidamente o lixo pelos logradores públicos, assim como não usar aquele trevo – que era um Cartão Postal – agora transformado em depósito de entulhos, como está ocorrendo atualmente. 

Segundo o que se pode observar até mesmo os caminhões a serviço da coleta pública estão lançando o lixo naquele local, o que agrava ainda mais o problema da poluição, inclusive comprometendo a qualidade das águas do Rio Fanado e de toda a região do Bentinho e da Contagem onde é evidente a multiplicação das larvas do mosquito da dengue.

domingo, 6 de dezembro de 2015

VIVA BELELÉU, NO SALÃO DA LIGA CATÓLICA ”JESUS, MARIA E SÃO JOSÉ”


O Salão da LIGA era lindo e um lugar sagrado para a reunião dos “liguistas” que ali se congregavam, devotamente, para saudar a figura do “Patriarca São José”, o operário exemplar e chefe da Sagrada Família de Nazareth, para ali receberem os ensinamentos contidos na cartilha de FREDERICO OZANAN e de HENRIQUE BELETABLE, através da catequese bem administrada pelos confrades LUIZ LEITE e LEVY MARIA DE SÃO GERALDO.
Era, também, aquele local, um ambiente de cultura e entretenimento, de onde era transmitida, pelo possante serviço de auto-falantes, uma bem programada resenha de músicas populares, com anúncios variados, noticiário local, da agenda social e, principalmente, dos interesses relacionados aos liguistas e à Sociedade Rural que, pela união dos lavradores, seus associados, pelo resultado do suor de seus rostos, conseguiam manter aquela entidade como uma das mais atuantes e bem sucedidas no seu propósito de defender a classe, de buscar os poucos benefícios que tinham direito e de se fazerem ouvir como o sustentáculo da economia, embora esse galardão jamais lhes fossem reconhecido em nosso município.
A importância da LIGA e sua força, em todos os segmentos de nossa comunidade, não ficaram despercebidas pelos políticos e até mesmo pela Igreja Católica, cujo Bispo Diocesano da época, por receber pressões “vindas de cima”, no período pós 1964 resolveu desestimular os ânimos dos liguistas e se apressou a colocar na berlinda aquela instituição, como se fosse uma peça perigosa aos interesses comunitários.
Sobre esta questão política, que afetou a existência da LIGA, voltarei a abordar em tempo oportuno. No momento, recordo-me dessa saudosa organização apenas no intuito de fazer referência a um fato muito interessante e bucólico, ao qual presenciei no meu tempo de menino, e que transcorreu no interior daquele lindo salão de festas, onde o povo em geral, logo depois da missa dominical das 10 horas se reunia para o tradicional “Chá dos Liguistas”. Naquela manhã, além da inauguração solene do retrato do fundador da LIGA, o grande religioso, nosso vigário, que era o Monsenhor Otaviano Magalhães, haveria a estreia do novo equipamento do Serviço de Auto-Falantes, além de toda a nova decoração do palco, com suas cortinas grenás (pano de boca) com corrediças mecânicas e outras atrações, como um lindo relógio CUCO que foi colocado numa das colunas do prédio, de onde, a cada 60 minutos, dava o “ar de sua graça” anunciando com precisão as horas, marcadas no vai-e-vém daquela interessante avezinha que cantava quantas vezes fossem as horas transcorridas. E aquela, como não poderia deixar de ser, era uma das maiores novidades, para grandes e pequenos que se reuniam, em frente daquele engenhoso relógio, para admirar aquele lindeza de façanha.
Até aquele tempo, o tempo decorrido e marcado pelas horas dos relógios, também era anunciado pelas batidas do martelo ao sino da Igreja do Rosário, que era acionado precisamente pela imensa máquina do centenário relógio que ficava na sua torre esquerda, cujo funcionamento era controlado pelo mecânico Victor Nery. O Sineiro daquela igreja era recomendado sempre no sentido de não interferir naquele mecanismo, devendo usar somente o sino da torre da direita, todas as vezes que tivesse de utilizar aquele instrumento musical para suas finalidades usuais.
E, sendo assim, o sineiro nem mesmo chegava perto daquela “máquina”, cujo acesso era permitido tão somente ao zelador Miguel Mendes e ao referido mecânico, encarregado de sua manutenção periódica.
Como todas as pessoas normais, uma são mais curiosas, e desse jeito o sineiro BELELÉU não se continha no desejo de ver como funcionava aquela máquina, tão inteligente, que dispensava os seus serviços e, além do mais, sabia como ninguém observar o tempo e informar as horas com tanta presteza e exatidão.
E a chegada daquela nova máquina, muito mais moderna e encantadora, tinha a mais aquele ingrediente, que era um atrevido e impertinente passarinho que, a partir daquele dia, seria muito mais importante para a população que, certamente, haveria de se esquecer do velho relógio da torre da igreja do Rosário, quando seu anuncio fosse transmitido pelo microfone e pelas diversas cornetas de auto-falantes espalhadas pela cidade. E, a respeito disto, o jovem sineiro se sentia vingado do “relógio de Seu Victor” e ali também ficou prostrado a admirar a miraculosa aparição do passarinho que, muitas vezes, logo abriria aquela janelinha e surgiria alegre e radiante, emitindo seu canto agudo anunciando cada hora no compasso melodioso e encantador para a dança, o rodopio e o bater frenético de suas asas.
Havia, já. um bom tempo que soaram-se as onze horas e o sineiro, cuja curiosidade aumentava a cada minuto que se passava, posicionou-se bem próximo do relógio para, quando fossem dadas as 12 horas do meio dia, ele haveria de descobrir as razões daquela maravilha e, no exato momento, de repetidas aparições, não se contendo em si de prazer e de encantamento, com as duas mãos agarrou o CUCO e este, não tendo como voltar para dentro de seu esconderijo, trouxe consigo, para fora daquela caixa de madeira torneada, as engrenagens e os eixos do lindo e precioso relógio, cujas peças se espalharam pelo salão.
E foi assim que o Salão da Liga Católica ficou sem o seu CUCO e o nosso sineiro Beleléu, para pagar pela sua curiosidade, foi obrigado a prestar seus serviços especializados, tendo-se de desdobrar, cada vez mais, como sineiro das demais igrejas, capelas e também do cemitério da cidade, ofício no qual, aliás, ele se revelou inigualável profissional, em cujo mister ele continua sendo insuperável.
E em parte, tinha ele lá as suas razões: Como é que um pássaro tão pequenino e forasteiro poderia ser mais importante que o minas-novense José Maria Fernandes, legítimo neto de dois grandes músicos e mestres (Frederico Roxo e João Benedito) ???
E, apesar do lastimável destino do CUCO, um pássaro que nem existe no Brasil, e que nem tanta falta nos faz, VIVA O NOSSO ETERNO E BENFAZEJO BELELÉU!!!

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