Nós livres
(Geraldo Mota- 16.03.2012)
Nós somos o que amarramos,
Mas nós não nos unimos,
Porque nós não fazemos elos
Não somos correntes,
E sós, nós seguimos.
Nós somos paralelos
E assim nós não nos convergimos:
Somos laços, somos látegos
Somos nós desatados da âncora
E à corrente partimos lassos.
Somos todos nós apartados
E como correntes, não existimos.
E nós seremos elos firmes,
Nós unidos e apertados,
Se amarrados à âncora
Norteados e sem libelos ,
Livres de azorragues
Se livres seguirmos fraternos.
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