OS PÉS DE CABRA

----- Mensagem encaminhada ----
De: MANOEL RAMIRO ´JUNIOR RAMIRO <casadorabico@yahoo.com.br>
Para: geraldomotacoelho@blogspot.com
Enviadas: Sexta-feira, 17 de Julho de 2009 15:33:51
Assunto: OS PÉS DE CABRA
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Quando eu era professor, lá em Pirenópolis (GO), na década de 80, tinha ali um aluno, vindo de Leme do Prado, que me contou vários casos sobre a política de Minas Novas, sendo que um dos mais interessantes, de que me lembro, foi relacionado às cabras.

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Segundo ele, o partido dos Badarós, que era o PDC, ali popularmente chamado de Pé De Cabra, era um apelido que deixava "fulo" o ex-senador biônico Murilo Badaró, que dizem continuar besta. corrupto e metido a sêbo até hoje.

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Naquela época o candidato da oposição foi eleito com a maioria dos votos, deixando os pé-de-cabras muito assustados, principalmente quando um dos candidatos a vereador, de nome Rizadinha, muito espirituoso e gozador, trouxe da fazenda um velho ônibus lotado de cabras magras e fedorentas e, pela manhã, por pândega, depois da apuração das urnas, soltou os barulhentos animais em frente da casa do Biônico derrotado, fazendo iniciar na cidade o maior carnaval visto em todos os tempos daquela antiga e folclórica cidade que um dia já se chamou de VILA DO FANADO.

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Daquela época pra cá, os adeptos dos badarós passaram a ser designados pelo apelido que tanto detestam, mas que bem caracteriza a raça ruim de um povo que teve sua origem no município de PIRANGA.

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Curioso, porém, é o fato de que, sem o saber, aquele vereador fez reacender uma birra familiar que sempre existiu, de vez que a família, que não tinha o nome de "Badaró". tomou este nome emprestado apenas como disfarce de uma má-fama, pois sempre foram conhecidos como CHIBANOS (descendentes de "chiba" que no dialeto dos pirineus significa cabra), de vez que o velho Francisco Coelho Duarte, quando morava na Itália (onde foi ministro plenipotenciário no Vaticano, de onde foi expulso por bigamia) era esse político um inveterado mulherengo, jogador e caçador, atividades detestáveis pela sociedade italiana, cumulada com o péssimo hábito de ficar vários dias sem tomar banho, exalando do corpo uma terrível catinga que lhe valeu a alcunha.

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Além do mais, o que se observa nessas coincidências, é a sabedoria do povo em dar o troco, na hora certa, aos políticos medíocres, que sucederam aquele chibano nestes últimos 100 anos, que não só têm o mau cheiro das cabras (pobres e inocentes animais!) mas que são sujos por natureza e tantos malefícios vêm causando às pobres comunidades que os aceitam como mandatários.