GESTO EXTREMO DE GRANDEZA É RECONHECER QUE A HORA CERTA CHEGOU PARA QUE ALGUÉM MAIS FORTE E MAIS INDICADO OCUPE O COMANDO DA IGREJA. E, PARA ISTO, NÃO É PRECISO QUE SE MORRA. O CRISTÃO COMUM, CHAMADO DE JOSEPH RATZINGER MUITO PODERÁ FAZER PELA IGREJA, AINDA ESTANDO VIVO, COM A SUA EXPERIÊNCIA, SEU ACONSELHAMENTO E SUA GRANDEZA.
Renúncia não é um evento inusitado. É coisa normal.
Anormal foram os 600 anos nos
quais Papas não renunciavam quando ficavam inoperantes
e gagás.
O que nos afeta hoje são os
líderes brasileiros que não renunciam, apesar de estarem anos no poder.
Exemplos como meu amigo Abram
Szajman, há quase 30 anos como líder da Federação do Comércio, que há anos
precisa de uma renovação.
Um verdadeiro líder precisa de
menos de 5 anos para implantar as suas ideias, para as quais foi
eleito, não 30.
Trinta anos atrapalham a geração
de novas ideias e o progresso da classe.
Poderia citar mais 50 casos como
estes, mas não posso me indispor com gente que eu conheço.
Gente bem intencionada, ávida por
mudanças no início, ávida por poder no final.
Lula é outro caso que parece
estar sucumbindo à picada da mosca branca. Espero que o exemplo do Papa Bento lhe
sirva de exemplo e a todos os demais que ainda querem se manter eternamente no
Poder, como o que aconteceu com todos os Papas anteriores.
Um líder hoje em dia, tem 5 anos,
ou menos, para poder implantar as suas ideias. Se não o conseguir é porque não
é o líder certo, ou pior, vai implantar novas ideias que nunca tinha
pensado antes. Um perigo.
Bento XVI se preparou por 78
anos, já sabia o que teria que fazer. Implantou o que pode, fracassou onde
fracassou, e teve a grandeza de saber que é chegada a hora de mudar de
liderança.
Não tem nada a ver com velhice,
minha gente, Bento XVI já era velho quando assumiu. Tem, sim, a ver com período de liderança, e o período
de 7 anos em que ficou já estava de bom tamanho, para o mundo dinâmico de hoje.
Espero que a renúncia do Papa
leve mais adiante esta discussão, e inicie a renúncia em massa de muitos de
nossos "líderes" que querem se manter no Poder para se servirem e não
para serem úteis à causa para a qual eles foram eleitos.
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