COPASA continua auferindo lucros fantásticos.
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A COPASA é uma empresa pública, controlada pelo Estado de Minas Gerais, que foi criada unicamente com o objetivo de desenvolver projetos de saneamento, implantá-los, geri-los e fiscalizá-los com eficiência e segurança, sendo a principal empresa a prestar este tipo de serviços em todo o estado. Não foi criada para ter lucros, mas para cumprir um serviço público de vital importância, no qual o único lucro é a VALORIZAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE.
Pelo que se vê, entretanto, não tem sido assim. Entra ano e sai ano essa empresa tem-se preocupado unicamente em gerar LUCROS FINANCEIROS E OPERACIONAIS e de "fazer caixa" para que o governo aplique os recursos arrecadados para tapar os buracos provocados pela sua incompetência administrativa, inclusive para atender aos projetos de maior visibilidade política que são os desenvolvidos na capital e nas maiores cidades.
Quem lê jornais, principalmente as páginas de economia, pode comparar os balanços semestrais, nos quais a COPASA sempre tem apresentado lucros fenomenais, mesmo nesses tempos de crise e de grande aperto para a sociedade em geral, com crescentes índices inflacionários, de desempregos e de todos os tipos de mazelas sociais que infelicitam o povo e o país. Mas, o que se vê é que a COPASA está sempre lucrando, com seus resultados de dar inveja a qualquer outra empresa, com desempenho lucrativo muito maior do que o que se verifica entre os BANCOS, geralmente um segmento econômico que sempre é o mais rentável no Brasil.
A verdade é que, nem o GOVERNO, nem a COPASA, demonstra qualquer intenção de cumprir a obrigação constitucional de zelar pelo saneamento e, muito menos, o de atender os interesses de um povo confinado a seu abandono e no desprestígio de um município atrasado e com uma população tão omissa e cordeira como a de MINAS NOVAS.
Que as águas desses rios lavem nossas mágoas e as levem para o oceano, misturando todas as nossas dores ao sentimento de Deus, nessa realidade imensa que é a sua NATUREZA.
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Cada um chora o "seu" morto, como se a sua dor fosse uma propriedade particular, exclusivamente sua. Esquece-se de que a dor, nua e crua, assim como a verdade, é uma propriedade solidária, comum e progressiva, que se vai ampliando, em todas as direções, crescendo e se multiplicando, na medida em que se distribui pelo campo, pelo tempo e pelo espaço. Essa dor, como um mal que corre pelas nossas veias, também corre nas águas dos rios que são como o sangue que corre nas veias da natureza
Geraldo Henrique, Rachid Silva, Paulo Andrade, Daniel Sousa, Heraldo Wilton, Geraldo Magela Fatima, Edson Pereira, José Pinheiro Torres Neto,Carlos Mota, José Pedro Cordeiro, Sacha Calmon, Tunico Sargento, Waldir Dias Barbosa, Luiz Henrique, Amilton Luiz de Oliveira, Olésio Alexandre,Solar Da Mota Mota
A propósito, vejam o recorte de uma matéria jornalística que foi publicada hoje, sábado, dia 13 de agosto, no jornal O TEMPO:
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