BANDOLIM E ACORDEOM

BANDOLIM.... Já me esquecia deste instrumento que é indispensável numa boa roda de chorinhos e chorões. Em Minas Novas o maior instrumentista que tinha no bandolim o apoio de sua arte, foi o grande CANUTINHO RAMOS e me parece que não surgiu ninguém para imitá-lo ou substituí-lo. Sempre gostei muito desse instrumento, por considerá-lo nobre, tendo adquirido um deles e dado-o de presente a uma de minhas filhas que, no entanto, não se revelou vocacionada para a música instrumental. Contudo, tenho a satisfação de ter propiciado a meu grande amigo e conterrâneo - na época ainda uma criança - PEDRO MORAIS, cantor, compositor e instrumentista de reconhecimento nacional, que iniciou seu aprendizado naquele instrumento que com ele ficou emprestado por algum tempo, até que adquirira o seu, particular. Quando vim de muda para Belo Horizonte, fiz doação dele a meu afilhado PAULO ALEXANDRE que se mostrou motivado a aprender executá-lo. O mesmo aconteceu com um órgão elétrico completo (teclado) que deixei com meu sobrinho Matheus Mota e um acordeom TODESHINNI, de 80 baixos, que ficou com o Felipe da Baixa Quente. Sempre gostei de instrumentos musicais e, quando ainda menino, meu pai comprou para mim um pistom, incentivando-me aprender música com o Maestro Zezinho: não me adaptei com a embocadura desse instrumento de sopro e o repassei, também por doação, ao acervo do Grêmio, tendo servido a vários aprendizes. Violões tive vários deles e todos acabaram em mãos de alguns seresteiros amigos que souberam dar função melhor que a de decorar a parede de minha casa. Estou adquirindo um violino. Não sei quem vai executá-lo. Talvez algum dos meus netinhos.