terça-feira, 1 de julho de 2008

CANDIDATOS A PREFEITO

OS CANDIDATOS A PREFEITO JÁ SÃO CONHECIDOS E NA PRÓXIMA SEMANA ESTARÃO COM A CAMPANHA ELEITORAL NAS RUAS.

No dia dia 13 de abril publiquei em meu blog o comentário abaixo e hoje, depois de saber os nomes dos candidatos que vão disputar a Prefeitura de Minas Novas, volto a publicá-lo e lanço aqui o meu desafio: VAMOS VOTAR NO CANDIDATO A PREFEITO QUE ABRAÇAR ESTA CAUSA, pois chega de eucalipto e de exploração do trabalhador rural. O município precisa ser administrado de acordo com o interesse da população e não para servir a um grupo de pessoas ou a uma empresa multinacional.

Domingo, 13 de Abril de 2008

A REDENÇÃO DE MINAS NOVAS!

Nos meus 20 anos de BANCO DO BRASIL na região de Minas Novas (Berilo, Chapada, Sucuriu, Turmalina, Leme do Prado, Jenipapo, José Gonçalves e Veredinha), sempre me intrigou a falta de interesse por investimentos na região, em algo como uma usina sucroalcooleira, em razão da grande disponibilidade de terras próprias para o cultivo da cana, considerável oferta de mão-de-obra super especializada (cultivadores e cortadores de cana e de trabalhadores na linha de produção) que sazonalmente intercalavam suas atividades, lá nas regiões paulistas durante seis meses e seis meses completamente ociosos (à-toa) no Vale.

Naquela época a desculpa era a falta de oferta de energia e o risco de se encarar a concorrência com os usineiros, de vez que a mão-de-obra ainda não era ameaçada pela mecanização das lavouras e havia o esforço concentrado (demagógico e pernicioso) dos exploradores da escravidão branca.

Hoje energia está sobrando no Vale, com a inauguração de IRAPÉ, além da possibilidade de instalação de várias PCHs nos Rios Araçuaí, Itamarandiba, Setúbal, Fanado e Capivari, as quais teriam objetivos de geração de energia, de perenização de mananciais e afluentes e de irrigação de lavouras.

Os antigos e esperançosos migrantes já estão voltando, desta vez definitivamente, expulsos pelas cultivadeiras e colheitadeiras mecânicas e por falta de serviço lá no interior de São Paulo.

A pobreza se multiplica, assustadoramente, e os problemas sociais se agravam em escala geométrica, em todo o Vale do Jequitinhonha!
Os novos prefeitos, que serão eleitos logo mais em outubro deste ano, serão os candidatos que tiverem a inteligência de buscar o apoio dos eleitores através do aceno firme de boas propostas, senão não terão sucesso, nem nas urnas, nem no mandato.Os bons candidatos -- não importa o Partido, mas a disposição de cada um a agir com honestidade e vontade de trabalho -- tem que ser ouvidos e, se for o caso, aceitos. Vamos acolhê-los no nosso projeto.

É preciso fazer ver, a todos os candidatos a Prefeito, que a região precisa é de boas cabeças e não de políticos sem propostas, sem compromisso e sem futuro, candidatos incompetentes que querem é perpetuar a miséria e enganar o povo com suas promessas de saco de cimento, de bomba-d'agua, de mangueiras, caminhões de areia, empreguinhos, bolsas de estudo, tapinhas nas costas, beijinhos e outros artifícios que só rendem votos de covardes, de preguiçosos e de interesseiros.

Promessas de rádio são tapeações e sinal de cretinice!

O bom candidato tem que apresentar é proposta factível.

É bem certo que já existia antes a questão ecológica, devido ao risco de desequilíbrio ambiental e em razão do desmatamento a comprometer os mananciais. Tal ameaça, porém, nunca foi preocupação real ou jamais representou empecilho para o avanço do terrível eucalipto, esta praga que é muito mais prejudicial que as lavouras de cana.É muito importante, neste momento, a ação decisiva das ONGs e a elas vamos recorrer para participar de nossos esforços.Vamos exigir e contar com a presença constante do Ministério Público que não só fiscaliza mas que tem poderes de fortalecer as boas iniciativas.No momento atual o que está a exigir é a substituição dessas áreas ocupadas com o eucalipto por lavouras que ofereçam mais condições de trabalho, mais geração de emprego e renda, alternativas produtivas que possam de fato agregar vantagens aos trabalhadores do lugar e até mesmo alavancarem -- de forma mais efetiva -- o progresso social em todos os segmentos, já que o reflorestamento -- está comprovado -- só agravou a situação, piorando-a em todos os sentidos, se for comparado o quadro atual com o que havia quando se implantou a ACESITA na região.

Estive em contato com executivos do grupo ARCELOR-MITTAL e pude sentir deles que a empresa agora admite novos rumos, no que se refere às questões políticas do Vale, onde sua subsidiária sempre esteve atrelada aos antigos coronéis, dispensando o relacionamento com as lideranças mais evoluídas, além do fato de que agora a indústria siderúrgica será obrigada a investimentos proporcionais às fontes de seus recursos, considerando que o carvão é tão necessário quanto ao minério de ferro na obtenção final do aço, em suas diversas formas industriais.Somos contra qualquer tipo de exploração predatória, por parte de investidores -- de qualquer porte -- que não tem como orientação os critérios sociais e que não tenha como objetivo o interesse coletivo, buscando apenas o lucro e a especulação financeira como era antes as atividades de reflorestamento/ produção de carvão.Não se trata de posicionamento socializante ou de radicalização esquerdista. Temos que encarar a questão social como uma política de moralidade, onde os recursos públicos não podem ser utilizados como se não tivessem dono.O dono é o povo. Política é atividade que tem de ser desenvolvida com o povo e para o povo e não para o bolso dos que se julgam dono do povo.

Estive pensando, com base nos dados que tenho daquele meu tempo de bancário e a partir da leitura do documento em anexo, se não seria o caso de buscarmos recursos, junto aos usineiros da Santa Elisa e outros de Ribeirão Preto e Sertãozinho, para que eles conciliem o útil ao agradável -- ou seja, cumpram a obrigação moral e social deles de oferecer alternativas a seus empregados, sem os jogar na rua da amargura, tendo em contrapartida a possibilidade de mais lucros, sendo estes agora gerados em rentável parceria com os trabalhadores em suas próprias terras. Seria, assim, um empurrão inicial, que haveria de trazer grandes resultados e benefícios, não só para os próprios investidores, mas para uma região sem outra saída, aproveitando-se todo o seu potencial para uma atividade que atualmente é estratégica: a produção de álcool e outros biocombustíveis.

Acredito que um projeto neste sentido terá boa acolhida até mesmo pelos órgãos do governo como a BNDES, a "nova" SUDENE (agora sob nova roupagem e propósito), o Ministério de Desenvolvimento Estratégico e Regional, a EMPRAPA, a Petrobrás, o Fome Zero e outros. Sabemos quais são estes caminhos e vamos trilhá-los!

Os Bancos oficiais estão sem saber o que fazer dos seus imensos lucros e aí estão à espera de boas propostas de negócios, com o aval dos diversos agentes oficiais de fomento que nunca se negam de dar apoio a programas factíveis e sérios.

E por que não investidores pessoas físicas? E os Fundos de Pensão, e os recursos ociosos das Associações, como as Poupanças que atualmente não oferecem bons rendimentos?

Penso que poderíamos formar "join-ventures" com a participação acionária dos próprios trabalhadores, uma grande cooperativa de canavieiros, por exemplo.Penso, também, na possibilidade de um "Banco de Terras", nos moldes do que eram previstas pelo Banco do Brasil, nos tempos da boa e saudosa Carteira de Crédito Rural com seus financiamentos grupais, suas NCRs sem burocracia, com crédito orientado e bem dosado pelas planilhas do VBC (valores básicos de custeio)!Não se pode esquecer-se da participação da EMATER, do IMA e do IBAMA.Mas, mesmo neste caso - tido pelos conservadores da velha política do cabresto, do arrocho e do chicote, como de governo socializante, teríamos que ter uma razoável presença do CAPITAL:E então, onde é que vamos buscá-los?

Não podemos contar apenas com o Fundo de Participação dos Municípios, do ICMS e dos demais repasses do Governo, que são consideráveis -- ao ponto e serem cobiçados por grandes quadrilhas desmascaradas pela Polícia Federal, nos últimos dias, pois estas verbas já têm o destino certo de custear os programas já em curso.Esses quase DOIS MILHÕES mensais, que o governo manda, tem de ser bem empregado e bem fiscalizado, mas precisamos de muito mais.Temos que ser ousados e acreditar em nossas potencialidades. Temos que valorizar nossa juventude, nossa força de trabalho e na nossa capacidade de acreditar no futuro.
Aí é que entra a sua participação, além da quota em capital a ser subscrita.

Estamos buscando nomes.

Nomes de investidores em potencial, que queiram fazer pequenas aplicações de pequeno risco, por isto mesmo de investidores que acreditem no projeto a partir do seu convencimento pessoal e da sua disposição de emprestar, com o seu engajamento, a credibilidade da iniciativa.Nomes de pessoas interessadas ao trabalho honesto, que se decida pela política correta e que deseje se candidatar com base em uma plataforma desta natureza.Como já disse anteriormente, não quero ser candidato a nada: Estou disposto é de participar de um grupo que queira apoiar o progresso da região, um grupo de pessoas inteligentes, honestas e decididas, que não sejam capachos de antigos políticos que já provaram a que vieram, Precisamos votar em candidatos que estejam preparados para dar rumos firmes em busca da felicidade de um povo que já está muito pisado e desiludido, amargurados de tanto ver trapaceiros e enganadores na Prefeitura.

Estou agendando ida a Ribeirão Preto para fazer diversos contatos com usineiros, com líderes sindicalistas, empreiteiros (gatos) e grupos de trabalhadores já cientes deste projeto, que lá estão ansiosos, bem motivados e confiantes.

Se lhe ocorre alguma sugestão, gostaria de recebê-la pois acredito que você -- cidadão que tem nas veias o sangue dos fanadeiro de primeira água = não há de querer ficar ausente dessa empreitada.Tempo agora eu tenho de sobra para me dedicar a meu povo!

Tempo, disposição, fé, compromisso, amizade, bons relacionamentos, coragem, boas idéias e otras cozitas mas"!

Meu signo é ESCORPIÃO, meu time de futebol é o Escrete Minas Novas, meu partido é a UF - União Fanadeira e meus amigos são os que acreditam em DEUS, em Nossa Senhora do Rosário e nas famílias honradas de nosso município. Se for votar em alguém, vote no candidato que pela manhã, ao levantar de sua cama, em seu lar sagrado, possa encarar honestamente os olhos de seu cônjuge, possa mirar-se ao espelho com orgulho do suas ações, possa acreditar no respeito de seus filhos, seja HOMEM ou MULHER, um cidadão de bem que possa andar sem medo pelas ruas, sem receio de ouvir algum murmúrio infeliz ou desacato que não possa ser rechaçado.

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