Do Dr. José Mota Santos, para sua filha CAROL:
Este, recebi do Lalau e achei interessante.
Em tempo: Fanado ERA um belíssimo RIO de água cristalina no qual, na minha infância podíamos nadar e até beber água na fonte.
Conta-se que um minas novense, talvez mais feliz que os demais fanadeiros, (não aceitava água nem no copo, nem no cuité);quando tinha sede deslocava-se até o longínquo "poço da barra" e, vestido, entrava na água até o pescoço para de forma "sui generis" beber o pecioso líquido.
Ah! Casimiro de Abreu!
... que saudades que eu tenho
da aurora de minha vida ...
VALSAS VIENENSES!
Lá perto do Fanado, onde nasci, existia um médico solitário que morava num sobrado e tinha no telhado umas cornetas de alto-falantes nas quais ele colocava o som a toda altura, a qualquer hora do dia ou da noite, principalmente se houvesse lua cheia ... nessas ocasiões suas músicas prediletas eram as de STRAUSS, quando ele ia intercalando as faixas do disco fazendo os seus comentários (com a voz cavernosa de quem já havia tomados uns conhaques) descrevendo -- imaginariamente -- as belezas paradisíacas dos "Bosques de Viena" e, então, assim de repente, ele aumentava ainda mais o som e elevando também a tonalidade de sua voz, interrompia a valsa e dizia assim: BADEN, me espere aí com o meu bomboquinha ... desligava o serviço de som, descia as escadas correndo, entrava no seu jeep e saia em disparada para o Sítio do Funchal. E o povo, sem entender, pensava que ele era doido!...
Em tempo: Fanado ERA um belíssimo RIO de água cristalina no qual, na minha infância podíamos nadar e até beber água na fonte.
Conta-se que um minas novense, talvez mais feliz que os demais fanadeiros, (não aceitava água nem no copo, nem no cuité);quando tinha sede deslocava-se até o longínquo "poço da barra" e, vestido, entrava na água até o pescoço para de forma "sui generis" beber o pecioso líquido.
Ah! Casimiro de Abreu!
... que saudades que eu tenho
da aurora de minha vida ...
VALSAS VIENENSES!
Lá perto do Fanado, onde nasci, existia um médico solitário que morava num sobrado e tinha no telhado umas cornetas de alto-falantes nas quais ele colocava o som a toda altura, a qualquer hora do dia ou da noite, principalmente se houvesse lua cheia ... nessas ocasiões suas músicas prediletas eram as de STRAUSS, quando ele ia intercalando as faixas do disco fazendo os seus comentários (com a voz cavernosa de quem já havia tomados uns conhaques) descrevendo -- imaginariamente -- as belezas paradisíacas dos "Bosques de Viena" e, então, assim de repente, ele aumentava ainda mais o som e elevando também a tonalidade de sua voz, interrompia a valsa e dizia assim: BADEN, me espere aí com o meu bomboquinha ... desligava o serviço de som, descia as escadas correndo, entrava no seu jeep e saia em disparada para o Sítio do Funchal. E o povo, sem entender, pensava que ele era doido!...
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