sexta-feira, 20 de maio de 2011

Para não constranger

O BRASIL NÃO MERECE ISTO: 

Para que o povo continue analfabeto - inculto, falando e escrevendo errado - não é preciso que exista livros e professores com essa finalidade.

 Sempre acreditei ser o livro um importante instrumento de educação e cultura e que a arte dos Professores deveria ser a de cuidar da sabedoria a favor da dignidade e da cidadania.  

Recebi esse texto abaixo e considerando ser interessante publico no meu BLOG:
 ...
 Para não constranger

"Amigos,

Não sou de enviar emails fúteis ou que se refiram a correntes, pensamentos e coisa tal, entretanto, estou cada vez mais convencido que o meu momento como cidadão brasileiro e que deseja uma vida melhor para filhos e netos, com certeza já passou.

Não irei ver essa melhoria de vida ou qualidade de formação de crianças, jovens e cidadãos, pois cada vez mais vejo impunidade, desvios, destruição e abandono da população brasileira.

As chamadas autoridades, políticos e eleitos administradores do bem público, mostram a clara convicção de subjulgar a sociedade padrão e transformar o elitismo em objeto de desejo.

O texto abaixo é uma parte dita pelo jornalista Alexandre Garcia, no telejornal "Bom dia Brasil". É claro não conheço o jornalista, não sei dizer de seu carater ou comportamento social, mas não posso deixar de reconhecer a revolta na qual somos pares, quando se fala na reportagem sobre o livro didático (vejam que é usada a palavra didático, que por definição quer dizer: "Que tem por fim instruir").

Na obra "Por uma vida melhor", da coleção "Viver,aprender", da professora Heloísa Ramos, a autora afirma num trecho:

 "Posso falar "os livro?"

-Claro que pode, mas, dependendo da situação, a pessoa pode ser vítima de preconceito linguístico."

 Em outro, cita como válidas as frases: "nós pega o peixe" e "os menino pega o peixe".


Eu só posso lamentar e perguntar, será que essa autora é realmente professora? Pra não ser injusto vou novamente ao dicionário e lá temos: Professora: "Mulher que exerce o professorado, que instrui, que ensina alguma arte, ciência ou língua".


Aboliu-se o mérito e agora aprova-se a frase errada para não constranger.

Alexandre Garcia comenta o livro de português, abonado pelo MEC, que defende que não há o errado na língua portuguesa, mas o inadequado.
 Na semana passada, foi distribuído para quase meio milhão de alunos um livro de português que defende um novo conceito sobre o uso da língua portuguesa. Não teria mais certo ou errado, e sim adequado ou inadequado, dependendo da situação. O Ministério da Educação esclareceu que a norma culta da língua portuguesa será sempre a exigida nas provas e avaliações.

Quando eu estava no primeiro ano do grupo escolar e falávamos errado, a professora nos corrigia, porque estava nos preparando para vencer na vida. É notório que o conhecimento liberta, forma eleitores e contribuintes conscientes, gente que cresce e faz o país crescer.

É notório que o conhecimento vem pela educação na escola, em casa e na vida. E é óbvio que a raiz de tudo está na capacidade de se comunicar, na linguagem escrita que transmite e difunde o conhecimento e o pensamento. Isso é o que diferencia o homem dos outros animais.

A educação liberta e torna a vida melhor, nos livra da ignorância, que é a condenação à vida difícil. Quem for nivelado por baixo terá a vida nivelada por baixo.

Pois, ironicamente, esse livro se chama "Por uma vida melhor". Se fosse apenas uma questão linguística, tudo bem, mas faz parte do currículo de quase meio milhão de alunos. E é abonado pelo Ministério da Educação. Na moda do politicamente correto, defende-se o endosso a falar errado para evitar o preconceito linguístico.

Ainda hoje, todos viram o chefão do FMI algemado. Aqui no Brasil, ele não seria algemado porque não ofereceria risco. No Brasil, algemas constrangem os detidos. Aqui, os alunos analfabetos passam automaticamente de ano para não serem constrangidos. Aboliu-se o mérito e agora aprova a frase errada para não constranger.

A Coreia saiu arrasada da guerra através de duas ou três décadas de educação rígida. A China, que há poucos anos estava atrás do Brasil, sabe onde está indo a razão de 10% ao ano do PIB: com educação rígida, tradicional, competitiva e premiando o mérito. Aqui, estamos apontando para o sentido contrário.

geraldo mota
http://geraldomotacoelho.blogspot.com/

Mas, o que poderíamos esperar de um governo que tem como ministro, justamente o que deveria zelar pela educação, uma pessoa sem qualificação profissional para bem desenvolver sua pasta...

Haddad merece esse MEC. O Brasil que pensa é que não merece nenhum dos dois

O comentarista Miguel sugeriu que fossem reprisados o texto e o vídeo que, em 9 de novembro de 2010, pilharam em flagrante delito o ministro Fernando Haddad. Boa ideia: fica bem mais fácil entender por que o MEC agora patrocina livros didáticos concebidos para ensinar que falar errado está certo. Confira:

A bofetada no rosto dos brasileiros alfabetizados é desferida exatamente aos 2 minutos: “cabeçário”, diz Fernando Haddad. Ele não sabe que o certo é cabeçalho. E é ministro da Educação.

O país que pensa não merece.
Mas cabeçário rima com falsário.

Veja o vídeo:

www.youtube.com/watch?v=q1JjnwP_tbw




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