SENHORES
PALPITEIROS, ALTO LÁ!!!
Se você é um simples sapateiro, dê palpites apenas
sobre o que você entende dessa sua arte e não vá, com seus pitacos, além das chinelas...
“Ne sutor ultra crepidam judicaret” (Não deve o sapateiro julgar além da sandália), que nos
alerta sobre a necessidade de termos consciência dos nossos próprios limites.
Resumindo: ninguém deve se enxerir sobre algo que não entende ou lhe diz
respeito.
Conta a História que Apeles,
célebre pintor grego da antiguidade, tinha o hábito de expor os seus quadros ao
público e se esconder para escutar os comentários sobre o seu trabalho. Um dia,
expôs um quadro com a figura de uma mulher. Passado um tempo, a costureira da
aldeia vendo o quadro parou, olhou e comentou:
- Que maravilha de retrato, que mãos maravilhosas, que coisa mais perfeita. Só um pequeno retoque a fazer na roupa, o botão de cima esta muito perto do queixo, com dois botões seria muito melhor. (…)
Apeles, escondido, logo anotou o que a costureira tinha comentado.
Em seguida veio o cabeleireiro. Vendo o quadro, teceu elogios ao conjunto da obra, mas observou:
- O alfinete do lado esquerdo do penteado deveria estar um pouco mais para trás, isso deixaria o retrato perfeito.
Apeles, sempre atento, ia tomando nota de tudo o que escutava.
Por último chegou o sapateiro que ficou boquiaberto com a beleza da pintura, mas comentou:
- Eu colocaria fivela nos sapatos e então poder-se-ia dizer que o quadro está perfeito.
Tudo anotado, Apeles saiu do seu esconderijo, embrulhou o quadro e foi para a sua casa retocar a pintura, tendo o cuidado de seguir os conselhos dos três profissionais observadores. No outro dia voltou a expor o quadro.
A modista e o cabeleireiro, vendo juntos a pintura retocada, exclamaram:
- Nada mais temos a dizer. Impecável!
O sapateiro chegou, olhou atentamente o quadro e comentou:
- Os sapatos ficaram ótimos com a mudança, mas o vestido…
Ouvindo isso, Apeles saiu enfurecido do seu esconderijo e, interrompendo o sapateiro, gritou:
- Que maravilha de retrato, que mãos maravilhosas, que coisa mais perfeita. Só um pequeno retoque a fazer na roupa, o botão de cima esta muito perto do queixo, com dois botões seria muito melhor. (…)
Apeles, escondido, logo anotou o que a costureira tinha comentado.
Em seguida veio o cabeleireiro. Vendo o quadro, teceu elogios ao conjunto da obra, mas observou:
- O alfinete do lado esquerdo do penteado deveria estar um pouco mais para trás, isso deixaria o retrato perfeito.
Apeles, sempre atento, ia tomando nota de tudo o que escutava.
Por último chegou o sapateiro que ficou boquiaberto com a beleza da pintura, mas comentou:
- Eu colocaria fivela nos sapatos e então poder-se-ia dizer que o quadro está perfeito.
Tudo anotado, Apeles saiu do seu esconderijo, embrulhou o quadro e foi para a sua casa retocar a pintura, tendo o cuidado de seguir os conselhos dos três profissionais observadores. No outro dia voltou a expor o quadro.
A modista e o cabeleireiro, vendo juntos a pintura retocada, exclamaram:
- Nada mais temos a dizer. Impecável!
O sapateiro chegou, olhou atentamente o quadro e comentou:
- Os sapatos ficaram ótimos com a mudança, mas o vestido…
Ouvindo isso, Apeles saiu enfurecido do seu esconderijo e, interrompendo o sapateiro, gritou:
– Não passes alem dos sapatos. (Não deve o sapateiro julgar além da sandália), que nos
alerta sobre a necessidade de termos consciência dos nossos próprios limites.
Resumindo: ninguém deve se enxerir sobre algo que não entende ou lhe diz
respeito.
Conta a História que Apeles,
célebre pintor grego da antiguidade, tinha o hábito de expor os seus quadros ao
público e se esconder para escutar os comentários sobre o seu trabalho. Um dia,
expôs um quadro com a figura de uma mulher. Passado um tempo, a costureira da
aldeia vendo o quadro parou, olhou e comentou:
- Que maravilha de retrato, que mãos maravilhosas, que coisa mais perfeita. Só um pequeno retoque a fazer na roupa, o botão de cima esta muito perto do queixo, com dois botões seria muito melhor. (…)
Apeles, escondido, logo anotou o que a costureira tinha comentado.
Em seguida veio o cabeleireiro. Vendo o quadro, teceu elogios ao conjunto da obra, mas observou:
- O alfinete do lado esquerdo do penteado deveria estar um pouco mais para trás, isso deixaria o retrato perfeito.
Apeles, sempre atento, ia tomando nota de tudo o que escutava.
Por último chegou o sapateiro que ficou boquiaberto com a beleza da pintura, mas comentou:
- Eu colocaria fivela nos sapatos e então poder-se-ia dizer que o quadro está perfeito.
Tudo anotado, Apeles saiu do seu esconderijo, embrulhou o quadro e foi para a sua casa retocar a pintura, tendo o cuidado de seguir os conselhos dos três profissionais observadores. No outro dia voltou a expor o quadro.
A modista e o cabeleireiro, vendo juntos a pintura retocada, exclamaram:
- Nada mais temos a dizer. Impecável!
O sapateiro chegou, olhou atentamente o quadro e comentou:
- Os sapatos ficaram ótimos com a mudança, mas o vestido…
Ouvindo isso, Apeles saiu enfurecido do seu esconderijo e, interrompendo o sapateiro, gritou:
- Que maravilha de retrato, que mãos maravilhosas, que coisa mais perfeita. Só um pequeno retoque a fazer na roupa, o botão de cima esta muito perto do queixo, com dois botões seria muito melhor. (…)
Apeles, escondido, logo anotou o que a costureira tinha comentado.
Em seguida veio o cabeleireiro. Vendo o quadro, teceu elogios ao conjunto da obra, mas observou:
- O alfinete do lado esquerdo do penteado deveria estar um pouco mais para trás, isso deixaria o retrato perfeito.
Apeles, sempre atento, ia tomando nota de tudo o que escutava.
Por último chegou o sapateiro que ficou boquiaberto com a beleza da pintura, mas comentou:
- Eu colocaria fivela nos sapatos e então poder-se-ia dizer que o quadro está perfeito.
Tudo anotado, Apeles saiu do seu esconderijo, embrulhou o quadro e foi para a sua casa retocar a pintura, tendo o cuidado de seguir os conselhos dos três profissionais observadores. No outro dia voltou a expor o quadro.
A modista e o cabeleireiro, vendo juntos a pintura retocada, exclamaram:
- Nada mais temos a dizer. Impecável!
O sapateiro chegou, olhou atentamente o quadro e comentou:
- Os sapatos ficaram ótimos com a mudança, mas o vestido…
Ouvindo isso, Apeles saiu enfurecido do seu esconderijo e, interrompendo o sapateiro, gritou:
– Não passes alem dos sapatos.