Sou um dos grandes entusiastas da participação da mulher na política. Creio que o momento atual é muito oportuno e seria da maior importância que as mulheres exercessem, de forma mais contundente, o direito de cidadania e resolvessem entrar na política para que, eleitas para os cargos de Prefeitas, ou de vereadoras, pudessem contribuir para a mudança de rumos de nossos municípios, pois a maior parte deles está na mais completa crise, tudo em decorrência dos descalabros praticados -- infelizmente -- por políticos do sexo masculino, esses crápulas que andam por aí, desrespeitando o nome e a tradição de nossa terra, e que por isso não podem ser chamados de "homens".
Naturalmente que a honestidade, a seriedade, o trabalho, a competência e a dedicação são requisitos básicos que devem nortear o comportamento de todo e qualquer candidato a cargo público. O eleitor consciente deve sempre prestar muita atenção no currículo do seu candidato, para não acontecer de estar votando novamente em corrupto, em bandido que já esteve preso por formação de quadrilha, em prefeito que passou a mão no FPM e outras maracutaias como tem acontecido ultimamente. Seria muito bom que as mulheres se apresentassem como candidatas, para permitirem um grande trabalho no resgate da seriedade, da honestidade e do compromisso com a moralidade e com o respeito à coisa pública.
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Penso desta maneira pelo fato de estar convicto de que as mulheres, por uma questão de índole, serem elas melhor educadas, serem mais cuidadosas e terem mais vaidade, não se arriscam em aventuras e conservam com mais carinho os preceitos da virtude e da moral. Assim sendo, vamos torcer para que apareçam várias candidatas, em todos os partidos, que sejam mães de família, educadoras, artesãs, lavradoras, lavadeiras, cozinheiras, bacharelas ou roceiras, mas todas cidadãs dignas, capazes e que serão as encarregadas de implantar um jeito novo de se fazer política e de se administrar com amor e responsabilidade, afastando de vez esses maus elementos que estão desmoralizando a classe dos homens, até mesmo para que os próprios homens repensem sua condição de liderança e procurem valorizar a vergonha que devemos todos ter em nossas caras.
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Sugiro, nesta oportunidade, às possíveis candidatas que se apresentaram nas convenções municipais, que incluam em suas propostas de trabalho o desejo de um esforço concentrado na geração de emprego e renda, na produção de alimentos, na organização do agronegócio, no incentivo ao turismo rural, sempre estando atentas aos rumos do país que, sob a administração maravilhosa e profícua do Presidente LULA, caminha firme e determinado para assumir posições de liderança no mundo globalizado, a exemplo do que trata o artigo abaixo reproduzido, o qual poderá servir para balizarmos e antevermos a importância de nossa Minas Novas se engajar, participar, contribuir e estar sempre à altura deste grande mutirão em benefício de todos os brasileiros e de toda humanidade.
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O mundo todo está precisando, COM URGÊNCIA, é de alimentos: o grande desafio é não deixar faltar feijão, arroz, mandioca, trigo, leite, carne, verduras e frutas. Se sobrar alguma terra que se plante cana-de-açucar, mamona, girassol, amendoim e outras oleaginosas. Vamos recuperar nossos pequizeiros, nossas mangabeiras, nossas copaíbas e muricis. O que não podemos concordar é que o nosso município se transforme, cada vez mais, em um deserto de eucalipto que nada acrescenta em nossa economia, contribuindo apenas para o enriquecimento de um bilionário lá da Índia, com uma empresa irresponsável e egoísta, e com o progresso dos municípios do Vale do Aço.
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Não vamos entregar o pouco que nos sobrou para uma multinacional que em nada se preocupa com o nosso progresso, com o bem estar de nossa população.
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Temos que estar preparados para receber de volta os migrantes que lá nas Usinas estão sendo substituidos pelas máquinas.Chame o Banco do Brasil, a Emater, os Sindicatos, a Associação Comercial, as Associações Comunitárias e, o mais rapidamente possível, coloque suas idéias, suas propostas e parta para a luta, pois será com trabalho deste tipo que se deve iniciar um novo tempo para nosso pobre e abandonado município tão dilapidado pelos coronéis, pelos compradores de votos, pelos plantadores de eucalipto que escravizam mulheres e menores e pelos políticos que estão com um olho na eleição e outro na Polícia Federal.
Presidente Lula lança o
"Mais Alimentos"
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, lançou na quarta feira, 2 de julho, em Brasília, o Programa Mais Alimentos. Criado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o programa vai ampliar a oferta de alimentos no País por meio do aumento de produção e produtividade da agricultura familiar.
A meta do Mais Alimentos é alcançar um excedente de 18 milhões de toneladas por ano, em especial nas culturas do milho, feijão, arroz, mandioca, trigo, café, frutas, arroz e cebola, e fortalecer as atividades leiteira e avícola. Para tanto, o programa terá uma linha de crédito de até R$ 100 mil para beneficiar um milhão de produtores rurais até 2010.
O Mais Alimentos não se restringe a mais crédito nos bancos. O programa refaz o desenho da assistência técnica brasileira, com o aumento de investimentos no melhoramento de solo e pastagens, de sementes e de genética. Também é esperada uma transformação nas formas de produção da agricultura familiar, com o incentivo à mecanização. Prevê ainda a ampliação da capacidade de armazenagem nas propriedades e nas cooperativas.
"Todas as avaliações indicam que a crise no preço dos alimentos será de longa duração. O Governo Federal está apostando na capacidade da agricultura familiar para ampliar a produção de alimentos e com isso combater a inflação e garantir segurança alimentar aos brasileiros", ressalta o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel.
Importância do setor
A agricultura familiar representa 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros. Esse segmento produtivo é responsável, por exemplo, por 89% da mandioca, 67% do feijão, 70% dos frangos, 60% dos suínos, 56% do leite, 69% da alface e 75% da cebola produzidos no Brasil - seja para o mercado interno, seja para exportação.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário
Geraldo Mota
http://geraldomotacoelho.blogspot.com/
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