terça-feira, 4 de agosto de 2015

S O S M I N A S N O V A S - U R G E N T E !

Vou escrever isto aqui, mas desde logo aviso que  

ESTOU PEDINDO GARANTIA DE VIDA À POLÍCIA FEDERAL: 

Em Minas Novas a coisa está ficando cada vez mais complicada. Há algum tempo aconteceram desvios de dinheiro, evento criminoso em que foi acusado um vereador, que era, também, presidente da Câmara. Depois aconteceu um assassinato de um comerciante e, ao que me parece, ficou por isto mesmo... ou seja, não se sabe até onde chegaram as investigações. Depois aconteceu a queima de uma ponte.. e também nenhuma solução. Seguiram-se outros fatos, como o arrombamento da Câmara Municipal e a "queima" de arquivos, inclusive os virtuais, com danificação de memórias de computador. Ontem, para surpresa de quem está de longe - pois os moradores da cidade nem mesmo questionam, talvez com medo de RETALIAÇÕES - sendo que, desta feita, o alvo do PERIGOSO BANDIDO, em sua sanha de destruição e de VANDALISMO, foi nada mais, nada menos, perpetrada contra um ÓRGÃO DA IMPRENSA, um crime premeditado e bem orientado, em flagrante prejuízo às instalações da RÁDIO BOM SUCESSO, a única da cidade.
Os fatos, em si, aparentemente não guardam características semelhantes ou devam as suspeitas recaírem num único agente criminoso. É preciso que se apure, de forma criteriosa e efetiva, sob pena de que muitas injustiças possam ser cometidas.
Já se comenta, à boca pequena, que o bandido tem costas largas e se diz "amigo de policiais". Está na hora de acionar a INTELIGÊNCIA...
Se prevalecerem a falta de segurança e a orientação do ÓDIO, logo mais o alvo desse vândalo poderá ser, até mesmo, a própria polícia ou o representante do MP ou uma outra autoridade qualquer. 

O ASSUNTO É MUITO GRAVE E TENDE A SE TRANSFORMAR EM UM CAOS.



NOSSO GRÊMIO E NOSSA BANDA DE MÚSICA PEDEM SOCORRO.

Uma conterrânea, muito preocupada com a situação da Banda em que ela é uma das participantes, pediu-me para fazer alguma coisa no sentido de ajudá-la a reerguer o Grêmio. Sensibilizado com o pedido e sendo eu uma pessoa que sempre manifestei todo o meu carinho por música, embora não tenha aprendido, por mais que o saudoso Maestro JOSÉ SEBASTIÃO DE OLIVEIRA, o grande Zezinho Alfaiate, orientado por meu pai, tenha feito de tudo para me tornar um “tocador de piston”, o máximo que posso fazer é admirar e bater palmas quando vejo, emocionado, qualquer banda desfilar em minha frente. Dá uma vontade enorme de seguir aquela maravilhosa alegria e deixo até de ver outros atrativos da festa. Meu pai, naquela época, comprou um lindo piston para mim, numa caixa de veludo, o qual, depois de algum tempo, deixei em poder de um colega e mais nunca tive notícia dele. Ficou de presente para a Banda. Mesmo assim, o que aprendi do “rudimento musical” até hoje tem sido muito útil para a minha pouca cultura nesse segmento.

Com o citado pedido, que muito me motivou a faze alguma coisa em sua ajuda, imediatamente entrei em contato com alguns conterrâneos, expondo a situação e pedindo que tomássemos uma atitude. Mandei diversas mensagens via e-mail e pelo FACEBOOK.  Procurei, também, as informações nos lugares que me indicaram encontrar as informações e as repassei a alguns vereadores e autoridades de nosso município.

Todos têm consciência de que o nosso GRÊMIO LÍTERO MUSICAL DR. PEDRO ANÍSIO MAIA é uma sociedade cultural das mais antigas de nosso município de Minas Novas e não merece continuar tão abandonada e sem apoio do poder público local, pela iniciativa privada e pela participação dos homens e mulheres de bem que devem existir no meio de nossa comunidade. O problema não é somente do poder público e não deve ficar somente sobre os ombros de um jovem profissional que precisa ser assessorado e bem orientado. Por mais organizado, competente e bem intencionado, ele sozinho não chegará plenamente ao sucesso de seu projeto.

Um Grêmio e uma banda dão muito trabalho, pois são como uma verdadeira ESCOLA e assim é que deve funcionar. E não é somente nos dias de festa ou uma vez OU OUTRA, no mês ou na semana. O Grêmio é uma atividade permanente e que não pode parar. Não há evento cívico ou festividade popular e de maior importância que seja possível acontecer sem a participação de uma banda de música, organizada, bem ensaiada, com seus instrumentos afinados e os músicos bem perfilados. Uma cidade sem uma banda é uma cidade triste, sem cultura e sem tradição. Faz parte da alma do povo e em cada lugar, por mais humilde, a população se sente honrada e prestigiada quando vê a sua BANDA PASSAR, alegrando a rua e enchendo de entusiasmo as crianças, os jovens e os idosos. Tudo fica mais alegre e até nos momentos de dor uma banda de música é importante para aplacar a nossa saudade e para nos animar a enfrentar a dor da perda de alguém muito querido que esteja sendo homenageado na sua última despedida. É preciso haver sensibilidade e também responsabilidade. Estão dizendo que o maestro RONAN está se desanimando, pelo fato de que os instrumentos estão desaparecidos e o prefeito não quer comprar outros novos. Ora... essa não deve ser uma razão ou uma desculpa. O que é preciso é revitalizar a diretoria do Grêmio, acionar o conselho deliberativo, a curadoria, os conselheiros fiscais e, se estes não se convencerem de suas responsabilidades, que se apele ao Ministério Público que tem a obrigação de agir no sentido de que as coisas tomem o rumo certo, dentro da lei e da normalidade. As autoridades têm que continuar agindo, no sentido de encontrar todo o grande acervo que está em poder de muitos ex-participantes que consideram como seus esses instrumentos, os quais custaram muito caro e foram pagos com o dinheiro arrecadado com o suor dos contribuintes. Tantos os instrumentos novos quanto os antigos devem ser localizados e recuperados. Não se pode continuar na eterna dependência do poder público, sempre obrigado a comprar novos instrumentos sempre que precisa iniciar uma nova turma de aprendizes da arte musical. Na medida do possível seria muito bom que cada um pudesse adquirir e levar para sua casa o seu instrumento.

Por vários motivos seria muito bom e interessante que cada músico pudesse adquirir para si e ter, para seu próprio uso, o seu instrumento próprio, comprado com seu dinheiro ou com a ajuda de familiares e amigos, para não precisar compartilhar com outros companheiros. O uso compartilhado exige muito cuidado, não só com o bem que é valioso, mas também com a saúde que é muito mais valiosa ainda. Mas, não havendo a possibilidade de cada um componente da banda ser o dono de cada instrumento, o recurso é manter as condições de uso, com a higienização e a inspeção periódica, alem de se manter um cadastro bem feito e atualizado, para que haja acompanhamento, fiscalização, manutenção e controle geral de todo o acervo (instrumentos, uniformes, partituras, literatura musical, etc.).

Muitos músicos acreditam que, por estarem adultos, terminou seu compromisso com a corporação musical onde, desde criança, teve a oportunidade de aprender a música, como arte e como opção profissional. Alguns se afastam, guardam em casa os instrumentos que consideram seus e se afastam completamente do Grêmio, como se sua participação fosse algo menor, de pouca importância, não sabendo ele que todos os grandes músicos devem ter amor à arte e respeito pela profissão, sempre com o idealismo tão bonito de fazer multiplicar o gosto por esta atividade tão necessária dentro de uma comunidade.

Vi, não faz muito tempo, uma lista de pessoas que residem ou residiram em Minas Novas, que têm ou que tiveram ligações com a Banda e que têm verdadeiras orquestras guardadas debaixo de suas camas e dentro de guarda-roupas. Desta forma nunca haverá a possibilidade de dar continuidade e a um trabalho de formação de novas turmas e garantir a existência tranquila da banda, como acontece na maioria dos municípios onde o povo parece que é mais consciente e honesto.

Uma simples clarineta custa uma fortuna. Um saxofone custa uma fortuna. Quanto mais metal, mais caro é o preço de um instrumento musical. Um baixo tuba ou bombardino tem o valor tabelado em dólar e são poucas as pessoas que podem, com seu próprio recurso, adquiri-los. Não se justifica, portanto, ficarem em poder de terceiros como se fossem propriedade de quem nunca trabalhou e que não tenha poder aquisitivo para tal.

Propriedade pública não está sujeita ao chamado direito de USUCAPIÃO e nem os bens que sejam mal adquiridos são isentos de futuras arrecadações, pois não se transferem por hereditariedade. Seria muito bom que esses bens fossem devolvidos de forma espontânea, por quem esteja em poder deles, ou pelas famílias, para que não seja preciso se recorrer às medidas legais cabíveis.

Ninguém deve se sentir ameaçado ou denunciado, pelo fato de ter em casa um instrumento. Mas, se esse instrumento for de propriedade do Grêmio, é preciso que seja imediatamente devolvido ao acervo dessa instituição. É dever de cada um zelar pelo patrimônio público, pelos monumentos e pelos valores culturais da sociedade. Portanto, na hora certa, tudo deverá estar de conformidade com a LEI.

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