PONTO DE VISTA:
O PASTOR FELICIANO – Deputado Federal, presidente da Comissão Legislativa dos Direitos Humanos, está sendo ameaçado em razão de uma opinião que, além de ser do seu direito de "livre pensador", nenhum pecado está cometendo ao afirmar o que é simplesmente óbvio sob a ótica da razão e do bom senso.
"Quando você estimula uma mulher a ter os mesmos direitos do homem, a sua parcela como mãe começa a ficar anulada."
A afirmação acima, a meu ver, não transparece qualquer posição radical que incentive – de alguma forma – a submissão ou a inferioridade da mulher, em relação ao homem. Pelo contrário: reforça, amplia e valoriza o conceito de feminilidade, na característica mais sublime e original da Mulher, na sua vocação divina da maternidade.
De fato, quanto mais a mulher se dedica ao lar mais estará a serviço do seu filho, da família e da sociedade, de vez que poderá produzir um trabalho mais perfeito a favor desse sacrossanto projeto, muito maior e mais importante que qualquer outro compromisso. No entanto, na medida em que a mulher busca trabalhos fora do seu contexto domiciliar, afastando-se de seus afazeres essenciais à criação de um filho, assumindo posições de concorrência aos afazeres que tradicionalmente são assumidos pelos homens, por mais que deseje e acredite na sua capacidade de conciliar todos os compromissos de mãe e profissional, esse acúmulo de tarefas lhe limitará a oportunidade de dar às luzes uma criança e, no decorrer de sua criação, propiciar aos filhos uma razoável amamentação, além das demais carências infantis como defesa, acompanhamento, educação e bom encaminhamento para uma vida plena e saudável.
Afinal somente à fêmea foi dada a incumbência natural de parir e de amamentar um filho.
A partir do momento em que grande parte das mulheres deixou de ser "donas de casa", abrindo mão da maternidade, para assumir cargos e profissões no mercado de trabalho, os lares entraram em rota de decadência e a sociedade está pagando um preço muito alto, com a visível e incontestável desmoralização dos princípios humanos e dos valores individuais.
Acredito que, numa boa democracia, todos têm o direito de pensar e de expressar livremente suas opiniões sobre o que bem quiser, inclusive sobre questões raciais, costumes, religião, política, moda, futebol, sexo, etc., desde que não prejudique os direitos alheios. Ninguém deve ser proibido ou criticado por ser negro, por ser gay, por ser macho ou boiola. O que é preciso é que cada um saiba conduzir suas tendências, respeitando as normas de conduta social, seguindo religiosamente o que lhe determina a Lei Maior, ou como dizia meu bisavô:
- Cada macaco no seu galho.
Ou, ainda, como diz a minha neta, de apenas 4 anos: - cada qual no seu quadrado.
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