domingo, 22 de fevereiro de 2015

POLÍTICA NACIONAL ESTÁ EM PLENA EBULIÇÃO:



A negociação política é o nó no sapato da presidenta Dilma Rousseff nesse instante.
Recorreu a Lula. O ex-presidente tem criticado as cabeças políticas que estão em torno dela, responsáveis por não entender, ao que parece, que quem manda no poder, no momento, é o PMDB, não o PT, cujo prestígio está em baixa, no ambiente da crise da Petrobrás e todas as demais falcatruas que ainda serão reveladas pela grande e terrível OPERAÇÃO LAVA-JATO.

Depois do encontro com Lula, Dilma escalou Barbosa para negociar com os congressistas.

Será a grande chance dele, o Ministro Barbosa, de mostrar suas aptidões políticas.

 O ministro Levy já foi escanteado, espetacularmente, por pura incompetência política e falta de humildade.

mmmmmmmmmmmmmmm

Aluizio Mercadante, ministro da Casa Civil, levanta controvérsias por todos os lados. Já escorregou feio na articulação com o Congresso, na eleição para a direção do Legislativo. 

Barbosa vai exercer a missão que seria dele pelo cargo que ocupa, como economista e político. 

O paulista deve estar de cabeça inchada. 

Em São Paulo, como se sabe diante do resultado espetacular a favor do PSDB, de Serra, Alkimim e Aécio Neves, esses ícones petistas estão desmoralizados. 

Vai ficar apenas como burocrata, pelo jeito. Acumulou passivo político, nenhum ativo, até agora, capaz de dar alívio à presidenta e sua permanência como ministro é cada vez mais incerta.

Em Brasília é forte a especulação sobre sua possível queda nas próxima horas.


As relações de Mercadante com o PMDB não são boas há muito tempo. No tempo de Lula, na época do mensalão, com o presidente correndo perigo de impeachment, inventou de peitar Sarney. Lula deu-lhe forte puxão de orelha, perguntando-lhe de que lado estava. Queria ficar bem com o poder midiático de São Paulo, conservador quatrocentão, que detesta Sarney. Lula subiu nos tamancos. 

Agora, também, nada entendeu.

 Em vez de afinar com Michel Temer, para negociar com Renan e Cunha, pensou que poderia dispensar os serviços do vice presidente. 

Novamente, Lula entra em cena e sugere a Dilma que coloque Temer em posição de força para negociar com o Congresso. 

Afinal, trata-se do presidente do PMDB, que dá as cartas no Congresso. 

Será que Mercadante não entendeu? 

VEJA que iSTO-é Fantástico!

Beto Richa foi apressado demais. Dançou na ejaculação precoce. Pensou que o momento era favorável porque fora eleito nas urnas. Tentou, como Joaquim Levy, empurrar, sem cuspe, um tremendo pacotaço para cima dos deputados estaduais.

Apostava na maioria de 35 parlamentares. 

Perdeu espetacularmente a  maioria de uma vez só, com o povo bravo nas ruas pedindo a cabeça dele. 

O governador paranaense, igual a Levy, achou que estava em tempo de ditadura.

Aécio Neves, derrotado por Dilma, também sofreria  o mesmo desfecho politicamente desastroso, se tentasse essa mesma jogada.

Deve estar aliaviado por não ter tido essa decepção.

Tratou-se de movimento popular sensacional que deu recado duríssimo ao Palácio do Iguaçu. 

 Os parlamentares estaduais do Paraná tiveram que chegar de camburão à Assembleia.

Não conseguiram deliberar. O povo, na frente da casa legislativa, mobilizado, não deixou por menos.

O governador, sem saída, recuou. A massa gritou a plenos pulmões:

VITÓRIA!!!!

llllllllllllllll

Tipo playboy, fisicamente muito parecido com Aécio Neves, o tucano Beto Richa mandou um tremendo pacotaço para a Assembleia, no Paraná. 

Sua ordem foi a de que suas providências fossem consideradas dentro de uma comissão geral, envolvendo tudo, sem abrir-se a maiores negociações. 

Os deputados, pressionados, não distribuíram os assuntos por comissões, para dialogar com a sociedade.Coisa de ditadores. 

A massa se reuniu nas ruas e derrubou o pacotaço. 

Grande vitória popular. 

Evidenciou que sem discussão, sem diálogo não haverá possibilidade de ajuste fiscal passar no Legislativo, nem estadual, nem nacional. 

Por isso Levy dançou para Barbosa.

 O exemplo do Paraná pode espalhar-se por todo o Brasil, se não houver sensibilidade política do Executivo. 

Levy mostrou ser um brucutu. Deu xabu. Beto, o tucano lindinho de Curitiba, teve que correr para se esconder.

 Desastre político de quem acha que pode tudo. 

Esqueceu que o Brasil está na democracia.

Que se cuide o Governador Pimentel, em Minas, onde quer implantar os tais CONSELHOS POPULARES, sem qualquer negociação com os deputados estaduais. Ele se esquece de que esta é a primeira vez que o PT entra no Palácio da Liberdade e que em Minas Gerais essas bravatas não rompem com tanta facilidade...

DILMA QUE SE CUIDE: 

 Pois a canoa de Levy virou em plena festa de Momo.

Em caso de se instalar, efetivamente, o regime parlamentarista, quem será o 
PRIMEIRO MINISTRO?

E se houver o IMPEACHMENT?

Nesse caso, por não ter decorrido o prazo de dois anos de mandato, segundo a legislação que prevê essa medida, serão convocadas novas eleições, nas quais nem mesmo o TEMER  poderá concorrer novamente a qualquer um dos cargos.

LULA, certamente, será candidato mas se até lá ele conseguir permanecer elegível depois de apuradas as falcatruas que ainda serão reveladas na Operação LAVA JATO. 

O PMDB, muito mais que o PT e sua camarilha, é de fato o partido que está mandando no BRASIL. 

Tudo está na direção do improvável, sobre uma imensa plataforma de areia movediça, cercada de crocodilos por todos os lados. Além dos relâmpagos, trovões, pragas de toda espécie, apagões, crises hídricas, petrolões, prisão de Pizollatos e outros mensaleiros que podem dar com a língua nos dentes e complicar a vida de muitos figurões ainda mantidos sobre forte aparato de blindagem.

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