segunda-feira, 27 de maio de 2013


Tristão Pinheiro
- (22.10.1931 – 27.05.2013) -
Um filho, uma árvore, um livro: Até a algum tempo era comum afirmar-se que estes eram os três projetos principais na vida de um homem.
Sem dúvida que estes propósitos continuam desafiando o esforço de cidadãos de bem que, mesmo com a ajuda da tecnologia,  veem-se diante de tantas outras dificuldades que a vida moderna adiciona à nossa jornada diária.
Ao cidadão atual, inserido na modernidade que tudo facilita, os desafios de hoje vão muito além daquele tripé modelar anterior, pois muito mais difícil do que se produzir, torna-se cada vez mais problemática a manutenção, em bom estado de usufruto, daquelas referidas conquistas, levando-nos, quase sempre, a priorizar uma delas, em detrimento das demais.
Assim ocorreu com Tristão Pinheiro que optou por ser simplesmente uma árvore, sem precisar escrever um livro e que, contrariando o que sugere o próprio nome, foi uma alegre árvore: frondosa, majestosa e dadivosa.
Como um legítimo PINHEIRO, se fez a matéria prima para cavaquinhos, bandolins e violões, além da mais abundante e preciosa celulose para se fazer livros e neles escreverem-se os mais variados livros, de literatura, de música, de poesias e, principalmente, de uma HISTÓRIA de luta, muito honrada, verdadeira e vitoriosa.
De boa cepa, sua seiva abençoada  produziu bons  filhos, a exemplo dele próprio que soube honrar, como ninguém, a sua ascendência e também as comunidades que o acolhera como mães - ambas legítimas – pois, como poucos, também teve a ventura de florescer dignamente em duas terras por ele muito amadas: Turmalina e Minas Novas.
Como árvore especial que sabe atirar ao longe suas sementes, muito mais que multiplicador, TRISTÃO PINHEIRO foi pródigo em frutos, transmitindo o DNA de sua boa fibra a cada um de seus filhos  e filhas, um legado que há de melhor para garantir a perpetuação de uma espécie rara que enaltece e glorifica a origem, que leva adiante o  seu nome e faz jus a admiração e a gratidão de seus conterrâneos.
À família enlutada, o carinho dos amigos:
ELISA MOTA COELHO e filhos
GERALDO MOTA e família
FELIPE MOTA e família.

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