A "Festa do Divino Espírito Santo" em Minas Novas sempre foi comemorada com pompas e circunstâncias, dentro da mais apurada tradição católica que foi trazida, ainda durante o Império, pelos missionários espanhóis, chefiados pelo Cônego Pacífico Peregrino e Silva, que na antiga Vila de São Pedro do Fanado tinham a incumbência de prepará-la para sediar a Diocese do Jequitinhonha, cujo bispo seria o prelado de Baggio (Itália). O sonho da Sé Episcopal de São Pedro do Fanado se esvaiu pelos labirintos do coronelismo que determinou, de resto, para todo o atraso endêmico dessa região, determinando, assim, tanto a demolição da belíssima igreja matriz de São Pedro (que se localizava no lugar onde hoje funciona a Rodoviária da cidade) como também a "falência" do Santo Paráclito, cuja sede era conhecida como "Casa do Império", tudo com alegações estaparfúdias com o intuito de mascarar os verdadeiros motivos que existiam por trás de tamanhas barbaridades.
Os festejos relacionados ao DIVINO ESPÍRITO SANTO ainda hoje são observados, sem a antiga pompa, sob os auspícios da Irmandade do Santíssimo Sacramento dos Homens Brancos de Minas Novas, que a muito custo vem lutando para manter esta e muitas outras tradições.
Tanto os vestígios daquela época, conservados na Igreja de São Francisco (retábulos residuais, prataria, paramentos, missais e imagens sacras - inclusive de "santos de roca" - como também os ritos e costumes que vêm sendo transmitidos de geração em geração, precisam URGENTEMENTE de merecer cuidados para que não se percam fatalmente diante da falta de interesse que os próprios religiosos da Diocese de Araçuai sempre se manifestam pela sua preservação.
Junho 2011
Notícias » Vaticano Regina Caeli
O Fogo do Espírito em Pentecostes inflama os corações para anunciar a Cristo, afirma o Papa
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Vaticano, 12 Jun. 11 / 11:34 am (ACI/EWTN Noticias)
Ao presidir a oração do Regina Caeli este domingo após ter celebrado a Missa pela Solenidade de Pentecostes, o Papa Bento XVI assinalou que neste dia os corações dos cristãos recebem o fogo do Espírito Santo para anunciar que "Cristo é o Senhor".
Em suas palavras prévias à oração Mariana na Praça de São Pedro, o Papa recordou que o Pentecostes, além de marcar a conclusão do tempo da Páscoa, constitui "o ‘batismo’ da Igreja, batismo no Espírito Santo".
“Conforme narram os Atos dos Apóstolos, - recordou Bento XVI na nota divulgada pela Rádio Vaticano- na manhã da festa de Pentecostes, um fragor como de vento atingiu o Cenáculo e sobre cada um dos discípulos desceram como línguas de fogo. São Gregório Magno comenta: “Hoje, o Espírito Santo desceu com um som repentino sobre os discípulos e mudou as suas mentes de seres carnais e enquanto fora apareciam línguas de fogo, dentro os corações tornaram-se flamejantes, pois, acolhendo Deus na visão do fogo, suavemente arderam por amor".
"A voz de Deus diviniza a linguagem humana dos Apóstolos, que se tornam capazes de proclamar de modo "polifônico" o único Verbo divino. O sopro do Espírito Santo enche o universo, gera a fé, arrasta a verdade, estabelece a unidade entre os povos".
O Bem-aventurado Antonio Rosmini, - continuou o Santo Padre - explica que “no dia de Pentecostes dos cristãos, Deus promulgou... a sua lei de caridade, escrevendo-a através do Espírito Santo não em tábuas de pedra mas no coração dos Apóstolos, e através dos Apóstolos, comunicando-a depois a toda a Igreja”.
“O Espírito Santo, “que é Senhor, e dá a vida” - como dizemos no Credo – procede do Pai e do Filho e completa a revelação da Santíssima Trindade. Provém de Deus como o sopro da sua boca e tem o poder de santificar, abolir as divisões, dissolver a confusão causada pelo pecado".
Seguidamente, indica a nota de Rádio Vaticano, o Papa explicou que o Espírito Santo, "imaterial e incorpóreo, concede os bens divinos, sustenta os seres vivos, para que atuem em conformidade ao bem. Como luz inteligível dá sentido à oração. Dá vigor à missão evangelizadora, faz arder os corações daqueles que ouvem a boa notícia, inspira a arte cristã e a melodia litúrgica".
O Papa, assinala a RV, afirmou que o Espírito Santo, que gera a fé em nós no momento do nosso batismo, nos permite viver como filhos de Deus, conscientes e dispostos, segundo a imagem do Filho Unigênito. Também o poder de perdoar os pecados é um dom do Espírito; de fato, aparecendo aos Apóstolos na noite de Páscoa, Jesus soprou sobre eles e disse: "Recebei o Espírito Santo. Os pecados daqueles que vocês perdoarem, serão perdoados.
O Santo Padre concluiu a oração mariana confiando à Virgem Maria, templo do Espírito Santo, a Igreja, para que viva sempre de Jesus Cristo, da sua Palavra, dos Seus mandamentos, e sob a ação constante do Espírito Paráclito anuncie a todos que “Jesus é o Senhor”
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