domingo, 29 de maio de 2016

“Ne sutor ultra crepidam judicaret”


SENHORES PALPITEIROS, ALTO LÁ!!!

Se você é um simples sapateiro, dê palpites apenas sobre o que você entende dessa sua arte e não vá, com seus pitacos, além das chinelas...

“Ne sutor ultra crepidam judicaret” (Não deve o sapateiro julgar além da sandália), que nos alerta sobre a necessidade de termos consciência dos nossos próprios limites. Resumindo: ninguém deve se enxerir sobre algo que não entende ou lhe diz respeito.

Conta a História que Apeles, célebre pintor grego da antiguidade, tinha o hábito de expor os seus quadros ao público e se esconder para escutar os comentários sobre o seu trabalho. Um dia, expôs um quadro com a figura de uma mulher. Passado um tempo, a costureira da aldeia vendo o quadro parou, olhou e comentou:

- Que maravilha de retrato, que mãos maravilhosas, que coisa mais perfeita. Só um pequeno retoque a fazer na roupa, o botão de cima esta muito perto do queixo, com dois botões seria muito melhor. (…)

Apeles, escondido, logo anotou o que a costureira tinha comentado.

Em seguida veio o cabeleireiro. Vendo o quadro, teceu elogios ao conjunto da obra, mas observou:

- O alfinete do lado esquerdo do penteado deveria estar um pouco mais para trás, isso deixaria o retrato perfeito.

Apeles, sempre atento, ia tomando nota de tudo o que escutava.

Por último chegou o sapateiro que ficou boquiaberto com a beleza da pintura, mas comentou:

- Eu colocaria fivela nos sapatos e então poder-se-ia dizer que o quadro está perfeito.

Tudo anotado, Apeles saiu do seu esconderijo, embrulhou o quadro e foi para a sua casa retocar a pintura, tendo o cuidado de seguir os conselhos dos três profissionais observadores. No outro dia voltou a expor o quadro.

A modista e o cabeleireiro, vendo juntos a pintura retocada, exclamaram:

- Nada mais temos a dizer. Impecável!

O sapateiro chegou, olhou atentamente o quadro e comentou:

- Os sapatos ficaram ótimos com a mudança, mas o vestido…

Ouvindo isso, Apeles saiu enfurecido do seu esconderijo e, interrompendo o sapateiro, gritou:

 – Não passes alem dos sapatos. (Não deve o sapateiro julgar além da sandália), que nos alerta sobre a necessidade de termos consciência dos nossos próprios limites. Resumindo: ninguém deve se enxerir sobre algo que não entende ou lhe diz respeito.

Conta a História que Apeles, célebre pintor grego da antiguidade, tinha o hábito de expor os seus quadros ao público e se esconder para escutar os comentários sobre o seu trabalho. Um dia, expôs um quadro com a figura de uma mulher. Passado um tempo, a costureira da aldeia vendo o quadro parou, olhou e comentou:

- Que maravilha de retrato, que mãos maravilhosas, que coisa mais perfeita. Só um pequeno retoque a fazer na roupa, o botão de cima esta muito perto do queixo, com dois botões seria muito melhor. (…)

Apeles, escondido, logo anotou o que a costureira tinha comentado.

Em seguida veio o cabeleireiro. Vendo o quadro, teceu elogios ao conjunto da obra, mas observou:

- O alfinete do lado esquerdo do penteado deveria estar um pouco mais para trás, isso deixaria o retrato perfeito.

Apeles, sempre atento, ia tomando nota de tudo o que escutava.

Por último chegou o sapateiro que ficou boquiaberto com a beleza da pintura, mas comentou:

- Eu colocaria fivela nos sapatos e então poder-se-ia dizer que o quadro está perfeito.

Tudo anotado, Apeles saiu do seu esconderijo, embrulhou o quadro e foi para a sua casa retocar a pintura, tendo o cuidado de seguir os conselhos dos três profissionais observadores. No outro dia voltou a expor o quadro.

A modista e o cabeleireiro, vendo juntos a pintura retocada, exclamaram:

- Nada mais temos a dizer. Impecável!

O sapateiro chegou, olhou atentamente o quadro e comentou:

- Os sapatos ficaram ótimos com a mudança, mas o vestido…

Ouvindo isso, Apeles saiu enfurecido do seu esconderijo e, interrompendo o sapateiro, gritou:


 – Não passes alem dos sapatos.

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