segunda-feira, 16 de setembro de 2013

A sociedade decente sabe que o governo petista não nomeia juízes, mas advogados de defesa dos CORRUPTOS PETRALHAS


A sociedade decente já sabia que o governo petista não nomeia juízes, mas advogados de defesa dos corruptos

Sônia van Dijck

Pagos com o dinheiro dos contribuintes, hoje, quatro magistrados revelaram, em linguagem empolada e em argumentos arrevesados, para expressar interpretações marcadas pelo personalismo dos compromissos político-ideológicos com o governo do PT, que estão com a defesa dos corruptos mensaleiros muito bem orquestrada. 


Os nobres defensores dos mensaleiros estão preparados para consagrar a impunidade e fazer pouco caso da sociedade brasileira que ainda acredita que o crime não compensa – e esteve esperando nos últimos 9 anos que o STF assegurasse essa verdade. 


Ainda falta pronunciamento de mais um ilustre defensor dos mensaleiros; e ainda falta pronunciamento de uma magistrada que pode preferir ficar bem com o poder, ainda que a custo da defesa do crime, pois deve sua nomeação ao petismo e precisa dar conta da tarefa que lhe foi entregue em troca da toga.


Instrumentalizado, o STF, pateticamente, assume o estranho papel de corte suprema de defesa dos corruptos e, em consequência, de oficialização da corrupção como legítima prática política.


O que acontecerá, depois de encerrada toda essa cerimônia de implosão do estado de direito? 


1 - A consagração de uma Corte Suprema, por imbatível maioria, aliada aos corruptos.

2 – A inutilidade de todas as denúncias e investigações de corrupção.
3 – A aceleração da sangria dos cofres públicos.
4 – A formalização da impunidade dos corruptos – de todos os corruptos.


E de onde sairá tanto dinheiro para satisfazer a ganância dos ladrões protegidos pelos magistrados e sediados nos gabinetes oficiais e nos partidos da base alugada? Dos impostos. 


Mas, os contribuintes já estão pagando altíssimos impostos, como poderão aplacar a ambição dos ladrões oficiais? Com novos impostos. 


Vem aí a cobrança de IOF sobre as compras com cartões de crédito em território nacional (e em reais). Está tramitando no Congresso Nacional o desgraçado projeto da Poupança Fraterna (do deputado Nazareno Fonteles – PT – PI),  "que estabelece um limite máximo de consumo e a criação de uma 'Poupança Fraterna', pela comissão de Finanças e Controle. O projeto estabelece que, durante sete anos, haverá um limite máximo de consumo mensal que cada pessoa poderá utilizar para seu sustento e de seus dependentes residentes no País. Este limite será calculado de acordo com a renda per capita nacional mensal calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o IBGE, em 2003, a renda per capita anual era R$ 8.565, o que significa cerca de R$ 713 ao mês. Pelo projeto, a parcela dos rendimentos, que exceder o limite de consumo, será depositada, a título de empréstimo compulsório, em uma conta especial de caderneta de poupança, em nome do depositante, denominada Poupança Fraterna." 

 

E a sociedade não se levantará em protesto???? Não. 

Para impedir levantes, o governo petista, além de jogar com a divisão de brasileiros entre elite malvada e idiotas corretos, providenciará novas bolsas, que somadas à Bolsa Família, à Bolsa Reclusão (que obriga os brasileiros a premiar os bandidos que mataram, estupraram, assaltaram, sequestraram), à bolsa trepada (que assegura às putas uma graninha extra para incentivar o turismo sexual na Copa de 2014, falando em inglês, sobre sua performance – "I fuck well"), além de outras 1001 bolsas que podem ser criadas e pagas com os impostos de quem trabalha – a dinheirama é enorme: dá para os corruptos se alegrarem, ficando mais milionários, e para pagar todas as bolsas que enganam os incautos - roteiro: 


1) o desgraçado do trabalhador vê seu filho morrer por falta de UTI neonatal,

2) mas, no dia seguinte, sua mulher vai receber a Bolsa Família para sustentar seus outros três ou quatro pirralhos,

3) e ele vai achar o governo petista maravilhoso,
4) ainda que seu filho esteja sendo enterrado na vala pública do cemitério da periferia.

E o desgraçado trabalhador vai achar que a sorte de seu próximo filho será melhor, com a presença dos médicos estrangeiros, mesmo que falte material básico para primeiros socorros, luvas descartáveis para o médico, que falte aparelho de Raio X, mesmo que a fisioterapia respiratória para seu filhote tenha que esperar 6 meses de fila, mesmo que o posto de saúde não tenha água para o médico lavar as mãos e que em sua casa ainda não tenha chegado o sistema de saneamento urbano. 


Se tudo der certo e se o próximo filho do desgraçado trabalhador nascer sem precisar de UTI neonatal, sua mulher vai batalhar por uma vaga na creche, mas sempre estará animada por receber a Bolsa Família, a bolsa Minha Casa, Minha Vida, a bolsa Minha Casa Melhor, e ele pode deixar de ser trabalhador para viver de bolsas, desde que vote no PT. No domingo da votação, ele vai acordar mais cedo, antes que a van do candidato passe para pegar os eleitores, e vai fazer uma ponte de pedra e madeira velha na frente de sua casa, para que seu filho mais novo não pise no esgoto que corre a céu aberto.


Os ilustres defensores togados dos corruptos sabem de tudo isso ou podem pensar nas consequências de sua defesa dos mensaleiros??? Se não conhecem o Brasil, não merecem estar no STF.


Bem... se não sabem, pelo menos deveriam ser responsáveis diante dos brasileiros e pensar nas consequências funestas de seu compromisso com a impunidade – os contribuintes pagam seus altos salários para que também pensem na responsabilidade que têm diante do estado de direito.


Mas, nesse 11 de setembro de 2013, já entramos no estágio na inutilidade dos argumentos e de cobranças de responsabilidade – os magistrados do STF já decidiram participar do governo petista que os nomeou, e defender os interesses do petismo. 


Os defensores dos mensaleiros no STF já não têm compromisso com o estado de direito, com a sociedade decente; eles só estão preocupados em desempenhar bem o papel para o qual foram nomeados pelo PT: livrar os mensaleiros da cadeia. 


O resto... bem... o resto será a legalização da impunidade de todos os corruptos.


O Brasil decente está fora de moda – 4 magistrados do STF já decidiram isso nesse 11 de setembro. Não importa mais quantos votos serão favoráveis aos corruptos – a impunidade é defendida por magistrados do governo petista.


Os terroristas muçulmanos (matam) mataram milhares de pessoas em 11 de setembro em Nova York, sujando-se de sangue e morrendo com suas vítimas. 


Com as mãos limpinhas, conforme os Cadernos de Gramsci, os magistrados brasileiros começaram a implosão do estado brasileiro nesse 11 de setembro de 2013. As mortes por falta de UTI neonatal, por falta de leitos nos hospitais, por falta de fisioterapia respiratória, por falta de aparelho de Raio X, por falta de medicamentos, por falta de etc., etc., não sujam de sangue as mãos dos magistrados do STF – os magistrados favoráveis à corrupção e a petralhada que eles defendem se tratam no Sírio-Libanês – os brasileiros pagam a conta – e os corruptos têm direito de saquear os cofres públicos.
11/09/2013

às 19:04 \ Direto ao Ponto

No 11 de Setembro do Supremo, o pelotão da toga ameaça implodir o Estado de Direito

Às vésperas da posse no Supremo Tribunal Federal, o ministro Luiz Roberto Barroso disse a dois amigos dos tempos de estudante que nada faria em favor dos condenados no julgamento do mensalão. A um deles, deputado federal e promotor público licenciado, explicou que rejeitaria o exame dos embargos infringentes para não adiar o desfecho de um processo que se arrasta com exasperante lentidão desde agosto de 2007. A outro, advogado criminalista, alegou que não se sentia à vontade para anular com seu voto as decisões de Ayres Britto, o ministro que lhe coube substituir.

"O país e o próprio Supremo estão fartos desse caso, é hora de virar a página", argumentou Barroso na semana passada em mais um encontro com o amigo deputado. Nesta quarta-feira, o ministro repetiu a frase para, depois de uma ligeiríssima pausa, votar pela aceitação dos embargos infringentes, poupar os condenados de temporadas na cadeia e prorrogar por tempo indeterminado o epílogo do maior escândalo político-policial da história do Brasil. Figurões do governo federal e mensaleiros condecorados sempre acreditaram que o caçula do STF não deixaria de estender-lhes a mão. Nunca revelaram os motivos da previsão confirmada nesta tarde. Devem ser bastante sólidas.


A mudança de rota de Barroso reduziu a bancada contrária aos embargos infringentes a cinco ministros. Formado desde sempre por Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Gilmar Mendes e Marco Aurélio, o grupo foi encorpado recentemente por Celso de Mello. Até dezembro passado, quando o STF anunciou as punições reservadas aos mensaleiros, o decano do STF defendia a aceitação dos embargos infringentes. Também em conversas com colegas de faculdade, Celso de Mello contou que as circunstâncias especialíssimas do caso do mensalão o haviam aconselhado a mudar de ideia.


Não se tratava de um processo qualquer, ponderou. Durante anos, o STF acumulara provas veementes de que lidava com o que o próprio Celso de Mello, em 22 de outubro de 2012, qualificou de "um dos episódios mais vergonhosos da história do nosso país". Naquela sessão, depois de condenar José Dirceu por ter comandado o esquema criminoso, o ministro não escondeu a perplexidade com o atrevimento dos acusados:


"Em mais de 44 anos de atuação na área jurídica, nunca presenciei um caso em que o delito de formação de quadrilha se apresentasse tão nitidamente caracterizado. Formou-se na cúpula do poder, à margem da lei e ao arrepio do Direito, um estranho e pernicioso sodalício, constituído por dirigentes unidos por um comum desígnio, um vínculo associativo estável que buscava eficácia ao objetivo espúrio por eles estabelecidos: cometer crimes, qualquer tipo de crime, agindo nos subterrâneos do poder como conspiradores, para, assim, vulnerar, transgredir, lesionar a paz pública".

 
Nas conversas com ex-colegas de turma, Celso de Mello observou que, aos olhos da sociedade, a aceitação dos embargos infringentes equivaleria à absolvição dos culpados. Como fora ele o autor dos votos condenatórios mais contundentes, seria difícil explicar duas decisões claramente conflitantes. É o que terá de fazer se, confirmando as suspeitas provocadas por observações favoráveis ao acolhimento dos recursos espertos, ajudar a livrar do merecidíssimo castigo quadrilheiros que enquadrou, em dezembro de 2012, amparado em justificativas que lavaram a alma do Brasil decente. Uma delas:


"Os elementos probatórios expõem aos olhos um grupo de delinquentes que degradou a atividade política. Não se está a incriminar a atividade política, mas a punir aqueles que não se mostraram capazes de exercer com honestidade e interesse público".

 
Na prática, 11 fora-da-lei condenados por envolvimento na roubalheira colossal estão a um passo de escapar do acerto de contas com a Justiça. Já socorridos por Roberto Barroso, Rosa Weber, Teori Zavascki e Dias Toffoli, sabem que nunca lhes faltará o ombro companheiro de Ricardo Lewandowski, e contam com a solidariedade de Carmen Lúcia. Animados com os acenos de Celso de Mello, contemplam o decano com o deslumbramento de quem testemunha uma aparição de Nossa Senhora.


Se Carmen Lúcia e Celso de Mello virarem as costas ao Brasil decente, o julgamento vai recomeçar do zero, talvez com um relator menos obediente ao Código Penal e com um tribunal deformado pelo Planalto com a infiltração de gente de confiança. Nessa hipótese, os condenados de dezembro passado serão beneficiários da clemência cúmplice dos juízes, de mecanismos que reduzem penas, da prescrição de prazos e da infinita imaginação de chicaneiros juramentados. Alguns jamais saberão o que é dormir num catre. Outros se safarão depois de alguns meses de prisão provisória. E os deputados meliantes continuarão exercendo ao mandato, com direito ao tratamento de Vossa Excelência.


Doze anos depois do 11 de Setembro de 2001, alvejado por palavrórios do pelotão da toga, o Estado Democrático de Direito ainda em construção está ameaçado por profundas rachaduras. Dois juízes podem salvá-lo da implosão.

FONTE: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/no-11-de-setembro-do-supremo-o-pelotao-da-toga-ameaca-implodir-o-estado-de-direito/



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