AO SÁBIO
(lalau mota)
Ascenda o teu saber às montanhas
Demanda, sábio, até ao cume:
Mas de lá vislumbra as entranhas
Acende, cá embaixo, o claro lume.
Ser famoso, conhecido pelas façanhas
Ao invejoso podes causar ciúme
No seu viver de pobres barganhas
Das doçuras da vida pelo azedume
Pois sendo essas ingratas sanhas
O normal sentimento que assume
O vil mortal, o cego a quem assanhas
Perdoe-no, como faz o vagalume
Ao sapo que o confunde com aranhas
Que mora o charco podre, sem perfume.
(lalau mota)
Ascenda o teu saber às montanhas
Demanda, sábio, até ao cume:
Mas de lá vislumbra as entranhas
Acende, cá embaixo, o claro lume.
Ser famoso, conhecido pelas façanhas
Ao invejoso podes causar ciúme
No seu viver de pobres barganhas
Das doçuras da vida pelo azedume
Pois sendo essas ingratas sanhas
O normal sentimento que assume
O vil mortal, o cego a quem assanhas
Perdoe-no, como faz o vagalume
Ao sapo que o confunde com aranhas
Que mora o charco podre, sem perfume.
Nenhum comentário:
Postar um comentário