já vai tarde. Ela e o pai, o velho ex-presidente ZÉ SARNEY, com as bênçãos do PT, de DILMA, LULA e BANDO, são o retrato vivo da corrupção que mancha a história do Maranhão e envergonham o Brasil perante o mundo civilizado.
Roseane Sarney renuncia governo deixando sérios problemas para sucessor enfrentar
Acabou-se um ciclo de governos de capitanias, pelo menos por ora, no Maranhão.
-
Roseane Sarney, ilustre filha do clã Sarney, renunciou ao cargo de governadora do Maranhão, poucos dias antes da extinção de seu quarto mandato. Entregou a função dizendo seguir “orientação médica”.
Flávio Dino (PCdoB), eleito governador na eleição passada, herdará o pior do mundo.
A seguir, dez problemas que o novo governador terá de encarar, para mudar a história do Maranahão
-
-
Estado com mais miseráveis
- -
Violência explode
- -
Caos prisional
- -
Líder em mortalidade infantil
- -
Maior deficit habitacional
- -
Pior acesso à Justiça
- -
Menor expectativa de vida
- -
Renda é menos de 40% da média brasileira
- -
Menos médicos no país
- -
Educação ainda engatinha
-
ESTA, PORÉM, ERA A GOVERNADORA QUERIDINHA DO LULA, A QUEM O EX-PRESIDENTE SE REFERIA COMO UM EXEMPLO NA POLÍTICA!!!
-
Governo tenta tapar o sol com a peneira
(Por Reinaldo Cabral em 14/01/2014 na edição 781)
O governo Dilma Rousseff (PT) não conseguiu ocultar
o fiasco da recessão econômica em que país ingressou em 2013 com um crescimento
de apenas 2,5% e o pífio 1,9% previstos para este ano. Agora tenta tapar o sol
com a peneira para desvincular a onda de criminalidade que varre o país da
falta absoluta de uma política pública de controle da violência. O caso mais
ostensivo da incompetência governamental para encarar a violência é o da
penitenciária de Pedrinhas, no Maranhão, há mais de quatro anos dominado por
quadrilhas que comandam o crime de dentro da cadeia, a exemplo do que acontece
em outros estados, como São Paulo.
Assessores próximos à presidenta têm anunciado em
Brasília que, no caso do Maranhão, ela não tomou nenhuma providência “para não
se desentender com a governadora Roseane e o pai, senador José Sarney”, seus
aliados políticos.
O fato é que a presidenta Dilma Rousseff chega ao
último ano da sua administração de mãos atadas ao PT. Indicou o ex-presidente
Lula, o vice-presidente Michel Temer e Jackson Wagner, governador da Bahia,
para o “comando supremo” da sua campanha eleitoral, e deu o primeiro grande
tropeço da temporada: orientou e o PT desferiu na semana passada o primeiro
ataque ao candidato a presidente da República do PSB, o governador de
Pernambuco, Eduardo Campos. As críticas, sem nenhum fundamento, foram
repudiadas por milhares de eleitores e simpatizantes de Campos através das
redes sociais. Era tudo que ele precisava para avançar na sua caminhada rumo ao
Planalto, reagiram os campistas.
Degola com lagostas
O caso de Pedrinhas obrigou a presidenta a jogar a
tolha sem hesitar. E trouxe à tona uma realidade inexorável: como conciliar um
Estado moderno como ela almeja para o Brasil com pedaços do país, como o
Maranhão, onde o exercício do poder é comandado por uma monarquia? As contradições
políticas ensejadas por essa realidade espatifam a imagem da presidenta no
exterior e a escravizam no próprio país no momento em que a autoestima dela
deveria está consolidada politicamente para encarar a Copa do Mundo.
O desejo de reeleger-se está se sobrepondo a
nuances da própria personalidade da presidenta. São atalhos perigosos. Os
caminhos de um estadista não podem nem devem ser tortuosos. As pessoas não
escolhem espontaneamente seus líderes por omissões, propostas tortuosas ou
riscos calculados. No Brasil nona potência mundial, já não cabem gestos e
atitudes monárquicas, como decapitações e sessões de horror. O nivelamento da
sociedade brasileira por baixo, como se fez com o Maranhão, a partir de quando
milhões de contribuintes ficaram arrasados como destino que o governo faz da
sua contribuição, consolidou a certeza de milhares de turistas de que, para
além da Copa, o Brasil é o cenário perfeito para o exotismo.
Centenas de
turistas exóticos vêm à Copa, mas já incluíram São Luís no roteiro: querem assistir ao vivo sessões de degola
de presos em Pedrinhas. Se possível, degustando as lagostas adquiridas por
Roseane Sarney para abastecer seus convivas em palácio.
***
Reinaldo
Cabral é jornalista e escritor
(Por Reinaldo Cabral em 14/01/2014 na edição 781)
Degola com lagostas
Nenhum comentário:
Postar um comentário