domingo, 24 de maio de 2015

"NÃO EXISTE ALMOÇO DE GRAÇA"

Um dos ladrões da Petrobrás, beneficiado com o artifício chamado de "delação premiada" em seu depoimento advertiu ao governo para o fato de que se "deve roubar menos e administrar com mais eficiência". Também afirmou que não existe, por parte das empresas brasileiras, qualquer disposição de "financiar" campanhas políticas pois, afinal, "não existe almoço de graça".

Uma outra larápia - a cunhada do VACCARI, tesoureiro do PT - afirmou, no maior cinismo, que o "Brasil é movido pela corrupção", tanto é assim, continuou ela, que foi só a Polícia Federal dar sequência com a operação LAVA JATO e logo as maiores empresas do país tiveram que parar e deu-se início às dispensas de empregados e à paralização de grandes obras estruturais em todo o pais.

E o pior é que temos que ouvir e ficarmos calados. Afinal, eles têm toda razão.

E o que é mais interessante neste Governo da Dilma é o fato de que ela mesma foi eleita pelo PT mas está sendo assessorada, no plano econômico e administrativo, por políticos que nunca foram de seu partido e que jamais seguiriam o alinhamento ideológico por ela orientado.

DILMA, depois de ter mentido descaradamente durante toda sua campanha eleitoral, agora está agindo exatamente da maneira contrária de tudo que pregava.

O partido dos trabalhadores, acuado por todas as bandas e com a maior parte de sua cúpula partidária, uns presos e outros em vias de serem presos - ainda passa pelo vexame de ser acusado de quadrilha e não poder se defender, pois assim está agindo ao deixar figurando em seus quadros aqueles membros que foram condenados em última instância e com julgamento já transitado em julgado. Essa atitude é o próprio "mea culpa" que o impede de pedir a punição de uma jornalista que acusa o partido de roubar e de fazer parte de um grupo de quadrilheiros.

Fazenda vai propor novas medidas de corte além dos R$ 69 bi


Joaquim Levy

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, calcula que o déficit da economia brasileira gira os R$ 80 bilhões, este ano

Além do corte de R$ 69,9 bilhões anunciado pelo governo federal nas despesas para o Orçamento de 2015, reduzindo expressivamente verbas destinadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC),

 Educação e Saúde, a tendência é que novas medidas devam ser anunciadas pela equipe econômica, liderada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Apesar do aumento nos níveis de restrição ao crescimento, ainda não está garantido o cumprimento da meta de superávit primário para pagar os juros da dívida pública, devido à fraca arrecadação.

– É um esforço fiscal considerável. É o maior contingenciamento feito no Brasil nos últimos anos, mas programas prioritários foram preservados – avaliou o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, na véspera, em entrevista coletiva para comentar o contingenciamento.


Questionado sobre se o esforço será suficiente para garantir o cumprimento da meta de superávit primário de R$ 66,3 bilhões, equivalente a 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, o titular do Planejamento deixou a porta aberta para um novo aperto fiscal.


– Adotamos as medidas necessárias para o cumprimento (da meta). Se houver frustração de receita, haverá estudo de novas medidas – adiantou.


O montante anunciado ficou em linha com a mediana das estimativas de economistas consultados pela agência inglesa de notícias Reuters, mas eles avaliam que a redução das despesas será insuficiente para que o governo atinja a meta de superávit primário.


A dotação orçamentária do PAC saiu de R$ 64,9 bilhões para cerca de R$ 39,3 bilhões. O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que faz parte do PAC, teve os recursos neste ano diminuídos para cerca de R$ 13 bilhões, ante R$ 18,6 bilhões, segundo Barbosa.


Ainda assim, o ministro afirmou que “as obras estruturantes continuam”, citando obras de duplicação de rodovias e a conclusão da ferrovia Norte-Sul.


– Em períodos de dificuldade fiscal, faz parte adequar o cronograma de investimentos, de forma compatível com o esforço fiscal que o governo tem – acrescentou.


No caso do MCMV, Barbosa disse que os recursos são suficientes para pagamento das obras em estágio avançado e para o lançamento de uma terceira fase do programa habitacional no segundo semestre. Obras de imóveis que tenham menos de 70% de execução terão o cronograma adequado.


O orçamento na Educação, tema do slogan “Pátria Educadora” lançado por Dilma no discurso de posse para o segundo mandato, foi diminuído em R$ 9,4 bilhões ante a estimativa anterior, enquanto na Saúde houve redução de R$ 11,8 bilhões, divulgaram os ministérios do Planejamento e
da Fazenda.


Os ministérios mais atingidos com cortes de gastos não obrigatórios foram Cidades (-R$ 17,232 bilhões), Saúde (-R$ 11,774 bilhões), Educação (-R$ 9,423 bilhões), Transporte (-R$ 5,735 bilhões) e Defesa (- R$ 5,617 bilhões).

E o pior é que, se Dilma não fizer o que determina o ministro LEVY, este vai simplesmente "pegar o seu boné e voltar a cuidar das empresas que ele comanda". O PT, portanto, está no "mato sem cachorro". Isto até o momento em que tiver seu registro cassado e deixar de existir como partido, o que não vai demorar muito. É só esperar para ver.!!!
 

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