O conhecimento humano, através dos tempos, chegou até aos dias atuais por intermédio da tradição oral, dos escritos primitivos, dos alfarrábios, das lendas, das mitologias, das religiões, dos tratados, das cartas, das atas, das literaturas e dos compêndios, passando pelas diversas formas de impressão de textos até se chegar ao que é hoje é a moderna imprensa, no contexto da comunicação global, tecnológica, científica e informatizada. Contudo não se pode negar a importância, a beleza e o poder que residem, em todos os momentos da civilização, nas mensagens contidas nas parábolas, nos ditos populares, nos anexins, nos antigos provérbios e nos pensamentos deixados por grandes pensadores de nossa história universal. Até bem pouco tempo eram considerados sábios os mestres que ensinavam através de cartilhas, que transmitiam suas ideias usando dos recursos pedagógicos simples como a literatura infantil escrita por consagrados escritores nacionais e estrangeiros que se primavam pela fantasia, pela magia, pelo encantamento e pela poesia. A aprendizagem era produzida pela capacidade do professor em contextualizar os contos, valorizar as mensagens edificantes e levar o aluno a agir pelo sentimento de humanidade, de civismo, de religiosidade, de fraternidade, de patriotismo, de solidariedade, de justiça social e de bom comportamento comunitário, tudo de forma muito natural, sem necessidade de estudos aprofundados de sua razão maior de existir, como uma exigência, como uma condição ou uma imposição. “A sabedoria e a ignorância se transmitem como doenças; daí a necessidade de se saber escolher as companhias”. William Shakespeare
Diante de
uma vitória, não pare!
Diante de uma derrota, não desanime! Nem sempre uma vitória significa a glória... Nem sempre uma derrota significa o fim. Em Minas Novas, ainda em meu tempo de infância, pelas ruas da cidade era comum depararmos com “doidos de rua” que eram tidos como filósofos. Na verdade, eram eles oriundos de famílias falidas, antes abastadas, e que, no meio de sua gente, no tempo das “vacas gordas” tiveram a oportunidade de conviver com pessoas cultas, com as quais aprenderam os ditos populares que reproduziam em determinados momentos em que eram eles abordados em suas perambulações de orates.
É bastante conhecida a afirmação de que “louco
é um doido, não um bobo ou um imbecil”. Louco é aquele que perdeu o
juízo e a capacidade de controlar sua razão, porém tem preservada a
inteligência e a clareza de suas ideias. A palavra “louco” deriva do grego
antigo “lokus” que significa “lógico”. Todo doido que se preza,
portanto, nada tem de bobo e sim de lógico, de severo, de claro.
“A ignorância também é sabedoria”, não se justifica, porém, alegar-se a ignorância da lei para justificar um ato criminoso. Passar-se por louco, ou por bobo, sempre resultará “Uma emenda pior que o soneto” ou será “Como darem-se com os burros n’água”.
Com os antigos portugueses, gente
sábia e andeja, muito aprendemos e conservamos ainda grandes exemplos de sua imensa sabedoria:
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"Caem os muros, levantam-se os
monturos."
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MINAS NOVAS: UM FENÔMENO DE
MEDIOCRIDADE POLÍTICA
Diante dos últimos resultados eleitorais do
município de Minas Novas, em que saíram consagrados os nomes de candidatos comprovadamente
despreparados para a vida em sociedade, muito menos para a vida política e
administrativa, torna-se preciso repensarmos sobre os destinos de nossa terra.
Comecemos pela análise de antigos conceitos que
nunca deixaram de ser atuais e muito apropriados ao caso específico dessa triste
realidade de nosso município. Um desses conceitos é o de que “cada
povo deve ter o governo que merece”.
Entretanto, sem qualquer desejo de revanchismo,
sem qualquer mágoa ou rancor, devemo-nos preparar para a continuidade de uma
batalha pela moralização.
Não nos move a indignação pela desvantagem
obtida nas urnas. Não considero como derrota o fato de meu candidato não ter obtido uma votação mais expressiva
nesse colégio eleitoral. Estou certo de que todos nós, da Coligação União para
o Campo e Cidade, coordenadores da
campanha ou eleitores de FELIPE, todos nos empenhamos e lutamos com disposição,
dignidade e lisura.
Não procuramos, rogamos ou aceitamos, em momento algum, o apoio de corruptos. Não
fizemos promessas enganosas. Não vendemos nossa honra e jamais nos permitimos o
envolvimento com a vil compra de votos, mesmo com aqueles mais infelizes e
ignorantes conterrâneos, viciados pela prática coronelista do passado e irredutíveis
em suas convicções em preferir o recebimento de migalhas e pequenos benefícios
pessoais imediatos, nessa deplorável, vergonhosa e criminosa venalidade, aos olhos do poder e com os olhos no poder.
Continuamos bem dispostos e com muita garra
para enfrentarmos novos debates, embates e batalhas. Nosso compromisso é com a boa
política, é com o desenvolvimento social e comunitário.
Nosso desejo é o de que
poderemos chegar à vitória, não ao gosto de conquistar o poder pela satisfação
de vaidade, da ganância ou pelo desejo de enriquecimento pessoal, mas para trazer o progresso e desenvolvimento para todo
o Povo de Minas Novas, naquele momento em que de fato houver democracia, houver
seriedade, houver justiça e, acima de tudo, houver dignidade, honestidade e
bons propósitos nos corações e mentes de cidadãos que, nesse pleito,
apresentaram-se como lideranças mas que não passam de “lobos vestidos de cordeiros”,
de “ratos
que desejam tirar a sardinha com as mãos de gatos”, de “vendilhões
do templo” e de “Hobin Wood”, apesar de que, neste
último caso, agiram e vão continuar agindo ao contrário do lendário vilão: ao
invés de roubar do tesouro para distribuir com o povo, tirarão do erário
público para satisfazerem sua usura e sua particular ilusão de riqueza e poder.
Que se previna o pobre e novo reizinho de rodeio e pagodes, um bocó manipulado por espertos - maquiavélicos e/ou chalaças - que não serviria nem mesmo para exercer o
cargo de “bobo da corte”.
A JUSTIÇA (MESMO A ELEITORAL!) TARDA, MAS NÃO FALHA...
QUEM RI POR ÚLTIMO, RI MELHOR...
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