domingo, 12 de outubro de 2014

O PT nunca esteve tão podre


1.


Empresário e colaborador do PT em MG são detidos com dinheiro suspeito
ANDRÉIA SADI
NATUZA NERY
FERNANDA ODILLA
DE BRASÍLIA
08/10/2014  13h05 - Atualizado às 18h20
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Um empresário ligado ao PT e um colaborador da campanha do partido em Minas Gerais foram levados até a Polícia Federal para prestar esclarecimentos sobre dinheiro suspeito encontrado em um avião, um bimotor turboélice de prefixo PR-PEG, que chegou em Brasília na noite de terça-feira (7).
O empresário é Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené. Em 2010, ele esteve no centro do escândalo no qual foi descoberto um bunker para produção de dossiês contra tucanos, montado pela pré-campanha de Dilma Rousseff à Presidência.
Em depoimento à Polícia Federal, Bené confirmou ter sido o responsável por negociar o aluguel da casa, no Lago Sul, bairro nobre de Brasília. Uma de suas empresas, a Dialog, havia recebido na época cerca de R$ 200 milhões de contratos do governo federal.

Folhapress

O empresário Bené sobe no avião em direção a Brasília na tarde de terça (7), em foto obtida pela Folha
O empresário Bené sobe no avião em direção a Brasília na tarde de terça (7), em foto obtida pela Folha
O caso gerou uma crise no PT, que afastou os envolvidos.
Outro detido no aeroporto é Marcier Trombiere Moreira, ex-assessor do Ministério das Cidades -dominado pelo PP, partido aliado de Dilma.
Ele trabalhou na campanha de Fernando Pimentel, eleito governador de Minas pelo PT no domingo (5).
Oficialmente, a Polícia Federal afirma ter apreendido pelo menos R$ 116 mil com o grupo que viajou ontem (7/10) de Belo Horizonte (MG) para a capital federal.
Além de Bené e Marcier, outras três pessoas foram levadas à polícia na noite de terça-feira para prestar esclarecimentos: piloto, copiloto e um terceiro passageiro, que a PF não informou o nome.
Todos foram liberados ainda na noite de terça. A PF abriu um inquérito para investigar a suspeita de lavagem de dinheiro.
Carregar dinheiro em moeda nacional dentro do país, independentemente do valor, não é crime, mas o portador precisa saber explicar e comprovar a origem dele.
OUTRO LADO
A coligação do novo governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), divulgou nota nesta quarta-feira (8) dizendo que "não pode se responsabilizar pela conduta de fornecedores".
Por meio de nota, a assessoria de Pimentel confirmou que dois dos homens detidos colaboraram com a campanha dele em Minas. Marcier Trombiere "prestou serviço de comunicação" e a Gráfica Brasil Editora e Marketing, de Benedito Rodrigues Oliveira Neto, o Bené, "prestou serviços gráficos".
-
Folha não localizou nem Bené nem Moreira para comentar o caso. 






Esquema irrigou campanhas do PT, PMDB e PP, diz ex-diretor da Petrobras
MARIO CESAR CARVALHO
SAMANTHA LIMA
ENVIADOS ESPECIAIS A CURITIBA
08/10/2014  19h26
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Em seu primeiro depoimento à Justiça após ter feito um acordo de delação premiada, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou que o esquema de corrupção na estatal irrigou campanhas de três partidos nas eleições de 2010: PT, PMDB e PP, segundo apurou a Folha. Naquele ano, foram disputadas eleições para presidente, governadores e deputados.
Deflagrada em março pela Polícia Federal, a Operação Lava Jato descobriu um esquema de desvio de dinheiro da Petrobras que envolveu Costa, doleiros e fornecedores da estatal. Segundo a PF, uma "organização criminosa" atuava dentro da empresa. O esquema teria movimentado R$ 10 bilhões.
No depoimento, ele disse que o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, ligado ao PMDB, também teria participado das irregularidades. Paulo Roberto disse ter recebido R$ 500 mil do presidente da Transpetro. O ex-diretor da estatal também citou José Eduardo Dutra, atual diretor da Petrobras e ex-presidente da BR Distribuidora, como participante dos esquemas do grupo. Dutra também presidiu o PP.
Segundo Paulo Roberto, três ex-diretores da Petrobras fizeram parte do esquema: Nestor Cerveró, Jorge Zelada e Renato Duque.
No depoimento, ele reconheceu ter recebido dinheiro da Odebrecht, citou o nome do executivo Márcio Farias como sendo seu contato, mas não citou valores, segundo informou o advogado Haroldo Nater, que defende Leonardo Meirelles, apontado como laranja do doleiro Alberto Youssef no laboratório Labogen, usado para lavar dinheiro.
Segundo a Folha apurou, Paulo Roberto disse que a propina correspondia a 3% do valor líquidos de contratos da Petrobras, que eram divididos entre ele e partidos políticos. Afirmou também que o CNCC, consórcio Camargo Corrêapagou propina para ganhar obras da Petrobras, segundo seu advogado, Antonio Augusto Figueiredo Basto. Basto disse que políticos lideravam o esquema, e não o doleiro Alberto Yousseff, como acusa a Polícia Federal.
Costa foi levado nesta quarta-feira do Rio, onde está em prisão domiciliar, para Curitiba (PR), em um voo comercial da Azul, com escolta da Polícia Federal.
Folha não conseguiu contato com os citados.
O executivo saiu da prisão no última quarta-feira (1º), como parte do acordo em que decidiu que contaria o que sabe sobre corrupção na Petrobras em troca de uma pena menor —a perspectiva de seus advogados era que ele fosse condenado a 50 anos de prisão.
Costa foi preso em 20 de março pela PF. O ex-diretor também citou, em outro depoimento, segundo a revista "Veja", os nomes de 12 parlamentares que recebiam propina do esquema, entre os quais o do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-SP), e do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Todos negam com veemência que tivessem recebido recursos.

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