DEFICIÊNCIAS
Recebi, por e-mail, o texto abaixo que anda circulando na Internet como sendo de autoria de Mario Quintana, o qual, porém
- a bem da verdade e de todos os direitos –
é de autoria da RENATA VILLELA.
Veja no link
Volto ao tema com o objetivo de alertar os internautas e, também, para homenagear a verdadeira autora do texto abaixo.
"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce .
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.
E "Miserável" somos todos que não conseguimos falar com Deus.
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Mário Quintana foi, é e será, um dos mais brilhantes poetas, escritores e pensadores da língua portuguesa.
Nem sempre foi compreendido nem estimado, mas ele foi sempre, naturalmente, superior aos seus críticos.
Aliás, ele nunca se esforçou para ser superior a quem quer que fosse. Ele era, naturalmente, superior.
O texto circula pela internet com a atribuição de sua autoria ao poeta MARIO QUINTANA, o que não corresponde com a verdade, pois não está nem mesmo citado entre as obras do famoso autor.
Aliás, este é um fato lamentável, que tem sido recorrente na WEB, onde nem sempre existe o cuidado de se apurar a origem das milhares de informações que ali circulam livremente, o que, infelizmente, representa um dos "perigos" da internet, a exemplo do que tem acontecido com textos – muitos até brilhantes – que são de anônimos que assim agem, por razões estranhas, atribuindo ao seu próprio trabalho a autoria de escritores reconhecidos no meio literário (vide, por exemplo, os diversos casos relacionados a Pedro Bial, Arnaldo Jabor e outros). É lógico que há textos que podem ser considerados de boa qualidade, mas a grande maioria colocaria em risco o bom nome do verdadeiro autor.
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geraldo mota
http://geraldomotacoelho.blogspot.com/
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