terça-feira, 16 de dezembro de 2014

ROSEANE SARNEY RENUNCIA AO GOVERNO DO MARANHÃO


 
já vai tarde. Ela e o pai, o velho ex-presidente ZÉ SARNEY, com as bênçãos do PT, de DILMA, LULA e BANDO, são o retrato vivo da corrupção que mancha a história do Maranhão e envergonham o Brasil perante o mundo civilizado.

Roseane Sarney renuncia governo deixando sérios problemas para sucessor enfrentar


Acabou-se um ciclo de governos de capitanias, pelo menos por ora, no Maranhão.
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Roseane Sarney, ilustre filha do clã Sarney, renunciou ao cargo de governadora do Maranhão, poucos dias antes da extinção de seu quarto mandato. Entregou a função dizendo seguir “orientação médica”.

Flávio Dino (PCdoB), eleito governador na eleição passada,  herdará o pior do mundo.

A seguir, dez problemas que o novo governador terá de encarar, para mudar a história do Maranahão
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  • Estado com mais miseráveis
    Em 2013 eram 1.174.693 pessoas que viviam abaixo da linha da pobreza no Estado, ou 17,3% da população. A média é a maior entre os Estados e três vezes a nacional, de 5,2%
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  • Violência explode
    Nos últimos anos, o Maranhão viveu uma explosão de violência. Entre 2002 e 2012, a taxa de homicídios cresceu 162%, chegando a 26 por cada 100 mil habitantes –ainda menor que a média nacional, que é de 29 por 100 mil–, segundo dados do Mapa da Violência 2014. Nessa década, o Maranhão foi o terceiro Estado com maior crescimento período, atrás apenas de Rio Grande do Norte e Bahia
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  • Caos prisional
    No inicio de 2014, o mundo conheceu a barbárie no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. Em 2013, foram 60 mortes, algumas com decapitações. Nenhum Estado teve tantas mortes como somente registrou Pedrinhas. Neste ano, já foram 19 assassinatos dentro do complexo.
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  • Líder em mortalidade infantil
    Na última década, o Maranhão ultrapassou Alagoas na “disputa” pela lanterna em relação à mortalidade infantil. O Estado, segundo o estudo Tábua da Vida do IBGE, teve a maior taxa em 2013: 24,7 por mil nascidos vivos. A mortalidade na infância também é maior no Maranhão: 28,2 por mil
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  • Maior deficit habitacional
    O Maranhão tem o maior deficit habitacional do país entre todos os Estados. Em 2008, quando Roseana assumiu pela segunda vez o mandato de governadora, após a cassação de Jackson Lago (1934-2011), taxa de pessoas sem moradia era de 25,2% em relação a todos os domicílios. Em 2012?dado mais recente– essa taxa caiu para 21,2%
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  • Pior acesso à Justiça
    Os moradores do Maranhão têm o pior acesso do país à Justiça, de acordo com estudo divulgado pelo Ministério da Justiça no final do ano passado. O índice leva em conta o número de profissionais, como advogados, defesa pública e juízes. Também se leva em conta o IDH. Boa parte disso se deve à falta de defensores públicos, que só atuam em uma a cada quatro municípios do Estado.
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  • Menor expectativa de vida
    O Maranhão também é o local onde se vive menos no Brasil. O Estado é o único em que a expectativa de vida não chega aos 70 anos e ficou, em 2013, em 69,7 anos. No Brasil, essa taxa, em 2013, era de 74,9 anos. Entre os homens, a expectativa era ainda menor no Maranhão: 66 anos. Já entre as mulheres, essa esperança chega a 73,7 anos.
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  • Renda é menos de 40% da média brasileira
    Os maranhenses têm a pior rendimento entre os Estados, conforme indica o IDH Renda. O Estado também é o segundo pior PIB (Produto Interno Bruto) per capita do país, segundo dados das Contas Regionais, do IBGE. Os maranhenses, em 2012, tinham PIB per capita de R$ 8.760,34, à frente apenas do Piauí (R$ 8.137,51). No Brasil, a renda per capita é quase três vezes maior que a maranhense: R$ 22.645,86..
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  • Menos médicos no país
    Sem conseguir atrair ou forma mais profissionais, dados do CFM (Conselho Federal de Medicina) mostram que o Maranhão é o Estado brasileiro com o maior índice de habitantes por médico – com 5.390 profissionais para 6.794.301 habitantes. A média é de um médico para cada 1.260 pessoas –mínimo recomendado pela ONU é de pelo menos um para cada 1.000 pessoas.
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  • Educação ainda engatinha
    A PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2013, do IBGE, apontou que o Maranhão é o segundo Estado com o maior número proporcional de analfabetos, com 19,9% do total da população sem saber ler ou escrever. O Estado estava à frente apenas de Alagoas (que teve taxa de 21,7%)
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    ESTA, PORÉM, ERA A GOVERNADORA QUERIDINHA DO LULA, A QUEM O EX-PRESIDENTE SE REFERIA COMO UM EXEMPLO NA POLÍTICA!!!
 Vejam o que já foi publicado, ainda no início do ano, acerca desses corruptos que estão minando a RÉ-pública Brasileira:

Governo tenta tapar o sol com a peneira

(Por Reinaldo Cabral em 14/01/2014 na edição 781)
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O governo Dilma Rousseff (PT) não conseguiu ocultar o fiasco da recessão econômica em que país ingressou em 2013 com um crescimento de apenas 2,5% e o pífio 1,9% previstos para este ano. Agora tenta tapar o sol com a peneira para desvincular a onda de criminalidade que varre o país da falta absoluta de uma política pública de controle da violência. O caso mais ostensivo da incompetência governamental para encarar a violência é o da penitenciária de Pedrinhas, no Maranhão, há mais de quatro anos dominado por quadrilhas que comandam o crime de dentro da cadeia, a exemplo do que acontece em outros estados, como São Paulo.

Assessores próximos à presidenta têm anunciado em Brasília que, no caso do Maranhão, ela não tomou nenhuma providência “para não se desentender com a governadora Roseane e o pai, senador José Sarney”, seus aliados políticos.

O fato é que a presidenta Dilma Rousseff chega ao último ano da sua administração de mãos atadas ao PT. Indicou o ex-presidente Lula, o vice-presidente Michel Temer e Jackson Wagner, governador da Bahia, para o “comando supremo” da sua campanha eleitoral, e deu o primeiro grande tropeço da temporada: orientou e o PT desferiu na semana passada o primeiro ataque ao candidato a presidente da República do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. As críticas, sem nenhum fundamento, foram repudiadas por milhares de eleitores e simpatizantes de Campos através das redes sociais. Era tudo que ele precisava para avançar na sua caminhada rumo ao Planalto, reagiram os campistas.


Degola com lagostas

O caso de Pedrinhas obrigou a presidenta a jogar a tolha sem hesitar. E trouxe à tona uma realidade inexorável: como conciliar um Estado moderno como ela almeja para o Brasil com pedaços do país, como o Maranhão, onde o exercício do poder é comandado por uma monarquia? As contradições políticas ensejadas por essa realidade espatifam a imagem da presidenta no exterior e a escravizam no próprio país no momento em que a autoestima dela deveria está consolidada politicamente para encarar a Copa do Mundo.

O desejo de reeleger-se está se sobrepondo a nuances da própria personalidade da presidenta. São atalhos perigosos. Os caminhos de um estadista não podem nem devem ser tortuosos. As pessoas não escolhem espontaneamente seus líderes por omissões, propostas tortuosas ou riscos calculados. No Brasil nona potência mundial, já não cabem gestos e atitudes monárquicas, como decapitações e sessões de horror. O nivelamento da sociedade brasileira por baixo, como se fez com o Maranhão, a partir de quando milhões de contribuintes ficaram arrasados como destino que o governo faz da sua contribuição, consolidou a certeza de milhares de turistas de que, para além da Copa, o Brasil é o cenário perfeito para o exotismo.

Centenas de turistas exóticos vêm à Copa, mas já incluíram São Luís no roteiro: querem assistir ao vivo sessões de degola de presos em Pedrinhas. Se possível, degustando as lagostas adquiridas por Roseane Sarney para abastecer seus convivas em palácio.
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Reinaldo Cabral é jornalista e escritor

 

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