Solicitei da ANEEL, através de um amigo que é engenheiro e lá trabalha, para verificar a situação em que se encontra o projeto de construção da Barragem de Santa Rita. Segundo ele, atualmente não há qualquer estudo nesse sentido, o mesmo ocorrendo no âmbito da CEMIG. Informou-me, ainda, diante dos dados que lhe repassei, que se houvesse algum projeto pendente ou em estudo, com esta finalidade, tudo indica que a obra seria viabilizada, de vez que tem havido grande interesse do Governo Federal e que há grande demanda por energia, sendo que o setor tem operado no sentido de agilizar os projetos, comprovadamente exequíveis, para construção de unidades geradoras (usinas) de todos os portes, em todas as regiões do país.
Aneel inclui três projetos de hidrelétricas em leilão
29/10/2014 13:55
Por Redação, com Reuters - de Brasília
Por Redação, com Reuters - de Brasília
A Aneel também aprovou preços-teto para outras fontes de energia que participarão do leilão.
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta quarta-feira a versão final do edital do leilão de energia A-5, para entrega a partir de 2019, e incluiu três projetos de novas hidrelétricas no documento.
A Aneel incluiu no edital do leilão as novas hidrelétricas de Itaocara I, de 150 megawatts (MW), no Rio de Janeiro, e dois projetos no Paraná, Apertados (139 MW) e Ercilândia (87 MW).
O preço-teto para a energia de Itaocara I foi fixado em 114 reais por MWh, o de Ercilândia em R$ 137 e o de Apertados, em R$ 152. O leilão deve ocorrer em 28 de novembro.
Segundo técnicos das Aneel, dessas três novas usinas, apenas Itaocara já tem licença ambiental prévia, exigência para que um projeto seja oferecido em leilão. As outras duas ainda não têm, mas podem obter o documento até o dia 24 de novembro para participar do certame.
A Aneel também aprovou preços-teto para outras fontes de energia que participarão do leilão. No caso dos projetos solares e eólicos, o preço máximo da energia será de R$ 137 por MWh.
Para empreendimentos térmicos, o preço-teto ficou em 209 reais por MWh. Para Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) ou hidrelétricas com potência igual ou inferior a 50 MW, o preço-teto será de R$ 164 por MWh.
Os preços para termelétricas e PCHs foram ligeiramente elevados em relação à primeira versão do edital, aprovada no fim de agosto. Na época, o teto para termelétricas era de R$ 197 o MWh e das fontes hídricas como PCHs, de R$ 158.
O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, disse que a mudança nos valores partiu do Ministério de Minas e Energia, mas não tinha mais detalhes sobre o assunto.
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