segunda-feira, 5 de agosto de 2013

 "MÉDICOS" REPROVADOS
A SOCIEDADE PRECISA SABER!

Os resultados do projeto-piloto criado pelos Ministérios da Saúde e da Educação para validar diplomas de médicos formados no exterior confirmaram os piores temores das associações médicas brasileiras.

 Dos 628 profissionais que se inscreveram para os exames de proficiência e habilitação, 626 foram reprovados e apenas 2 conseguiram autorização para clinicarno Brasil.

 A maioria dos candidatos formou-se em “faculdades” argentinas, bolivianas, e principalmente, cubanas.

 As escolas bolivianas e argentinas de medicina são particulares e quase todos os brasileiros que as procuram é porque não conseguiram ser aprovados nos disputados vestibulares das universidades federais do nosso País.

A “faculdade” cubana mais conhecida é a Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM), de Havana. São estatais e seus alunos são escolhidos, não por mérito, mas por afinidade ideológica com o governo local.

 Os brasileiros que nelas estudam não se submeteram a nenhum processo seletivo, tendo sido indicados por movimentos sociais, organizações não governamentais e partidos políticos da esquerda brasileira.

 Dos 160 brasileiros que obtiveram diploma numa faculdade cubana de medicina, entre 1999 e 2007, 26 foram indicados pelo Movimento dos Sem-Terra (MST).

 Desde que o PT, o PC do B e o MST passaram a pressionar o governo Lula para facilitar o reconhecimento de diplomas cubanos, o Conselho Federal de Medicina e a Associação Médica Brasileira têm, insistentemente, denunciado a má qualidade da maioria das “faculdades de medicina” da América Latina, alertando que os médicos por elas diplomados não têm as mínimas condições de exercer a medicina no País.

 As entidades médicas brasileiras também lembram que, dos 298 brasileiros que se formaram na ELAM cubana, entre 2005 e 2009, somente 25 (menos de 10%) conseguiram reconhecer o diploma no Brasil e regularizar sua situação profissional.

 Por isso, o PT, o PC do B e o MST optaram por defender o reconhecimento automático dos diplomas daqueles países, sem precisar passar por exames de habilitação profissional - o que foi vetado pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Médica Brasileira.

 Para as duas entidades, as “faculdades de medicina” de Cuba, da Bolívia e do interior da Argentina têm currículos ultrapassados, estão tecnologicamente defasadas e não contam com professores qualificados.

 Em resposta, o PT, o PC do B e o MST recorreram a argumentos ideológicos, alegando que o modelo cubano de ensino médico “valorizaria a medicina preventiva, voltada mais para a prevenção de doenças entre a população de baixa renda do que para a medicina curativa”.

GROSSA BABOSEIRA!

 No marketing político cubano, os “médicos curativos” teriam interesse apenas em atender a população dos grandes centros urbanos, não se preocupando com a saúde das chamadas "classes populares".

 Entre 2006 e 2007, a Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados do Brasil chegou a aprovar um projeto elaborado pelas chancelarias do Brasil e de Cuba, permitindo a equivalência automática dos diplomas de medicina expedidos nos dois países, mas os líderes governistas não o levaram a plenário, temendo uma humilhante derrota. No ano seguinte, depois de uma viagem a Havana, o então presidente Lula pediu uma "solução" para o caso, aos Ministérios da Educação e da Saúde. Em 2009, governo e entidades médicas negociaram o projeto-piloto que foi testado em 2010. Ele prevê uma prova de validação uniforme, preparada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do MEC, e aplicada por todas as universidades.

 Por causa do desempenho desastroso dos “médicos” (?) formados no exterior, o governo - mais uma vez cedendo às pressões políticas e partidárias já sobejamente conhecidas - pretende modificar a prova de validação, sob o pretexto de "promover ajustes" na mesma. (leia-se facilitar!)

 As entidades médicas já perceberam a manobra e afirmam que não faz sentido reduzir o rigor dos exames de proficiência e habilitação daqueles pseudo-profissionais médicos.

 Custa crer que setores do MEC continuem insistindo em pôr a ideologia na frente da competência profissional, quando estão em jogo a saúde e a vida de pessoas.

A SOCIEDADE BRASILEIRA PRECISA SABER DISSO!

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