sábado, 6 de junho de 2009

ALEXANDRE GARCIA

Respeito e acato o desejo de informar e enriquecer o meu Blog, que alguns internautas demonstram ter ao me repassarem matérias interessantes que circulam na mídia. Devemos, porém, em respeito à verdade dos fatos, verificarmos com cuidado a origem das mesmas para não corrermos o risco de incorrer em injustiça, sobre o que tenho absoluta certeza não ser a intenção dos caros amigos.. Sobre este tema, publico hoje no DUVIGIE (hebdomadário do povo de Minas Novas) uma observação, com a qual, sem o desejo de desestimular o envio de notícias outras, solicito a análise desse assunto que tenho como um exercício de justiça e gratidão. Agradeço-lhe, sempre, suas preciosas e muito bem-vindas contribuições,
 

ALEXANDRE GARCIA, assim como eu, também, foi por muito tempo, funcionário de carreira dos quadros do Banco do Brasil. Durante um curso intensivo que participamos em Brasília (FUNDEC) que teve duração de nove meses, entre março e novembro/1983, tive a grata oportunidade de participar de um workshop em que esse ilustre jornalista discorreu sobre sua experiência como bancário, lá no Rio Grande do Sul. Nesse evento explicitou o seu carinho pelos ex-colegas e a sua imensa gratidão ao Banco, pelo tanto que essa Empresa foi importante na afirmação de sua carreira de comunicador de sucesso. Era esse tempo um momento crucial, quando perduravam os últimos efeitos do período ditatorial em nosso país, em que se agrupavam os principais segmentos interessados no enfraquecimento do sindicalismo, todos de olho-gordo no processo embrionário das privatizações, arquitetando todo tipo de campanhas em que pudessem ser beneficiados. Neste sentido é que estes setores se propunham construir uma rede de intrigas, associando a atuação profissional desse jornalista, em processo de consagração, aos temas polêmicos e em contradição com a ação política e sindical dos bancários vinculados às empresas estatais. Embora já estivesse ele, naquele período, ocupando cargos de destaque em outras empresas, e mesmo em escalões estratégicos das esferas governamentais, sempre deixava patente o seu respeito pelo Banco, tendo-o como referência de suas conquistas profissionais, num claro esforço de se eximir daquelas acusações, das quais, porém, restaram estragos que ainda afetam a sua reputação no meio profissional de que somos, hoje, egressos.

 

Mesmo depois daquele evento, em Brasília, tive muitas outras oportunidades de ouvir dele declarações sensatas, em relação aos graves momentos de instabilidade econômica e política do pais, posicionando-se de forma favorável ao Banco do Brasil, dentro daquele contexto sob análise conjuntural, principalmente quando esta empresa, que sempre tivemos como soberana para os interesses nacionais, sofria ataques impiedosos por parte de grupos que desejavam vê-la privatizada, momentos em que ele se sentia sob artilharia cruzada, em razão de seus vínculos circunstanciais a organismos que se interessavam por este posicionamento, sabido como contrário a seus princípios, mas aos quais ele nunca se curvava, percepção que, de minha parte, motivou em mim uma forte confiança nos seus argumentos, resultando daí a admiração pela sua imagem de um homem de princípios e de um ex-colega exemplar que, mesmo injustiçado pela intransigência do radicalismo localizado em alguns segmentos de nossa antiga empresa, soube ele vencer os desafios profissionais, abraçando dignamente outra carreira, mesmo que fora do Banco. Desde aquela quadra o seu sucesso tem despertado injustificada onda de ciúmes, tanto por parte de setores xiitas de dentro do próprio BB, que de vez em quando o acusa, levianamente, de ingratidão, de ser pedante, egoísta, infiel ou de ser mau caráter, como ocorre nos meios conservadores dos órgãos de imprensa que são controlados pelo poder econômico, onde surgem os mais descabidos comentários para desestabilizá-lo como comunicador de respeito, a exemplo do que circula atualmente pela Internet, em que se espalha a sua demissão do Globo, como se essa possibilidade pudesse afetá-lo de alguma forma negativa, o que não corresponde com a realidade dos fatos.

 

Esse ex-colega, que conheci naquele evento em Brasília, continua merecendo minha admiração, principalmente pelo seu talento como estudioso, como professor e como jornalista competente que sempre tem demonstrado ser, e pelo profissional rigorosamente zeloso com suas ferramentas de trabalho, quais sejam a busca determinada dos fatos, o compromisso com a comunicação abalizada e fundamentada, a sutileza elegante e o esmero na isenção ao relatar as notícias, como produto final a ser consumido pelo grande público, qualidades que devem nortear a atividade de todos, (como eu, humildemente, é bem verdade!) que sonham com o Jornalismo Construtivo.

 

De sua coragem, em se posicionar em relação a fatos polêmicos, sabe-se que não foge da obrigação de ser coerente com seus princípios de cidadão brasileiro, não abrindo mão, porém, de opinar com invejável segurança, sobre os temas mais variados no interesse da sociedade, a quem, a priori, sendo ela o seu público alvo, é também o termômetro a ser consultado pelo seu eventual empregador.

 

A propósito do que afirmo, pincei na WEB o vídeo anexo no qual se pode, de forma cristalina, chegar-se às mesmas conclusões a respeito da competência deste ícone da comunicação social, da sua incontestável importância para o jornalismo de qualidade e do seu inestimável valor, a ser considerado por parte de qualquer grande empresa que se proponha a liderar índices de audiência.

 

 

 

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