E pelo aumento do nosso rigor ao exigir o
cumprimento da lei de governantes que querem aumentar o rigor da lei (e também
dos que não querem)
ELIANE
BRUM
Eliane
Brum, jornalista, escritora e documentarista. Autora de um romance - Uma
Duas (LeYa) - e de três livros de reportagem: Coluna Prestes – O avesso
da lenda (Artes e Ofícios), A vida que ninguém vê (Arquipélago,
Prêmio Jabuti 2007) e O olho da rua - uma repórter em busca da literatura da
vida real (Globo).
elianebrum@uol.com.br
Twitter: @brumelianebrum
(Foto: Lilo Clareto/ Divulgação)
elianebrum@uol.com.br
Twitter: @brumelianebrum
(Foto: Lilo Clareto/ Divulgação)
Eu acredito na indignação. É dela
e do espanto que vêm a vontade de construir um mundo que faça mais sentido, um
em que se possa viver sem matar ou morrer. Por isso, diante de um assassinato
consumado em São Paulo por um adolescente a três dias de completar 18 anos,
minha proposta é de nos indignarmos bastante. Não para aumentar o rigor da lei
para adolescentes, mas para aumentar nosso rigor ao exigir que a lei seja
cumprida pelos governantes que querem aumentar o rigor da lei. Se eu
acreditasse por um segundo que aumentar os anos de internação ou reduzir a
maioridade penal diminuiria a violência, estaria fazendo campanha neste
momento. Mas a realidade mostra que a violência alcança essa proporção porque o
Estado falha – e a sociedade se indigna pouco. Ou só se indigna aos espasmos,
quando um crime acontece. Se vivemos com essa violência é porque convivemos com
pouco espanto e ainda menos indignação com a violência sistemática e cotidiana
cometida contra crianças e adolescentes, no descumprimento da Constituição em
seus princípios mais básicos. Se tivessem voz, os adolescentes que queremos
encarcerar com ainda mais rigor e por mais tempo exigiriam – de nós, como
sociedade, e daqueles que nos governam pelo voto – maioridade moral.
Se é de crime que se trata, vamos
falar de crime. E para isso vale a pena
citar um documento da Fundação Abrinq bastante completo, que reúne os
estudos mais recentes sobre o tema. Mais de 8.600 crianças e adolescentes foram
assassinados no Brasil em 2010, segundo o Mapa da Violência. Vou repetir: mais
de 8.600. Esse número coloca o Brasil na quarta posição entre os 99 países com
as maiores taxas de homicídio de crianças e adolescentes de 0 a 19 anos. Em
2012, mais de 120 mil crianças e adolescentes foram vítimas de maus tratos e
agressões segundo o relatório dos atendimentos no Disque 100. Deste total de
casos, 68% sofreram negligência, 49,20% violência psicológica, 46,70% violência
física, 29,20% violência sexual e 8,60% exploração do trabalho
infantil. Menos de 3% dos suspeitos de terem cometido violência contra crianças
e adolescentes tinham entre 12 e 18 anos incompletos, conforme levantamento
feito entre janeiro e agosto de 2011. Quem comete violência contra crianças e
adolescentes são os adultos.
Será que o assassinato de mais de
8.600 crianças e adolescentes e os maus tratos de mais de 120 mil não valem a
nossa indignação?
Diante desse massacre persistente
e cotidiano, talvez se pudesse esperar um alto índice de violência por parte de
crianças e adolescentes. E a sensação da maioria da população, talvez os mesmos
que clamam por redução da maioridade penal, é que há muitos adolescentes
assassinos entre nós. É como se aquele que matou Victor Hugo Deppman na
noite de 9 de abril fosse legião. Não é. Do total de adolescentes em conflito
com a lei em 2011 no Brasil, 8,4% cometeram homicídios. A maioria dos delitos é
roubo, seguido por tráfico. Quase metade do total de adolescentes infratores
realizaram o primeiro ato infracional entre os 15 e os 17 anos, conforme uma pesquisa
do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). E, adivinhe: a maioria abandonou a
escola (ou foi abandonado por ela) aos 14 anos, entre a quinta e a sexta
séries. E quase 90% não completou o ensino fundamental.
Será que não há algo para pensar
aí, uma relação explícita? Não são a escola – como lugar concreto e simbólico –
e a educação – como garantia de acesso ao conhecimento, a um desejo que vá além
do consumo e também a formas não violentas de se relacionar com o outro – os
principais espaços de dignidade, desenvolvimento e inclusão na infância e na
adolescência?
É demagogia fazer relação entre
educação e violência, como querem alguns? Mas será que é aí que está a
demagogia? É sério mesmo que a maioria da população de São Paulo acredita que
tenha mais efeito reduzir a maioridade penal em vez de pressionar o Estado – em
todos os níveis – a cumprir com sua obrigação constitucional de garantir
educação de qualidade?
Não encontro argumentos que me
convençam de que a redução da maioridade penal vá reduzir a violência. E
encontro muitos argumentos que me convencem de que a violência está relacionada
ao que acontece com a escola no Brasil. A começar pelo recado que se dá a
crianças e adolescentes quando os professores são pagos com um salário indigno.
Aqueles que escolhem (e eles são cada vez menos) uma das profissões mais
importantes e estratégicas para o país se tornam, de imediato, desvalorizados
ensinando (ou não ensinando) outros desvalorizados. Será que essa violência –
brutal de várias maneiras – não tem nenhuma relação com a outra que tanto nos
indigna?
Teríamos mais esperança de
mudança real se, diante de um crime bárbaro, praticado por um adolescente a
três dias de completar 18 anos, o povo fosse às ruas exigir que crianças e
jovens sejam educados – em vez de bradar que sejam enjaulados mais cedo ou com
mais rigor nas prisões que tão bem conhecemos. Vale a pena pensar, e com
bastante atenção: a quem isso serve?
É uma mentira dizer que os
adolescentes não são responsabilizados pelos atos que cometem. O tão atacado
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê a responsabilização, sim.
Inclusive com privação de liberdade, algo tremendo nessa faixa etária. Mas, de
novo, o Estado não cumpre a lei. Numa pesquisa realizada pelo CNJ, apenas em 5%
de quase 15 mil processos de adolescentes infratores havia informações sobre o
Plano Individual de Atendimento (PIA), que permitiria que a medida
socioeducativa funcionasse como possibilidade de mudança e desenvolvimento.
Alguém pensa em se indignar
contra isso?
Se você se alinha àqueles que
querem que os adolescentes sejam encarcerados, torturados e sexualmente
violados para pagar pelos seus crimes, pode se alegrar. É o que acontece na
prática numa parcela significativa das instituições que deveriam dar exemplo de
cumprimento da lei e oferecer as condições para que esses adolescentes mudassem
o curso da sua história, como mostrou uma reportagem do Fantástico feita por Marcelo Canellas, Wálter Nunes
e Luiz Quilião. Segundo a pesquisa do CNJ já citada, em 34 instituições
brasileiras, pelo menos um adolescente foi abusado sexualmente nos últimos 12
meses, em 19 há registros de mortes de jovens sob a tutela do Estado, e 28% dos
entrevistados disseram ter sofrido agressões físicas dos funcionários. Sem
contar que, em 11 estados, as instituições operam acima da sua capacidade.
Será que a perpetuação da
violência juvenil decorre da falta de rigor da lei ou do fato de que parte das
instituições de adolescentes funciona na prática como um campo de concentração?
Antes de tentar mudar a lei, não seria mais racional cumpri-la?
É o que o bom senso parece
apontar. Mas é previsível que, num ano pré-eleitoral e com 93% dos paulistanos
a favor da redução da maioridade penal, segundo pesquisa do Datafolha, o
governador Geraldo Alckmin (PSDB) prefira enviar ao Congresso um projeto para
alterar o ECA, passando o período máximo de internação dos atuais 3 anos para 8
anos em casos de crimes hediondos. Uma medida tida como enérgica e rápida, num
momento em que o Estado de São Paulo sofre com o que o próprio vice-governador,
Afif Domingos (PSD), definiu como “epidemia de insegurança” – situação que não
tem colaborado para aumentar a popularidade do atual governo.
Vale a pena registrar ainda que o
número de crimes contra a pessoa cometidos por adolescentes diminuiu – e não
aumentou, como alguns querem fazer parecer. Segundo dados da Secretaria
Nacional de Direitos Humanos, entre 2002 e 2011 os casos de homicídio
apresentaram uma redução de 14,9% para 8,4%; os de latrocínio (roubo seguido de
morte), de 5,5% para 1,9%; e os de estupro, de 3,3% para 1%. Vale a pena também
dar a dimensão real do problema: da população total dos adolescentes
brasileiros, apenas 0,09% cumprem medidas socioeducativas como infratores. Vou
repetir: 0,09%. E a maioria deles cometeram crimes contra o patrimônio.
É claro que, se alguém acredita
que os crimes cometidos pelos adolescentes não têm nenhuma relação com as
condições concretas em que vivem esses adolescentes, assim como nenhuma relação
com as condições concretas em que cumprem as medidas socioeducativas, faz
sentido acreditar que se trata apenas de “vocação para o mal”. Entre os muitos
problemas desse raciocínio que parece afetar o senso comum está o fato de que a
maioria dos adolescentes infratores é formada por pretos, pardos e pobres. (São
também os que mais morrem e sofrem todo o tipo de violência no Brasil.) Essa
espécie de “marca da maldade” teria então cor e estrato social? Nesse caso, em
vez de melhorar a educação e as condições concretas de vida, a única medida
preventiva possível para quem defende tal crença seria enjaular ao nascer – ou
nem deixar nascer. Alguém se lembra de ter visto esse tipo de tese em algum
momento histórico? Percebe para onde isso leva?
Há que ter muito cuidado com o
que se deseja – e com o que se defende. Assim como muito cuidado em não
permitir que manipulem nossa indignação e nossa aspiração por um mundo em que
se possa viver sem matar ou morrer.
Se eu estivesse no lugar dos pais
de Victor Hugo Deppman, talvez, neste momento de dor impossível, eu defendesse
o aumento do número de anos de internação, assim como a redução da maioridade
penal. Não há como alcançar a dor de perder um filho – e de perdê-lo com tal
brutalidade. Diante de um crime bárbaro, qualquer crime bárbaro e não apenas o
que motivou o atual debate, os parentes da vítima podem até desejar vingança. É
uma prerrogativa do indivíduo, daqueles que sofrem o martírio e estão sob
impacto dele. Mas o Estado não tem essa prerrogativa.
O indivíduo pode desejar vingança
em seu íntimo, o Estado não pode ser vingativo em seus atos. Do Estado se
espera que leve adiante o processo civilizatório, as conquistas de direitos
humanos tão duramente conquistadas. E, como sociedade, nossa maturidade se
mostra pelo conteúdo que damos à nossa indignação. É nas horas críticas que
mostramos se estamos ou não à altura da nossa época – e de nossas melhores
aspirações.
De minha parte, sempre me surpreendi não com a violência cometida por adolescentes – mas que não seja maior do que é, dado o nível de violência em que vive uma parcela da juventude brasileira, a parcela que morre bem mais do que mata. E só testemunhei a sociedade brasileira olhar de verdade – olhar para ver essa realidade – uma única vez: quando o Brasil assistiu, em horário nobre do domingo, ao documentário Falcão - Meninos do tráfico. É um bom momento para revê-lo.
De minha parte, sempre me surpreendi não com a violência cometida por adolescentes – mas que não seja maior do que é, dado o nível de violência em que vive uma parcela da juventude brasileira, a parcela que morre bem mais do que mata. E só testemunhei a sociedade brasileira olhar de verdade – olhar para ver essa realidade – uma única vez: quando o Brasil assistiu, em horário nobre do domingo, ao documentário Falcão - Meninos do tráfico. É um bom momento para revê-lo.
Sabe por que a violência
praticada por adolescentes não é maior do que é? Por causa de seus pais – e especialmente
de suas mães. A maioria delas trabalha dura e honestamente, muitas como
empregadas domésticas, cuidando da casa e dos filhos das outras. Contra tudo e
contra todos, numa luta solitária e sem apoio, elas se viram do avesso para
garantir um futuro para seus filhos. O extraordinário é que, apesar de sua
enorme solidão, sem amparo e com falta de tudo, a maioria consegue. Àquelas que
fracassam cabe a dor que não tem nome, a mesma dor impossível que vive a mãe de
Victor Hugo Deppman: enterrar um filho.
Em 2006, espantada com uma geração de brasileiros, a maioria negros e pobres, cuja expectativa de vida era 20 anos, andei pelo país atrás dessas mulheres. Elas respiravam, mas não sei se estavam vivas. Lembro especialmente uma, a lavadeira Enilda, de Fortaleza. Quando o primeiro filho foi assassinado pela polícia, ela estava com as prestações do caixão atrasada. O pai do menino tinha ganhado um dinheiro fazendo pão e, em meio à enormidade da sua dor, eles correram para regularizar o pagamento. Quando conversei com ela, Enilda pagava as prestações do caixão do segundo filho. O garoto ainda estava vivo, mas em absoluta impotência, essa mãe tinha certeza de que o filho morreria em breve. Diante da minha perplexidade, Enilda me explicou que se precavia porque testemunhava muitas mães nas redondezas pedindo esmola para enterrar os filhos – e ela não queria essa humilhação. Enilda dizia: “Meu filho vai morrer honestamente”.
Nunca alcancei essa dor, que era não apenas de enterrar um filho, mas também de comprar caixão para filho vivo, o único ato de potência de uma mulher que perdera tudo. Enilda vivia numa situação de precariedade quase absoluta, tentando trancar nas peças apertadas da casa os filhos que restavam, num calor infernal, para que não fossem às ruas e se viciassem em crack. É claro que perdia todas as suas batalhas. A certeza de ser honesta era, para ela, toda a sanidade possível. (leia aqui).
Em 2006, espantada com uma geração de brasileiros, a maioria negros e pobres, cuja expectativa de vida era 20 anos, andei pelo país atrás dessas mulheres. Elas respiravam, mas não sei se estavam vivas. Lembro especialmente uma, a lavadeira Enilda, de Fortaleza. Quando o primeiro filho foi assassinado pela polícia, ela estava com as prestações do caixão atrasada. O pai do menino tinha ganhado um dinheiro fazendo pão e, em meio à enormidade da sua dor, eles correram para regularizar o pagamento. Quando conversei com ela, Enilda pagava as prestações do caixão do segundo filho. O garoto ainda estava vivo, mas em absoluta impotência, essa mãe tinha certeza de que o filho morreria em breve. Diante da minha perplexidade, Enilda me explicou que se precavia porque testemunhava muitas mães nas redondezas pedindo esmola para enterrar os filhos – e ela não queria essa humilhação. Enilda dizia: “Meu filho vai morrer honestamente”.
Nunca alcancei essa dor, que era não apenas de enterrar um filho, mas também de comprar caixão para filho vivo, o único ato de potência de uma mulher que perdera tudo. Enilda vivia numa situação de precariedade quase absoluta, tentando trancar nas peças apertadas da casa os filhos que restavam, num calor infernal, para que não fossem às ruas e se viciassem em crack. É claro que perdia todas as suas batalhas. A certeza de ser honesta era, para ela, toda a sanidade possível. (leia aqui).
O que podemos dizer a mulheres
como Enilda? Que agora podem ficar tranquilas porque o país voltou a discutir a
redução da maioridade penal e o aumento do período de internação? Que é por
falta de cadeia logo cedo que seus filhos vendiam e consumiam drogas, roubavam
e foram assassinados? Que, ao saber que podem ir presos aos 16 em vez dos 18
anos, seus filhos ainda vivos aceitarão as péssimas condições de vida e levarão
uma existência em que não trafiquem, roubem nem sejam mortos? Que é disso que
se trata? Quando o primeiro filho de Enilda foi executado, ele tinha 20 anos –
e já tinha passado por instituições para adolescentes e pela prisão.
Antes de tornar-se algoz, a maioria das crianças e adolescentes que infringiram a lei foi vítima. E ninguém responde por isso.
Não há educação sem responsabilização. É por compreender isso que o ECA prevê medidas socioeducativas. Mas, quando a solução apresentada é aumentar o rigor da lei – e/ou reduzir a maioridade penal –, pretende-se dar a impressão à sociedade que os adolescentes não são responsabilizados ao cometer um crime. Essa, me parece, é a falsa questão, que só empurra o problema para a frente. A questão, de fato, é que nem o Estado, nem a sociedade, se responsabilizam o suficiente pela nova geração de brasileiros.
Educa-se também pelo exemplo. Neste caso, governantes e parlamentares poderiam demonstrar que têm maioridade moral cumprindo e fazendo cumprir a lei cujo rigor (alguns) querem aumentar.
Antes de tornar-se algoz, a maioria das crianças e adolescentes que infringiram a lei foi vítima. E ninguém responde por isso.
Não há educação sem responsabilização. É por compreender isso que o ECA prevê medidas socioeducativas. Mas, quando a solução apresentada é aumentar o rigor da lei – e/ou reduzir a maioridade penal –, pretende-se dar a impressão à sociedade que os adolescentes não são responsabilizados ao cometer um crime. Essa, me parece, é a falsa questão, que só empurra o problema para a frente. A questão, de fato, é que nem o Estado, nem a sociedade, se responsabilizam o suficiente pela nova geração de brasileiros.
Educa-se também pelo exemplo. Neste caso, governantes e parlamentares poderiam demonstrar que têm maioridade moral cumprindo e fazendo cumprir a lei cujo rigor (alguns) querem aumentar.
(Eliane Brum escreve às
segundas-feiras.)
saiba mais
- Esses filhos perplexos diante da velhice dos pais
- À margem do pai
- O capeta do porcelanato
- Dentro da mãe, um pedaço arrancado de mim
- “Dom Ciccillo” e o fim do mundo
- Eternidade de mercado
- Açúcar, Sal e Gordura: as engrenagens da 'junk food'
- O Doping das crianças
- O coração grande de Cristina
- A cara da vagina
- O mindinho torto
- A menina quebrada
- Perdão, Aaron Swartz
- Permissão para ser INfeliz
- Rosângela e o livro enterrado
- O silêncio não existe
- “Malditos maias!”
- A educação tem sotaque
- Sensação de insegurança?
- Máscara sem rosto
- Sobrenome: “Guarani Kaiowa”
- Missão Ebola: “Me reinventei a marretadas”
- Memória é tanto lembrar quanto esquecer
COMENTÁRIO DO BLOG
GERALDO MOTA:
Eu,
particularmente, reservo o direito de acreditar que é preciso encontrar URGENTEMENTE qualquer saída
para o problema da criminalidade no Brasil – Criminalidade geral, de gente grande e de gente miúda, em
ambos os sentidos, pelo que até mesmo chego à ousadia de sugerir uma velha fórmula,
hoje cada vez mais esquecida e ridicularizada, que acredito seja a primeira, a
melhor e a mais importante:
TODA CRIANÇA - ANTES DE TER ESCOLA E RELIGIÃO - OBRIGATORIAMENTE DEVERIA TER UM LAR COMPLETO
(COM PAI –
trabalhador e honesto - MÃE, IRMÃOS, AVÓS, TIOS, PADRINHOS, CACHORRO, COZINHA,
QUINTAL, BRINQUEDOS, LIVROS, FLORES E AMIGOS)
Nenhum comentário:
Postar um comentário