MINAS NOVAS, DESDE O SÉCULO XVIII ATÉ O INÍCIO DO SÉCULO XXI
As quatro primeiras comarcas, em que o Governador Dom Brás Baltasar da Silveira dividiu a Capitania, em 1714, mostram que o processo de evolução administrativa, subsequente ao desenvolvimento econômico e social, irradiaria do centro para a periferia: Vila Rica (Ouro Preto), Rio das Velhas (Sabará), São João dei Rei e Sêrro do Frio (Vila do Príncipe)
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Emergiam, todavia, outros pontos de fixação demográfica que motivariam a criação de novas comunas em áreas distantes. Assim se pode considerar Minas Novas, município instalado em 1730. E mais tarde, já ao findar o século XVIII, se instalariam os municípios de Itapecerica, em 1790, de Barbacena, em 1791, de Queluz (atualmente Conselheiro Lafaiete), também em 1791, de Campanha e de Paracatu, em 1798. Encerrava-se o primeiro século de vida da Capitania com quinze municípios instalados, porque à lista enunciada teremos de acrescentar os de São Sebastião do Paraíso e de Baependi, ambos em 1804.
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Ao proclamar-se a independência do Brasil, a Província de Minas Gerais contava quinze circunscrições municipais, que eram, por ordem cronológica:
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Mariana, ·Ouro Prêto, Sabará, São João dei Rei, Sêrro, Pitangui, Tiradentes (antigo São José dél Rei), Minas Novas, Itapecerica, Barbacena, Conselheiro Lafaiete, Campanha, Paracatu, São Sebastião do Paraíso e Baependi.
Esses quinze municípios estendiam-se pelos vastos sertões, não indicando, contudo, que todas as regiões mineiras se encontrassem integradas.
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MINAS GERAIS, região extensa e diversificada em suas potencialidades, tem sua principal vocação na atividade mineradora e suas reservas são de riquezas incalculáveis. Se Paracatu situava no noroeste, Campanha no Sul, Minas Novas era a única no leste, em ponto mais distante, como nucleações resultantes da atividade mineradora, então consideradas como reservas auríferas a serem devidamente exploradas, no futuro, segundo critérios mais adequados e disponíveis a partir de novas tecnologias.
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Não é de hoje que existem vários estudos que demonstram particularidades das jazidas mineralógicas, em relação à origem, quantidade e localizações prováveis, em toda a crosta terrestre. Algumas dessas teorias estão mais que comprovadas e estes conhecimentos, muitos deles conservados como "segredos de estado" poderiam explicar muitas atitudes governamentais que envolvem interesses sob as mais diversas aparências.
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Em razão de um desses conhecimentos, PARACATU continua sendo um dos municípios mineiros que, na atualidade, mais produzem ouro no Brasil. E o povo do município tem recebido a devida contrapartida em forma de desenvolvimento social.
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Do outro lado, o município de MINAS NOVAS, considerado o sítio mineralógico mais setentrional do estado, tem no seu subsolo tesouros desconhecidos e que estão criminosamente encobertos – estrategicamente “amoitadas” por vastas áreas reflorestadas com eucaliptos – assim conservadas para exploração futura, retirando da sua população a possibilidade de melhor usufruto desse grandioso patrimônio que poderia estar resgatando a população do seu tradicional e lamentável estado de miséria.
As quatro primeiras comarcas, em que o Governador Dom Brás Baltasar da Silveira dividiu a Capitania, em 1714, mostram que o processo de evolução administrativa, subsequente ao desenvolvimento econômico e social, irradiaria do centro para a periferia: Vila Rica (Ouro Preto), Rio das Velhas (Sabará), São João dei Rei e Sêrro do Frio (Vila do Príncipe)
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Emergiam, todavia, outros pontos de fixação demográfica que motivariam a criação de novas comunas em áreas distantes. Assim se pode considerar Minas Novas, município instalado em 1730. E mais tarde, já ao findar o século XVIII, se instalariam os municípios de Itapecerica, em 1790, de Barbacena, em 1791, de Queluz (atualmente Conselheiro Lafaiete), também em 1791, de Campanha e de Paracatu, em 1798. Encerrava-se o primeiro século de vida da Capitania com quinze municípios instalados, porque à lista enunciada teremos de acrescentar os de São Sebastião do Paraíso e de Baependi, ambos em 1804.
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Ao proclamar-se a independência do Brasil, a Província de Minas Gerais contava quinze circunscrições municipais, que eram, por ordem cronológica:
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Mariana, ·Ouro Prêto, Sabará, São João dei Rei, Sêrro, Pitangui, Tiradentes (antigo São José dél Rei), Minas Novas, Itapecerica, Barbacena, Conselheiro Lafaiete, Campanha, Paracatu, São Sebastião do Paraíso e Baependi.
Esses quinze municípios estendiam-se pelos vastos sertões, não indicando, contudo, que todas as regiões mineiras se encontrassem integradas.
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MINAS GERAIS, região extensa e diversificada em suas potencialidades, tem sua principal vocação na atividade mineradora e suas reservas são de riquezas incalculáveis. Se Paracatu situava no noroeste, Campanha no Sul, Minas Novas era a única no leste, em ponto mais distante, como nucleações resultantes da atividade mineradora, então consideradas como reservas auríferas a serem devidamente exploradas, no futuro, segundo critérios mais adequados e disponíveis a partir de novas tecnologias.
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Não é de hoje que existem vários estudos que demonstram particularidades das jazidas mineralógicas, em relação à origem, quantidade e localizações prováveis, em toda a crosta terrestre. Algumas dessas teorias estão mais que comprovadas e estes conhecimentos, muitos deles conservados como "segredos de estado" poderiam explicar muitas atitudes governamentais que envolvem interesses sob as mais diversas aparências.
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Em razão de um desses conhecimentos, PARACATU continua sendo um dos municípios mineiros que, na atualidade, mais produzem ouro no Brasil. E o povo do município tem recebido a devida contrapartida em forma de desenvolvimento social.
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Do outro lado, o município de MINAS NOVAS, considerado o sítio mineralógico mais setentrional do estado, tem no seu subsolo tesouros desconhecidos e que estão criminosamente encobertos – estrategicamente “amoitadas” por vastas áreas reflorestadas com eucaliptos – assim conservadas para exploração futura, retirando da sua população a possibilidade de melhor usufruto desse grandioso patrimônio que poderia estar resgatando a população do seu tradicional e lamentável estado de miséria.
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