segunda-feira, 7 de setembro de 2015

LAVAR AS MÃOS


É muito importante lavar as mãos porque elas são as principais vias de transmissões de vírus e, por isso, a lavagem correta das mãos pode evitar o desenvolvimento de uma série de doenças, como herpes, resfriados e conjuntivite, por exemplo.

Desta forma, a lavagem das mãos é também muito importante no caso de epidemias, como a gripe A, por exemplo, pois as mãos podem ser um meio de transmissão do vírus e, consequentemente, da doença.

Além disso, lavar as mãos correta e regularmente é extremamente importante para a manutenção da saúde porque evita a contaminação por germes que estão em toda parte, como em um espirro, no ônibus ou no dinheiro.


Contudo, “LAVAR AS MÃOS”, em algumas situações significa um ato de fraqueza, de omissão, de derrota e de falta de solidariedade. Foi assim, fugindo de suas responsabilidades e poder de decisão, que agiu o bíblico Pôncio Pilatos:

Por que Pôncio Pilatos lavou as mãos?

Seguramente uma das cenas mais marcantes do cristianismo é o julgamento de Jesus Cristo por Pôncio Pilatos. Nomeado governador romano da Judéia, Pilatos fora chamado a Judéia para estabelecer a Lei e a ordem na região, visto que a situação estava periclitante em face dos inúmeros conflitos e rebeliões que inquietava a população local. Conforme disse, a cena do julgamento de Jesus por Pilatos marcou profundamente o cristianismo. Um dos elementos inquietantes deste julgamento foi o seu desfecho com um simples “lavar de mãos” por parte de Pilatos, aqui enseja a nossa questão do titulo acima Por que Pôncio Pilatos lavou as mãos?

Jesus havia sido levado a presença de Pilatos já julgado e condenado a revelia da lei judaica pelo Grande Sinédrio. No julgamento de Jesus a ilegalidade é tão flagrante que em nossos dias comissão de teólogos e juristas repetidamente estudam o caso. Em vista destas circunstâncias fazemos coro com o PR. J. Sidlow Baxter:

“Tudo isto naturalmente se relaciona com as circunstâncias da vida e morte do Senhor, como registrado nos Evangelhos. A regra de que ninguém podia ser julgado à revelia lembra imediatamente o ponto de ordem de Nicodemos (cf. Jo. 7.51).

O fato de o Senhor ter sido levado á noite diante do ex-sumo sacerdote Anás (Jo. 18.13), a farsa do julgamento do turno, perante Caifás no palácio do sumo sacerdote (Jo. 19.27), a sentença de execução sem um dia de intervalo, sem mencionar outros aspectos, foram absolutamente contra o código de imparcialidade do Sinédrio.”

Pilatos era o representante de Roma


Ademais, o julgamento baseou-se num único depoimento, ferindo disposição da lei judaica. Era necessário que houvesse um poder maior para corroborar a decisão de pena capital. E esta decisão estava nas mãos de Roma, do qual Pilatos era o legitimo representante que poderia aplicar a pena capital, isto foi claramente lembrado pelas lideranças judaicas (Jo.18.30,31). Por estas particularidades é que Jesus foi levado a Pilatos.

Notemos que a decisão de libertar ou não Jesus estava no poder de Pilatos como interventor e governador da Judéia. Pilatos lavou as mãos para fugir a sua responsabilidade.

Pôncio Pilatos lavou as mãos para aquietar a sua consciência

Um estudo da revista Science revelou que a lavagem das mãos está associada intimamente com a absolvição da culpa da mente, podendo apagar dúvidas sobre as escolhas diárias. O estudo verificou se o “fenômeno” se estende às decisões que tenham pouca ou nenhuma implicância moral, foi solicitado a um conjunto de voluntários que escolhesse entre dois CDs ou dois doces. Os cientistas descobriram que os voluntários eram menos propensos a tentar justificar a escolha se lavaram as mãos só depois de fazer isto.


Spike Lee, pesquisador da Universidade de Michigan disse que a lavagem das mãos parece apagar dúvidas. Ele acrescentou: “Quando as pessoas tomam decisões, elas são muitas vezes confrontadas com a escolha entre duas atraentes opções. Digamos que elas estão escolhendo um local de férias – Paris ou Roma.
Após a escolha, digamos, Paris, elas justificam sua escolha por pensar que a decisão é a certa, porque a culinária francesa é melhor e os museus de arte são fantásticas. Elas estão justificando a sua escolha, dando ênfase aos aspectos positivos.”


O que o estudo mostrou foi que depois que as pessoas lavavam as mãos já não sentiam que tinham de justificar a sua escolha. Elas tinham lavado a compulsão para justificar a escolha que tinham feito. Os pesquisadores acrescentaram: “Não é justo que lavar as mãos contribui para a pureza moral, bem como a limpeza física.”

O estudo mostrou que a lavagem também reduz a influência de comportamentos passados e decisões que não têm implicações morais de qualquer natureza.


Pesquisas anteriores feitas pela equipe estabeleceu uma ligação entre lavar as mãos e a absolvição de culpa. A ideia de que é possível lavar os nossos pecados é profundamente enraizada em muitas culturas e religiões, incluindo o cristianismo.

A água é uma pedra angular das cerimônias de batismo e, na Bíblia, Pôncio Pilatos lavou as mãos depois de condenar Jesus à morte.

PORTANTO, NÃO SEJA VOCÊ UM COVARDE: 

ASSUMA SUAS RESPONSABILIDADES E NÃO TENHA MEDO DO FUTURO.

MUITA COISA ERRADA QUE ESTÁ ACONTECENDO EM NOSSO MUNICÍPIO PODERIA TER SIDO EVITADA SE CADA CIDADÃO, NO TEMPO EXATO, TIVESSE AGIDO COM INTELIGÊNCIA E RESPONSABILIDADE. POR EXEMPLO: ESCOLHENDO, PARA SEREM PREFEITO E VEREADORES, AS PESSOAS DIGNAS E CAPAZES DE CUMPRIR FIELMENTE COM A IMPORTÂNCIA DOS CARGOS.





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