GALOPÉ
Qualquer cozinheira da roça, que se preze, sabe preparar um bom frango caipira, mas cozinhar um galo velho é tarefa para especialista em culinária, pois será preciso, além da disposição ao penoso trabalho de depenar o veterano galináceo, ter a técnica de quem entende dessa química dispensando-se o uso do bicarbonato e outros ingredientes nocivos à saúde, não do apetitoso e comestível bípede, mas ao organismo humano de quem couber a sua degustação. O certo é que, em certos lugares especiais, como algumas casas localizadas na periferia da tricentenária cidade de Minas Novas, ali tornou-se muito comum a degustação do famoso e nutritivo GALOPÉ, um prato cuidadosamente preparado com a combinação, na panela, de vários temperos apropriados e com a adição de um galo bem erado no meio de suculento pé de porco.
Qualquer cozinheira da roça, que se preze, sabe preparar um bom frango caipira, mas cozinhar um galo velho é tarefa para especialista em culinária, pois será preciso, além da disposição ao penoso trabalho de depenar o veterano galináceo, ter a técnica de quem entende dessa química dispensando-se o uso do bicarbonato e outros ingredientes nocivos à saúde, não do apetitoso e comestível bípede, mas ao organismo humano de quem couber a sua degustação. O certo é que, em certos lugares especiais, como algumas casas localizadas na periferia da tricentenária cidade de Minas Novas, ali tornou-se muito comum a degustação do famoso e nutritivo GALOPÉ, um prato cuidadosamente preparado com a combinação, na panela, de vários temperos apropriados e com a adição de um galo bem erado no meio de suculento pé de porco.
È esta uma iguaria que nenhum
atleticano passa perto, mas que os cruzeirenses – com o apurado e peculiar faro
da raposa – de longe são atraídos pela fumaça e pelo aroma.
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Na
referida cidade é tamanha a preferência pelo afamado e apetitoso “galopé” que, estando ameaçada
aquela jurássica espécie de ave, já foi criada a Sociedade Fanadeira de Proteção dos Galos Velhos, o que tem
obrigado aos apreciadores daquele afrodisíaco prato a se contentarem com a
degustação dos galos mais jovens, sendo que, por esta razão, também essa raça já
se encontra em visível processo de extinção por aquelas bandas.
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Não sei
se a informação é procedente, mas prefiro acreditar nessa curiosa informação
que me manda o colaborador Nilson, o popular “Mudinho”. o qual, apesar de ser
muito falador, não tem o hábito de mentir e sempre me manda notícias pelo
telefone de seu confrade Raimundinho, em cuja residência, sobre o ponto mais
alto, tremula cotidianamente a flâmula colorida de anil e pontilhada de cinco estrelas
brilhantes que simbolizam a nossa FÉ, que orientam a direção segura dos
navegantes e que formam, na abóbada esportiva brasileira, o sagrado e majestoso
CRUZEIRO, que ao mundo encanta e que em cada bom futebolista desperta o orgulho
da mineiridade.
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