domingo, 31 de janeiro de 2010

EVOLUÇÃO DO ENSINO NO BRASIL

A Evolução da Educação.

Antigamente nas escolas públicas, além do que se ensinava do currículo oficial, também muito se cobrava, dos estudantes, sobre os conteúdos da tabuada, da caligrafia, da redação, da datilografia, da poesia, da música, do desenho, das noções de higiene e de economia doméstica, sem se falar do respeito, que se exigia de todos, em relação aos pais, aos professores e funcionários da escola e, sobretudo, às pessoas idosas e às autoridades constituídas da comunidade onde estavam todos inseridos.

Até a década de 1940 era permitido o uso do ábaco, da lousa doméstica, do atlas, das cartilhas e da famosa palmatória que nunca quebrou a mão de qualquer aluno, muitos dos quais foram conhecidas “vítimas” desses instrumentos de suplício que em nada os impedira de se tornarem grandes cientistas, filósofos e bons políticos.

Sem se fazer apologia aos “bagos de milho” e ao “chapéu de burro”, em formato de cone, acredito que esses recursos estão fazendo alguma falta na aplicação da disciplina, sabendo-se que, mesmo depois daquele tempo, tornaram-se muito úteis e eficientes, também, as réguas compridas de pinho ou as flexíveis varas de marmeleiro que eram usadas – pelo menos oficialmente – para auxiliar o professor na leitura dos textos escritos no quadro-negro, mas que, eventualmente, tinham seus sentidos desviados, em direção às carteiras, cutucando o couro de um aluno desatento ou para exigir o respeito por parte de um ou de outro aluno mais peralta.

Era uma época em que havia aulas de Educação Física, de Moral e Cívismo, de Religião, de Práticas Agrícolas, de Práticas Industriais e quando eram organizados auditórios nas datas cívicas, com apresentação dos melhores trabalhos escolares e premiação aos melhores alunos. Hasteava-se, então, a Bandeira Brasileira e cantava-se o Hino Nacional, com as classes perfiladas ao lado de outras bandeiras como a do Estado e a do Município.


O aluno que não aprendesse o que foi ensinado do programa destinado à sua série, era obrigado a repetir o ano quantas vezes fosse preciso e de nada adiantava o choro dos pais pedindo para facilitar a promoção dos filhos. As provas de final de ano eram rigorosas e de fato selecionavam os alunos que merecessem a aprovação. Os professores, da mesma forma, tudo davam se si no sentido de que suas aulas fossem bem aproveitadas, pois seu prestígio profissional, junto à comunidade, estaria refletido no melhor ou no pior desempenho de seus alunos. E assim exigiam que os pais fiscalizassem com rigor a freqüência e o aproveitamento dos filhos, auxiliando os estudantes na execução dos deveres de casa, nas pesquisas escolares e nos reforços pontuais em determinadas questões em dificuldade de entendimento.

A escola continua sendo o centro que irradia formação integral, mas deve exigir sempre a participação obrigatória dos pais e da comunidade, pois de nada adianta o esforço do professor, em sala de aula, quando em casa o aluno não conta com o ambiente propício e o apoio moral de que necessita na formação de seu caráter e na configuração de sua cidadania como pessoa disciplinada, estudiosa, honesta, trabalhadora, justa e solidária.

Às autoridades governamentais, por seu turno, cabe a responsabilidade de estabelecer políticas públicas que contemplem a qualidade do ensino, estabelecendo metodologias, critérios, metas, fiscalização rigorosa e penalidades aos servidores públicos que, a exemplo do que vem ocorrendo, fazem de conta que estão ensinando mas se preocupam, única e exclusivamente, em receber em dia o seus vencimentos, os quais alegam ser insuficientes.

A questão do aproveitamento escolar, no Brasil é por demais preocupante mas a origem dos problemas e da deficiência do ensino público está na omissão governamental que deixou, nos últimos tempos, de investir nas Escolas Públicas para sucateá-las e perder credibilidade, abrindo, desta forma, o mercado de ensino para os estabelecimentos particulares, espaços lucrativos que recebem subsídios, preferências e facilidades do governo, favorecendo o enriquecimento tranquilo de grupos econômicos estratégicos que financiam-lhes as campanhas eleitorais.

Pobre é obrigado a estudar nas escolas do governo, que são péssimas. Sendo péssimas as escolas públicas, os alunos pobres não têm condições de concorrer com os ricos e somente estes passam em vestibular das Escolas Públicas Federais. E, assim sendo, os alunos ricos que estudam o ensino básico em boas escolas particulares estarão melhor preparados para passar no vestibular das Universidades Públicas Gratúitas, estas que são muito melhores que as universidades particulares onde os pobres são obrigados a gastar os seus salários, se quiserem ter títulos de “doutor” ou bacharel analfabeto.

E os pobres, que ainda hoje não passam no vestibular das universidades públicas, quando resolvem fazer um curso superior, são todos obrigados a pagar caro para se formar em escolas particulares, péssimas, caríssimas e que nada oferecem ao aluno que ali estuda, de que terão boas chances de acesso ao mercado de trabalho onde vai competir com os alunos ricos que foram bem preparados pelas Universidades Públicas Gratuitas.

Esse é o objetivo do Governo (onde a maioria é oriunda de famílias ricas e tradicionais):

Que os pobres continuem burros e em grande quantidade, e os ricos sempre mais ricos e sabidos, sendo votados pelos pobres, os quais, como massa de manobras, continuem cada vez mais pobres, burros, submissos, iludidos, úteis e explorados pelos ricos...

Leiam, agora, o relato de uma Professora de Matemática:


- Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas.

A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.

- Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.

Por que estou contando isso?

Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:

1. Ensino de matemática em 1950:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de
produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de
produção é R$ 80,00. Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:


( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

5. Ensino de matemática em 2000:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de
produção é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00.

Está certo?

( ) SIM - ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2009:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$
80,00.Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.

( ) R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00


7. Em 2010 vai ser assim:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00. (Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder)

( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

E se um moleque resolve pichar a sala de aula e a professora faz com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.

Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável:

“Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta
melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"


Passe adiante! Precisamos começar JÁ!


”Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive..."

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