SUA CIDADE É BANHADA POR UM RIO, UM RIACHO OU UM CÓRREGO?
Em caso positivo, você mora numa terra FELIZ!
Portanto, é bom que você se esforce, ao máximo, no sentido
de respeitá-lo, de valorizá-lo, de protegê-lo e de preservá-lo.
Grande parte de nossas bacias e sub-bacias hidrográficas
estão decadentes. Muitos rios, que antes eram perenes, hoje correm apenas
durante a época chuvosa. São pouquíssimos os riachos e grande parte dos
córregos transformaram-se em grotas secas. Lagoas e veredas são apenas
referências geográficas que indicam que ali era uma área de manancial e
nascente de algum corpo d’água.
Grandes bacias como a do Rio São Francisco, a do Rio Doce e
a do Rio Jequitinhonha já sentem o efeito terrível da crescente diminuição das
águas, impedindo ou prejudicando a navegação, a pesca, o turismo e, em alguns
casos, inviabilizando a irrigação de lavouras e até mesmo a captação d’água
para o consumo humano. Não vou aqui, nem mesmo, referir-me à questão da geração de energia, pois todos já sentem, no bolso, os efeitos do preço absurdo das contas de luz. Logo-logo o governo será obrigado a fazer o racionamento, tanto no fornecimento da luz elétrica como no abastecimento de água.
O resultado de tudo isto reflete, não somente na degradação ambiental, mas na economia, na geração de emprego e renda, na qualidade de vida, na miséria e no desespero de famílias que se veem obrigadas a fugir para outras regiões em busca de sobrevivência.
O resultado de tudo isto reflete, não somente na degradação ambiental, mas na economia, na geração de emprego e renda, na qualidade de vida, na miséria e no desespero de famílias que se veem obrigadas a fugir para outras regiões em busca de sobrevivência.
E de quem é a culpa por todo esse estrago?
São várias as causas.
Entretanto, todas elas estão diretamente ligadas aos fatores que deveriam estar
sob o controle do próprio homem, pela falta de inteligência, falta de
previdência, falta de visão de futuro, falta de responsabilidade, falta de
investimentos e falta de respeito à NATUREZA.
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Esses fatores, que devem ser identificados em cada situação,
em cada época e em cada região, agravam-se, potencializando os problemas, com a
adoção de atividades agressoras ao meio-ambiente como é o caso do desmatamento para a comercialização
de madeira, para a ampliação das fronteiras agrícolas, para a implantação de
pastagens, as queimadas, a abertura de estradas, as minerações, a captação
irregular para a irrigação de lavouras, a implantação de monoculturas como os
cafezais e, principalmente, a substituição das matas nativas pelo reflorestamento
de eucalipto.
É preciso, URGENTEMENTE, que as pessoas parem para pensar e
busquem adotar alguma atitude imediata, no sentido de não permitirem a
continuidade dessa grande tragédia. Cada um ainda pode fazer alguma coisa,
bastando colocar a mão na consciência e partir para a ação, pois se trata de
uma condição de sobrevivência. Ou todos nós nos conscientizemos de que é
preciso agir, imediatamente, ou logo mais, daqui a alguns meses ou alguns dias
todos estaremos sem água para cuidar das plantas e das criações, para tomarmos
nosso banho e para matar a nossa sede. E não se trata, aqui, de exagero ou de
qualquer ameaça sem fundamento. Já temos casos, bem perto de nós, de
comunidades que estão virando deserto, com os moradores sendo obrigados a
abandonarem suas propriedades, deixando morrer as plantas, os animais
domésticos e o gado.
Diante de tal situação, de nada mais adianta ficar “chorando
o leite derramado”. A questão é de VIDA OU MORTE. Ou todos se esforcem em
salvar o que ainda resta, ou todos estaremos fadados a assistir, cada vez mais,
o sofrimento de TODA A POPULAÇÃO.
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