A roupa nova do imperador
(Tudo a se haver com o
caso de Lula e Dilma)
A roupa nova do rei, O
fato novo do imperador, O fato novo do rei, As roupas novas do
imperador, etc.) é um conto de fadas de autoria do dinamarquês Hans Christian
Andersen, e foi inicialmente publicado em 1837.
O conto de Andersen
foi inspirado numa história encontrada no Libro de los ejemplos (ou El Conde Lucanor,
1335), uma coleção medieval espanhola de
55 contos morais de várias fontes como Esopo
e outros autores clássicos e contos persas, compilados por Juan Manuel, Príncipe de Villena (1282–1348).
Andersen não conhecia o original em castelhano, mas leu a versão do conto em língua alemã intitulada "So ist der Lauf der
Welt".
No conto original, um rei recebe
cavilosamente de tecelões um traje que seria invisível a todos menos àqueles
que são filhos legítimos de seus pais presumidos. Já Andersen altera sua fonte
para direcionar o foco da história para a vaidade cortesã
e soberba intelectual.
História
Um bandido, se fazendo passar por um alfaiate de terras distantes, diz a um
determinado rei que poderia fazer uma roupa
muito bonita e cara, mas que apenas as pessoas mais inteligentes e astutas
poderiam vê-la. O rei, muito vaidoso, gostou da proposta e pediu ao bandido que
fizesse uma roupa dessas para ele.
O bandido recebeu vários baús cheios de riquezas, rolos de linha de ouro,
seda e outros materiais raros e exóticos, exigidos por ele
para a confecção das roupas. Ele guardou todos os tesouros e ficou em seu tear,
fingindo tecer fios invisíveis, que todas as pessoas alegavam ver, para não
parecerem estúpidas.
Até que um dia, o rei se cansou
de esperar, e ele e seus ministros quiseram ver o
progresso do suposto "alfaiate". Quando o falso tecelão mostrou a mesa de trabalho vazia, o rei
exclamou: "Que lindas vestes! Fizeste um trabalho magnífico!",
embora não visse nada além de uma simples mesa, pois dizer que nada via seria
admitir na frente de seus súditos que não tinha a
capacidade necessária para ser rei. Os nobres ao redor soltaram falsos suspiros
de admiração pelo trabalho do bandido, nenhum deles querendo que achassem que
era incompetente ou incapaz. O bandido garantiu que as roupas logo estariam
completas, e o rei resolveu marcar uma grande parada na cidade para que ele
exibisse as vestes especiais. A única pessoa a desmascarar a farsa foi uma
criança: - "O
rei está nu!". O grito é
absorvido por todos, o rei se encolhe, suspeitando que a afirmação é
verdadeira, mas se mantém orgulhosamente e continua a procissão.
Para a plebe ignara e insana o
Rei estava magnificamente trajado. Somente para uma criança, na pureza de sua
sabedoria e inteligência, foi realmente sincera e não se deixou levar pela
hipocrisia e pela submissão aos interesses de um tirano, quando gritou; “O REI ESTÁ NU, NO MEIO DA RUA”.