terça-feira, 8 de outubro de 2013

O COYOTE - A Revistinha das décadas de 60-70


O Coyote:
Postagem especial em homenagem a meu grande amigo ACHILES DE CASTRO MACIEL e outros amantes da boa leitura.
 
O herói emblemático das pulp fiction que fez história na Editora Monterrey 


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Após escrever um post sobre a estonteante Brigitte Montford, a famosa agente da CIA que atende pelo codinome de “Baby”, é evidente que não poderia esquecer de um outro personagem emblemático da outrora famosa e hoje saudosa Editora Monterrey. Estou me referindo ao “Coyote”, o justiceiro mascarado criado pelo escritor espanhol José Mallorqui.

Posso assegurar que tanto Brigitte Montford quanto o Coyote foram os grandes responsáveis pelo sucesso editorial da Monterrey, dando aos seus criadores, respectivamente, Lou Carrigan e José Mallorqui o status de grandes estrelas, responsáveis pelo sucesso de vendas da editora. Tudo bem que a Monterrey também publicava outros gêneros de livros de bolso; lembro-me da série FBI e de outros livros de faroeste onde choviam balas prá todo lado, mas essas publicações exerciam apenas o papel de coadjuvantes, já que os grandes astros, sem dúvida alguma, eram o Sr. Coyote e a espiã, filha de Gisele.

Mas como o assunto do post é o nosso bandoleiro hispânico, vamos esquecer Brigitte Montfor – que já teve um post todinho seu – e se concentrar nesse personagem de bigode, roupa negra ao estilo mexicano, com um sombrero, duas pistolas e uma máscara que lhe cobria a metade superior do rosto.

O Coyote pode ser considerado o pai dos livros de bolso no país, já que tudo começou com ele em meados dos anos 50. Em 1956, logo após a sua fundação, a Monterrey lançaria o formato no Brasil tendo como protagonista o justiceiro mascarado. Brigitte Montford só apareceria anos depois. Por isso, o Coyote foi o grande desbravador do gênero livro de bolso aqui na terrinha.

Tudo começou quando os donos da editora Monterrey descobriram que o novo formato estava fazendo o maior sucesso na Espanha, e assim, resolveram fazer uma experiência e introduzi-lo também no Brasil. De quebra, os espertalhões (no bom sentido, é claro) da Monterrey também ficaram sabendo que um herói parecido com o
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 Zorro estava alavancando milhares e milhares de vendas de uma editora espanhola chamada “Edições Cliper”, situada em Barcelona. O herói mascarado era um fenômeno de vendas por lá. A Monterrey não dormiu no ponto e comprou os direitos de publicação no Brasil, relançando em terras tupiniquins o emblemático herói mascarado. Com isso, a editora, recentemente inaugurada, teria dois trunfos na mão: seria a pioneira no lançamento dos livros de bolso por aqui e teria um personagem que poderia virar uma febre nacional. Não demoraram nem um minuto sequer e “soltaram” as novidades no país. O sucesso foi imediato e acabou estimulando outras editoras concorrentes, como a Bruguera e Tecnoprint, a lançarem, também, o novo formato de livros. Enquanto isso, “O Coyote” repetia no Brasil o mesmo sucesso que havia conseguido na Espanha.

Apesar das histórias do Coyote terem sido lançadas no Brasil entre o final da década de 50 e início dos anos 60, a sua origem ainda é mais remota. Vem lá da década de 40! Mallorqui escreveu a primeira história do justiceiro mascarado em 1944 (“A Chegada do Coyote”), o personagem fez tanto sucesso entre os leitores, que Mallorqui resolveu transformar a sua história – que a princípio deveria caber em apenas um lívro, e Zefini – em uma série. Resultado: o autor espanhol acabou escrevendo 192 títulos até 1953. Dessa forma, ele conviveu com o personagem durante nove anos. E neste período, por quase uma década,  o Coyote nunca cansou os leitores com as suas aventuras, provando que já havia se transformado num verdadeiro ícone da pulp fiction.

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Escritor José Mallorqui em sua biblioteca


Confesso que na minha adolescencia fui um dos grande fãs do Coyote e me arrependo de ter perdido através dos tempos a minha coleção de livros com as histórias do personagem. Lembro-me de que enquanto o meu irmão mais novo tinha o hábito de trocar as histórias que já havia lido, eu fazia questão de guardar numa caixa todos os meus livros de bolso. Por falar nisso, tinha duas caixas em meu quarto: uma para os livrinhos da Brigitte Montford e outra para o Coyote. Para mim não importava a baixa qualidade do material interno, ou seja, as páginas de papel jornal, o que valia para mim eram as histórias emocionantes e principalmente... bem... Ok, vou confessar: as capas... A arte das capas eram de primeira, verdeiras obras primas e estimulavam a leitura. Acredito que se aqueles livrinhos feitos com um papel vagabundo, de péssima qualidade tivessem capas simplórias e sem nenhum atrativo, ninguém iria se interessar pelas suas histórias e então, com certeza seria a falência certa da Monterrey e também da Clíper.

Para você que era um leitor ávido das histórias do Senhor Coyote, mas não se recorda muito bem da origem do personagem e do enredo central da trama, vamos lá. Dom César de Echagüe, filho homónimo de um rico fazendeiro californiano, regressa a suas terras em 1851, recentemente incorporada aos Estados Unidos. A novela retrata uma Califórnia habitada por uma próspera sociedade hispana  mas recém conquistada pelos invasores yanquis, que tratam de se apoderar por todos os meios das minas de ouro que os californianos lhes ocultam. César de Echagüe é desprezado por todos na Califórnia que acreditam ser ele covarde e afeminado. O rapaz é depreciado até mesmo pela sua noiva Leonor de Acevedo e pelo próprio pai, Dom César. Eles não sabem que o jovem César – tido como covarde e afeminado – na realidade, leva uma dupla vida como O Coyote, um justiceiro mascarado que luta pelos direitos dos hispanos. 
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O principal inimigo do herói mascarado é o general Clarke, o tirano conquistador da Califórnia que procura tirar as propriedades dos californianos à força, utilizando, inclusive, táticas mafiosas. Como as terras do pai e dos familiares da noiva de Cesar são as maiores e as mais ricas do país, o general Clarke torna-se obcecado em tomá-las dos seus donos. Para isso, ele é capaz de tudo, desde contratar perigosos pistoleiros até preparar armadilhas ardilosas com o objetivo de destruir Dom César e Leonor.

Este enredo central foi responsável pelas 192 histórias do Coyote que ao longo de quase uma década trocou chumbo com vários capangas de Clarke e também com o próprio general. Emoção, traição, amor, enfim, uma miscelania de sentimentos recheou as histórias dos 192 livros escritos por Mallorqui, mas com certeza, o momento mais marcante foi quando Leonor descobriu a identidade secreta de César. Quando soube que o supostamente covarde e afeminado rapaz era na realidade o temido Coyote, a sua paixão se transformou num rio de lava incandescente resultando em casamento. Futuramente, Leonor viria a falecer no momento em que daria a luz ao primogênito de César, que por sua vez, afogaria a tristeza nos braços de um novo amor: Guadalupe Martinez.

Outro momento marcante na saga do “bandolero” foi o dia em que após ter desmascarado o general Clarke, teve de exilar-se do país para escapar com vida. Me lembro vagamente dessa história, foi uma das minhas favoritas. O Coyote, espertamente, se passou por morto e depois voltou para se vingar. Acho que foi depois disso que Leonor descobriu o seu alter-ego, vindo a se casar com ele.
E então? Deu pra matar um pouco de saudades do enredo do personagem? Espero que sim.
José Mallorqui criou o Coyote inspirado em um outro mito: o Zorro, de Johnson Mc Culley. O próprio Mallorqui afirmou que bebeu na fonte de  Mc Culley para criar o seu personagem hispânico. Se por um lado, o Zorro tem o costume de castigar os seus oponentes, fazendo um “Z”com a espada no peito ou no rosto da vítima; o Coyote também tem a sua mania, e diga-se, bem peculiar. Ele dispara um tiro na orelha do inimigo. Dessa forma, aqueles que tiverem um ferimento a bala no ouvido ficam marcados como os infelizes que cruzaram o caminho do justiceiro e se deram mal.

Além de ser um pistoleiro muito rápido e com excelente pontaria, o Coyote é um cavaleiro experiente; mas sua principal arma é a inteligência com que manipula os seus oponentes, chegando ao ponto de fazer com que eles se matem por si próprios.
Acredito que aqueles que estiverem lendo esse post e que em sua adolescencia foram fãs incondicionais do Sr. Coyote tinham – ou ainda tem – uma curiosidade imensa em conhecer um pouco mais a fundo a vida do criador do personagem: José Mallorqui ou simplesmente J.Mallorqui. Pois é, encontrar material suficiente na Rede para conhecer à fundo a vida desse escritor espanhol é coisa para garimpeiro. Após fuçar em vários sites, quase nenhum deles em nossa língua pátria, descobri que a vida de Mallorqui não foi fácil, com o surgimento freqüente de um grande número de tragédias. 
Antes de vir ao mundo, ainda no ventre de sua mãe, Mallorqui já experimentava a sua primeira decepção. O seu pai  abandonaria  a sua mãe, Eulalia Mallorquí Figueroa, momentos antes da criança nascer. O pequeno Mallorqui foi, então, criado por sua avó Ramona que algum tempo depois o matriculou num internado dos Salesianos. 

Com professores excelentes que estimulavam, principalmente, a leitura em seus alunos internos, o futuro criador do “Coyote” adquiriu nesse ambiente o gosto pela escrita, passando a criar várias histórias que faziam a alegria de seus colegas de internato.

Ainda criança, perto de atingir a adolescência, o escritor receberia um novo golpe em sua vida; como ele mesmo escreveu anos mais tarde, em 1967: "Num dia foram procurar-me à saída do colégio e disseram-me que Ramona, minha avó, tinha morrido. Senti-me infinitamente só. E assim estive até que conheci à que hoje é minha mulher".

Além da língua nativa, Mallorqui falava fluentemente francês e inglês e trabalhou durante um bom tempo como tradutor em uma biblioteca espanhola. O trabalho de tradutor o animou a arriscar escrever os seus primeiros livros, nascendo assim, várias histórias de western para uma coleção da Editora Cliper, em Barcelona,  chamada “Novelas do Oeste”. Esse seria o início para o surgimento de sua maior criação:
“O Coyote”.  Fã incondicional do Zorro, Mallorqui teve a idéia de criar um personagem baseado naquele herói, e assim surgiria o nosso “bandolero”.

Como já disse, a série atingiu 192 títulos até 1953 e tornou o seu criador famoso em toda Espanha. Com o fim do legado do Coyote,  Mallorqui ainda tentou se aventurar em outros gêneros como ficção científica e terror, mas não deu certo, já que as obras lançadas se tornaram grandes fiascos.

A tragédia continuaria a rondar a vida do escritor espanhol quando na década de 60 acabou perdendo grande parte da audição. Alguns anos depois, para ser exato em 1967, sua mulher viria descobrir que estava com leucemia, morrendo poucos meses depois num leito de hospital.


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No início de 1972, por causa de um grave problema nas costas, Mallorqui ficaria impossibilitado de continuar escrevendo, sendo obrigado a contratar uma secretária para escrever as suas histórias, enquanto as ditava. 

Muito depridmido por não ter mais a sua mulher, se suicidou na madrugada de 7 de novembro de 1972. O bilhete que deixou representava toda a sua angustia e solidão:: "Não posso mais. Mato-me. Na gaveta de minha mesa há cheques assinados", e assinou "Papai". E embaixo: "Perdão". 

 Cara! Quantas tragédias! Mas voltando a falar do Coyote, um detalhe que muitos fãs desconhecem é que o personagem também invadiu as telas dos cinemas. Isso mesmo! A obra de Mallorqui serviu de inspiração para cinco filmes entre cinema e TV. Os mais conhecidos foram dois. O primeiro deles, “O Coyote”, lançado  em 1955, sob a direção do espanhol Joaquim Luis Romero Marchent. O mesmo diretor produziria no ano seguinte “A Justiça do Coyote”. Os dois filmes tiveram um sucesso apenas razoável, curiosamente, não repetindo o grande sucesso dos livros de bolso.

Bem pessoal, depois dessa viagem no tempo, juro que bateu uma “saudade doída” dos meus livrinhos de bolso da Editora Monterrey com aquelas capas “chique nu úrtimo”. Esse pistoleiro mascarado realmente marcou grande parte da minha geração. Mas tudo passa... tudo passa... Sendo assim, só posso dizer: que pena.


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

NÃO SE DESESPERE....



: E você, reclamando de metrô, ônibus, congestionamento de BH?Ingrato!




        LOGO, LOGO, O TRANSPORTE EM BELO HORIZONTE ESTARÁ ASSIM:





  E você reclamando do trânsito de sua cidade! Poderia ser pior. Veja.

SERÁ QUE A PREFEITURA DE BELO HORIZONTE SE INSPIROU NISSO PARA IMPLANTAR O BRT?
 
 
 
Não esmoreça nem desista. Trabalhe duro!
Milhões de pessoas que vivem do Bolsa-Família, sem trabalhar, dependem de você!

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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

MARCHINHA DE CARNAVAL: MAIOR SUCESSO EM 2014

Carnaval vem aí... confira!

http://www.youtube.com/embed/1a-SZUtFwZo

O CRIME COMUM COMPENSA?.... E O DO COLARINHO BRANCO????

01/10/2013

às 15:00 \ Política & Cia

HISTÓRIA DRAMÁTICA: Depois de atender a dois rapazes baleados num bairro pobre, médico do SAMU chega à conclusão de que “estão roubando o sonho e a esperança de uma nação”


Por Roberto Corrêa Ribeiro de Oliveira, médico anestesiologista, trabalha no SAMU da cidade de Araguaina, TO


Ao atender esta semana, como médico do SAMU, dois jovens baleados em um bairro da periferia de nosso Brasil, fiquei muito triste e pensativo.

Enquanto a viatura se dirigia para a cena do crime fui tomado por um sentimento estranho que me fez repensar a nossa triste realidade brasileira, que tem como marcas principais a injustiça e o abandono social.

Uma mistura complexa de sentimentos e emoções vinham a minha cabeça à medida que adentrávamos pela periferia da cidade: a preocupação com minha segurança pessoal e a da equipe, como seríamos recepcionados pela população, qual seria a real gravidade dos feridos, eram perguntas que precisavam ser respondidas e fervilhavam em minha cabeça.

Casas humildes, cercadas por arames e outras vezes por restos de material de construção, misturadas a algumas casas relativamente bem construídas se misturavam no cenário que passava pela janela de nossa ambulância.

Após alguns minutos, chegamos a uma rua de terra muito estreita e cheia de buracos, onde havia um jovem de aproximadamente 16 anos estirado de bruços sobre o chão de terra batida, cercado por curiosos e familiares.

Seu coração já não batia.

Sua mãe sentada em uma cadeira, ao seu lado, chorava e lamentava a situação do filho que se encontrava morto frente ao seus olhos incrédulos e perguntava aos quatro ventos:

– Por quê, Senhor?

Após constatar o óbito desse adolescente, corremos para atender a outra vítima que estava em melhores condições, apesar dos tiros recebidos.

Enquanto atendíamos e imobilizávamos a vítima, não pude deixar de notar uma legião de adolescentes com o cabelo cortado estilo Neymar, alguns com correntes no pescoço à maneira de cantores de funk que rodeavam o amigo ferido, preocupados com o desfecho de uma história que poderia ter eles mesmos como atores principais.

Ao atender esse jovem baleado fiquei impressionado com sua atitude madura, respeitosa, tranquila que se assemelhava a um personagem desses filmes de guerra, em que o herói resistia bravamente aos ferimentos, ao ser atendido no campo de batalha pela equipe de socorristas.

Isso me chocou e ao mesmo tempo me entristeceu muito, ao ver um jovem cidadão brasileiro de valor, perdendo o seu futuro para o crime organizado.

Estamos perdendo nossa juventude para as drogas e para as instituições criminosas.

O roubo do sonho e da esperança de uma nação é pior que o roubo do tesouro material de um país, porque esse roubo se eterniza na miséria e na falta de expectativa de uma geração, comprometendo o futuro de nosso povo.

Imobilizamos o paciente e o colocamos na maca dentro da ambulância para ser transportados para o hospital. Neste meio tempo, chegou a polícia, repórteres sensacionalistas, outros moradores curiosos, o “rabecão do IML”.


Cena de crime, após tiroteio, na periferia de Florianópolis, como tantas semelhantes em outras cidades do país: “vergonha de ser brasileiro” (Foto: Cristiano Estrela / Agência RBS)

Ao darmos com dificuldade ré na ambulância, pude ver cartazes de eleições passadas afixados ainda em algumas residências, vi pichações com nomes de alguns candidatos de eleições anteriores em muros caindo aos pedaços.

Fiquei perplexo ao constatar, pessoalmente e naquele momento, que o problema é muito mais sério do que imaginamos.

Mais uma vez senti vergonha de ser brasileiro. Mais uma vez fiquei triste por não conseguir ignorar a dura realidade desse país. Sofreria menos.

A miséria toma conta de nossa nação. Estão roubando dos jovens brasileiros o seu sonho, a sua esperança, o seu futuro e a sua dignidade.

A falta de perspectiva e os maus exemplos dos políticos e dos criminosos impunes mandam uma mensagem clara e inequívoca aos nossos adolescentes: O CRIME COMPENSA.

Só esqueceram de dizer à eles que o CRIME DO COLARINHO BRANCO realizado por “homens poderosos” e que têm uma legião de comparsas e artifícios para protegê-los é diferente do crime do brasileiro comum, que tem todo o rigor da lei para puni-los.

E que o martelo do magistrado, que bate à favor dos corruptos e poderosos, é diferente do martelo que da a sentença ao cidadão comum brasileiro: geralmente esse tem um barulho mais alto, sai faísca e solta fogo.

Estamos perdidos. Não acredito em uma solução a curto prazo.
Quem poderia, hoje, resolver parcialmente esses problemas está preocupado em saquear o patrimônio público o mais rápido e de forma mais eficiente possível, esquecendo-se do real propósito e objetivo de sua missão:

CRIAR UM BRASIL COMPETITIVO, DIGNO E MAIS HUMANO.

Que Deus nos proteja.

VENEZUELA: O LEGADO DE HUGO CHAVES

 No vídeo abaixo você vai comprovar como será o destino de todas as economias que adotarem o modelo "bolivariano" tão admirado pelo PT:

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

QUE SAUDADES!!!


Esta flor, da qual não me lembro o nome, (talvez "chagas"!... ) lembro-me apenas que havia um arvoredo dela no quintal de nossa casa, lá em Minas Novas, o qual ficava bem perto do alpendre, de onde podíamos contemplar - com muita paz - não só as flores, mas também a fartura gratuita dos mamoeiros, laranjeiras e pessegueiros que lá eram igualmente abundantes, com tantas frutas dadivosas para todos nós e para os milhões de passarinhos. .




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  • IDAS E VINDAS - (Rosarinha Coelho)
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  • O CAMINHANTE - (José Transfiguração Figueirêdo)
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  • O MITO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - (Celso Furtado)
  • O NOME DA ROSA - (Umberto Eco)
  • O PRÍNCIPE - (Maquiavel)
  • O SEGREDO É SER FELIZ - ROBERTO SHINYASHIKI

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