sábado, 31 de janeiro de 2009

A CHEGADA A MINAS NOVAS DO PADRE DR. WYLLHAMUS JOANNES LELLYVELD

Estive, desde o dia 09 do corrente, e ainda estou, encantado com a chegada de minha linda netinha BEATRIZ que passou a ser o motivo maior de todas as nossas atenções,o que todos haverão de convir ser algo muito natural. Assim sendo deixei de postar -- durante alguns dias-- os escritos que tenho sobre a "Saga dos Caminhões", a respeito de que hoje trago o texto em que nele relato a chegada do PADRE VILY á nossa cidade de Minas Novas.
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Já falamos, anteriormente, sobre a abertura da famosa estrada de Minas Novas à antiga Vila de Filadélfia (hoje a cidade de Teófilo Otoni), que foi aberta pelo fundador desta cidade que tem o seu nome como justa homenagem.

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Logo depois falamos sobre a chegada, à cidade de Minas Novas, do primeiro caminhão que adentrou as pedregosas ruas sendo conduzido pelo "chouffer" Manoel Cristianismo Costa, no início do século passado.

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Hoje, dando continuidade à "Saga dos Caminhões", falaremos do "O CARRO ANFÍBIO DO PADRE WILLY"

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Muito tempo se passou e, de vez em quando, na cidade surgia a figura de um cometa, de um cigano ou de algum cobrador de impostos, vindos quase sempre em automóveis antigos, que estavam sendo descartados nos grandes centros urbanos. O próprio Dr. Chico tinha um Ford 1929 que, abandonado por muito tempo, apodrecia debaixo do porão da casa das Cavalhadas. De vez em quando era funcionado por José Maria Badaró ou Antônio da Usina, até que fosse vendido a algum colecionador de antiguidades.

Havia, de vez em quando, a visita da jardineira de Germano e depois o ônibus do velho Vicente Faria ...

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Depois da Segunda Guerra, um dia a cidade acordou com o barulho de um carro que vinha rompendo os penhascos do Buriti e já ameaçava descer o Morro da Contagem. Por volta do meio-dia, de longe avistava-se a poeira, a fumaça e também já escutava-se o ronco estranho de um veículo motorizado rompendo os penhascos, locomovendo-se ruidosamente por entre os arbustos secos, quebrando galhos e rasgando barrancos, até chegar à beira do então caudaloso Fanado.

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Todos estavam apreensivos, pois através dos poucos receptores de emissoras de rádio que havia na cidade, ouvia-se dizer de uma guerra que destruía o mundo, lá pelas bandas da Europa. Ficaram todos apavorados e atentos, com a possibilidade de ser aquela terrível guerra que estava lhes chegando, afinal na nossa cidade.. E muito mais assustados ficaram quando viram o valente motorista, com seu incrível jeep, avançar pelas areias da praia e atravessar o Poço da Barra como se o carro fosse um pequeno navio.

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Para surpresa geral, era a chegada de um jovem estrangeiro, de farta cabeleira loira e um estranho jeito de falar que denotava sua alegria e ansiedade em estar aportando em um novo mundo: Era ele um padre novo, que aqui chegava de abrupto, pois não trazia consigo qualquer designação, portando apenas as credenciais de religioso que poderia apresentar-se em qualquer parte do país em que desejasse se estabelecer como sacerdote secular, isto é, desvinculado de qualquer ordem religiosa tradicional no Brasil. Portanto, não estava sendo aguardado na paróquia, sendo uma surpresa que a todos encantava de vez que há muito tempo que não havia um vigário residente na cidade, isto desde a morte do Cônego Barreiros.

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Até esse tempo as missas eram celebradas apenas por ocasião de alguma missão ou pela vinda eventual do bispo de Araçuaí, em suas esporádicas visitas pastorais. A política local não era muito favorável à permanência na cidade, de pessoas estranhas e cultas que ficassem dando palpite errado na administração do município.

Assim foi o que aconteceu com o padre Pedro de Herédia, com o Padre Otaviano, além de muito outros e até mesmo com o padre José do Sacramento, um dos poucos religiosos negros, daquela época, que se ordenara padre e que, em razão de problemas ligados aos costumes de então, era ele obrigado a morar na Vila de Chapada, embora fosse o titular da Paróquia de São Pedro, que se localizava na sede do município.

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E aquele padre moderno que chegava naquela condução estranha, era um jovem atlético, de pele clara e olhos azuis, cabelo farto e loiro, metido em uma folgada batina branca, muito diferente daquelas soitanas pesadas, as batinas negras com as quais se lembravam ver os antigos sacerdotes seculares. Viram todos, que se tratava de um padre, somente depois da observação que lhes fizera um antigo garimpeiro, o velho Orestes Alemão, o único cidadão ali presente que soube traduzir e entender aquele palavreado dificultoso com o qual o agitado e desengonçado religioso se esforçava para se fazer entendido para se aproximar da multidão.

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Feitas as apresentações, quando todos já voltavam para casa, o jovem subiu o morro da Rua da Barra, tendo ao lado, dentro do seu curioso veículo, na companhia de seu providencial intérprete, um garimpeiro pinguço que já residia na cidade por algum tempo, e que ficara nesse local atrasado no tempo e no espaço, desde os tempos da mineração, pelo que, em decorrência do marasmo não tinha outra ocupação, como serviço, a não ser o de consertar tachos, alambiques e fazer pequenos reparos em relógios, armas de fogo, máquinas de costura e em alguns poucos engenho de moenda de ferro que ainda existia na região.

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Fizeram amizade, o garimpeiro Alemão e o padre, tendo este confidenciado ser filho de uma rica família, lá da Bélgica e que, àquela altura da política mundial, por não concordar com o poder opressor de Hitler, estava vindo para o Brasil, tendo conseguido a proteção das autoridades européias que lhe providenciaram o benefício de optar sair da França, onde se ordenara sacerdote, para seguir como missionário da Legião de Estrangeiros em qualquer outro local, bem longe do Velho Continente... E ele, cheio de sonhos, corajoso e determinado, conseguiu chegar ao Brasil, na condição de foragido, escolhendo para trabalhar numa região que fosse reconhecidamente a mais carente entre todas do país.

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E foi dessa maneira que, por intercessão política do Dr. Bevillacqua, que era o diplomata encarregado dos negócios de relação e serviços especiais de imigração, veio a se instalar no município de Minas Novas a singular figura de Wyllhamus Joannes Leliveld, o conhecido Padre Vily que neste estaria fazendo agora 65 anos de vida brasileira se, depois de uma existência marcada pelo despreendimento, muito trabalho, luta e dedicação à boa causa a favor dos mais necessitados, não houvesse ele falecido recentemente.

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Esse padre fogoso e atrevido, ao chegar ao Brasil, começou a revirar o município de Minas Novas com seu jeep maluco, no qual ia a qualquer grota, levando o não menos maluco Orestes, que aqui por milagre encontrou, um compatriota que no início lhe foi muito útil, mas que era ateu, muito mulherengo, jogador e viciado em bebida, mas ao qual, mesmo assim se afeiçoara

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Aquele "danado do jeep" era movido a gasolina, ou com querosene misturado à cachaça ou ao óleo diesel, até que o velho garimpeiro de nome Orestes, homem inteligente e muito acostumado a lidar com máquinas, nele promoveu algumas modificações no funcionamento, introduzindo-lhe um curioso engenho que permitia que o tal veículo, além de anfíbio e multiflex -- já naquela época -- também funcionasse movido a gasogênio, a partir da combustão de carvão vegetal, numa caldeira móvel que foi engenhosamente adaptada na sua traseira, resolvendo o problema de falta de gasolina que quase desapareceu em razão da crise. E o tal engenho fazia o carro andar e, quando este estava estacionado, gerava a luz da igreja e das capelas onde o padre ia celebrar as missas.

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O povo começou a ficar em delírio com tanta novidade, com tanta bondade de um padre jovial, rico e caridoso.

O religioso, em suas andanças pelas capelas da zona rural e pelos distritos, pregava a paz, dizendo dos horrores da guerra que ele próprio assistiu lá nos campos da Alemanha e da Itália. Pregava contra a violência e, o que era mais grave, mostrava-se irritado e visivelmente indignado com a pobreza do povo da região, pelo que tudo procurava fazer, sempre esbarrando no pouco apoio que recebia, no esforço para minorar aquele tradicional sofrimento.

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Movido pelo sua paixão, vendo o sofrimento do povo, procurou então o socorro que pretendiam na prefeitura e na Santa Casa, os únicos lugares, que no seu entendimento de homem culto e justo, acreditava ser os locais em que deveriam prevalecer a vontade e o dever de acudir as pessoas necessitadas. As autoridades de Minas Novas, porém, declinando-se dessa responsabilidade legal e vendo-se acuadas diante das insistentes cobranças de solução, por parte do padre indignado, cuja coragem o permitia agir incisivamente como questionador, para se verem licres dele passaram a taxá-lo de comunista e assim o denunciaram às autoridades, naquela época do Governo Vargas, então muito rigorosas na apuração desses casos.

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O padre Vily foi preso e seus bens foram confiscados.

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Provada a sua inocência, pela intervenção do Dr. Miltom Campos e do Brigadeiro Eduardo Gomes, o jovem padre, que era muito decidido, mesmo sabendo que continuaria sofrendo perseguições políticas por parte dos Coronés da região de Minas Novas, desejou voltar para nossa paupérrima e indigitada região (Minas Novas ou Turmalina) mas o bispo de Araçuaí – um religioso já decadente e que era dominado e controlado pelas forças políticas dos coronéis coligados da região -- não o autorizou que retornasse a seu povo e determinou que ele ficasse bem longe dessas cidades. Foi então que lhe ocorreu de fixar-se na região de Gangorras, onde havia adquirido, com seus próprios recursos vindos lá da Holanda, uma grande extensão de terras localizadas na Chapada de São Domingos, fundando ali a localidade então conhecida como Lamarão, entre Berilo e Virgem da Lapa. Ali o Padre Villy instalou uma escola, que logo conseguiu transformar em unidade estadual e também um patronato para acolher menores.

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Teria completado 65 anos de vida brasileira, se não tivesse falecido recentemente, em Belo Horizonte onde foi submeter-se a um tardio tratamento de sua saude, e sido enterrado em sua igreja, em Leliveldia, onde sempre pregou o trabalho honesto, a luta pela educação, pela justiça, pela fé e pela caridade. Durante as cerimônias de seu enterro ficou patente o quanto aquele povo o amava e o quanto ele tinha de amor pela gente humilde daquele lugar, além da grande esperança que demonstrava ter pela grandeza do Brasil, tudo fazendo pela localidade em que foi o pioneiro e que teve a ventura de ver, há poucos dias, inaugurada a Hidrelétrica de Irapé, empreendimento fabuloso pelo qual lutou bravamente.

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Para garantir a preservação de suas terras, em determinada época de opressão, foi obrigado a demandar na Justiça contra grupos poderosos, a exemplo dos esforços de o prejudicar que foram desenvolvidos pelo cidadão Benjamim Figueiredo, agindo em nome da Ruralminas, sem se falar dos recursos que interpêss contra as mineradoras, contras as empresas de reflorestamento, contra os prefeitos e políticos importantes da redondeza que lhe eram adversários, durante todo esse tempo, desde que insistia com o seu amigo governador Magalhães Pinto sobre a necessidade de construir uma grande barragem no Rio Jequitinhonha, não só para possibilitar a geração de energia elétrica, mas também para resolver o problema da seca e para irrigar as produtivas chapadas que, segundo ele, não deveriam e não poderiam ser desperdiçadas para o plantio de eucalipto, mas sim destinadas à produção de alimentos para o povo.

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Foi, sem dúvida, através dos esforços do Padre Vily, mercê de sua visão de homem inteligente e bondoso, do seu idealismo, de seu arrojado desprendimento pessoal, pelo seu esforço no sentido sensibilizar o Governo, que ele viu o seu prestígio e amizade serem atendidos. Foi por força de sua incrível liderança e coragem, que granjeou de vários políticos importantes como Magalhães Pinto, Miltom Campos, Pedro Aleixo e José Maria de Alkmim, que garantiu que grande parte da Mata da Acauã fosse preservada. Foi dele a idéia, depois de várias gestões junto ao governo de Minas Geais, sempre com a ajuda de lideranças da região como João Bosco Murta Lages, Dr. Hugo Lopes de Macedo, Dona Celuta de Figueiredo Costa e Waldemar César Santos, (sendo estes dois últimos os que em Minas Novas o acolhiam e lhe assessoravam, sendo a bondosa Dona Celuta a sua primeira professora de português), que lhe encaminharam pelos corredores da UDN, sempre no intuito de facilitar-lhe os trabalhos e para que fosse incorporada toda aquela reserva natural, compreendida nas chamadas áreas devolutas no entender dos interesses cartorários da Comarca.. Segundo a visão do padre, no entanto, não seria justo que estas terras tivessem outro destino senão o de produzir frutos a favor dos pobres, de vez que no passado eram parte do rico acervo deixado pelo Padre Barreiros a favor da Paróquia de São Pedro do Fanado, devendo o Estado arrecadar esses mesmos terrenos - constantemente sob a cobiça de guilheiros da região - resultando no que hoje é a comunidade de ACAUÃ, um bem estruturado distrito localizado no município de Leme do Prado, sediando a Unidade de Proteção Ambiental e Reserva Biológica que hojé é um belo projeto coordenado e sob o controle direto da EPAMIG.

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O padre VILY, além de ter fundado o povoado de Lamarão, que tempos depois foi promovido a distrito de Berilo com o nome de LELIVELDIA, em sua homenagem, fundou também o povoado de JENIPAPO que pertencia ao municipío de Minas Novas e depois foi elevado à condição de distrito, à época da emancipação de Francisco Badaró (ex-Sucuriu). Nos dias atuais JENIPAPO DE MINAS é uma progressita cidade que, por feliz coincidência, está sendo administrada pelo seu ilustre prefeito, o professor MÁRLIO GERAL COSTA, justamente um minasnovense que é filho de Dona NEIDE PINHEIRO FREIRE, sua querida e bondosa mãe, a qual foi, durante sua produtiva vida de educadora e grande liderança comunitária no município de Minas Novas, muito se empenhou pelas causas do Padre Vily e dele foi grande amiga e tenaz incentivadora.

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Além do seu indiscutível trabalho missionário, tendo introduzido no Brasil o culto fervoroso à imagem milagora de NOSSA SENHORA DOS POBRES -- notadamente na cidade de Berilo onde existe um lindo santuário em homenagem da sua Padroeira-- e de sua luta a favor do desenvolvimento daquelas citadas comunidades, muitas delas que são limítrofes desse progressista município da margem esquerda do Rio Araçuaí, também foi o Padre Vily que deu impulso ao desenvolvimento de toda região onde se localizam os atuais municípios de José Gonçalves de Minas (ex-Gangorras), Leme do Prado (ex-Gomes), Veredinha, Carbonita e Angelândia (ex-Vila dos Anjos) que têm nele um exemplo de pioneirismo. Somente no município de Berilo, sendo o responsável direto pela fundação e pelo funcionamento de mais de 30 escolas estaduais e outras tantas localizadas nos vizinhos municípios de Virgem da Lapa e Coronel Murta, pois a sua luta sempre foi no sentido de buscar recursos para todos os pobres municípios deste nosso sofrido Vale do Jequitinhonha, sendo que, para tanto, não media esforços e dificuldades para enfrentar a burocracia de gabinetes e, de forma decisiva e até mesmo agressiva, abordar políticos em qualquer lugar em que os encontrasse, o que lhe rendeu a fama de ser atrevido e por isto mesmo, movido pela coragem e respeito com que se impunha, era sempre recebido e ouvido no Palácio da Liberdade por vários governadores que por lá passaram durante todo este tempo, independentemente de suas convicções ideológicas ou de cores partidárias.

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Tinha o padre Vily a maior orgulho e real satisfação pelo fato de ser naturalizado brasileiro. No seu velório, adornado por coroas de flores vindas de toda a região, ao redor daquele ambiente tão concorrido pela população, estavam hasteadas as bandeiras da Bélgica e da França e, em destaque, tremulava acima delas o nosso pavilhão nacional, além do que, ao baixar o seu caixão na campa que foi aberta no jardim ao lado da Igreja de Leliveldia, foi executado solenemente o Hino Nacional Brasileiro, tudo de acordo com o seu desejo expresso de que assim se realizasse a sua despedida.

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No sentido desta história que agora relatamos, haveremos de, nas próximas edições deste BLOG, lembrarmos igualmente de figuras inolvidáveis que deveriam sempre merecer o respeito de nossa gente, assim como a memória de outros pioneiros minasnovenses que nem sempre são reconhecidos oficialmente, como DR. MARTINIANO, DOMINGOS MOTA, DONA FLORA BRASILEIRA PIRES CESAR, DR. ATALIBA CÉSAR E DR. AGOSTINHO SILVEIRA, além de DÁRIO MAGALHÃES, BENEDITO LEITE, MARIA LOPES, ALAIDE FERNANDES, GABRIEL BORGES, CELUTA FIGUEIREDO COSTA, NEIDE FREIRE, FÁBIO MOTA, DR. VICENTE MÁRIO SILVA, RAUL MARCOLINO, SANTINHO BARROSO e tantos outras personagens de nossa história recente, cujas trajetórias de vivência e de trabalho a favor de nosso município, não podem continuar ignoradas por parte de nossos jovens conterrâneos que tanto carecem de bons exemplos.* * * * * * * * * * * *-
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geraldo mota
http://geraldomotacoelho.blogspot.com/

Um comentário:

gerompo disse...

quero parabenizar esse trabalho tão maravilhoso e de grande relevância, servindo assim de obra-prima para posteriores estudos dos nossos jovens.muito emocionante por sinal

Vitor Alves- Lelivéldiaoni

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