LULA E O SEU ABOMINÁVEL PT VÃO ÀS CORDAS
Para usar um bordão do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nunca antes na história o PT viu sua
imagem se desgastar de forma tão acentuada quanto agora, e o buzinaço e o
panelaço que acompanharam o programa de rádio e TV do partido, na terça-feira (5)
à noite, constituíram mais uma medida audível desse malogro.
Não representavam, como se sabe,
novidade na conjuntura brasileira. Desde o pronunciamento da presidente Dilma
Rousseff (PT) no Dia da Mulher, há dois meses, atos dessa natureza se
incorporaram à disputa política nacional.
Nas demais ocasiões, contudo,
protestava-se contra uma presidente fragilizada e um governo que, vitorioso por
estreitíssima margem em outubro, só vinha reforçando a sensação de estelionato
eleitoral.
Dessa vez, o alvo era a agremiação
que comanda o país desde 2003. O fato de que depoimentos de Dilma nem sequer
foram incorporados à propaganda de sua própria legenda não serviu para
desmobilizar as manifestações.
Ao contrário, elas tiveram sua
força renovada em pelo menos um sentido. Procurando esconder a presidente –algo
em si bizarro–, o PT terminou por expor Lula, figura que a sigla sempre
considerou um trunfo para eleições futuras.
Mais que isso, o partido exibiu o
quanto há de dessintonia entre sua cúpula e o governo que ajuda a sustentar.
Exaltavam-se não as ações da mandatária, mas bandeiras da agremiação, como se
esta pudesse, aos poucos, desvencilhar-se da baixa popularidade de Dilma.
Mesmo que a tarefa pudesse ser
levada a cabo, como a legenda se desgarraria de sua própria sombra? Segundo o
Datafolha, em torno de 13% dos eleitores hoje dizem preferir o PT aos demais
(eram 22% em dezembro); na crise do mensalão, essa fatia não caiu abaixo de
15%.
Pode-se atribuir tamanha corrosão
a muitos fatores, mas dificilmente algum terá maior peso que o envolvimento
reiterado em escândalos de corrupção.
Basta notar que Rui Falcão,
presidente nacional da sigla, considerou oportuno enfatizar que petistas
culpados ao fim de um processo judicial serão desligados da agremiação. Em outros
tempos, quando o partido ainda podia se declarar arauto da moralidade política,
tal declaração seria desnecessária –a expulsão estava presumida.
Hoje, ela soa pouco mais que
demagógica. Apegando-se ao princípio de que leis penais não retroagem em prejuízo
do réu, dirigentes do PT pretendem preservar os condenados pelo mensalão. Tudo
leva a crer que, mais uma vez, o partido usou a rede nacional para fazer
propaganda enganosa.
Comentários:
Uma breve revisão
dos escândalos políticos no Brasil revela uma lista apavorante de casos onde o
bem público foi pilhado sem que houvesse punição severa dos responsáveis.
Imunes a esse lodaçal, pseudo intelectuais de esquerda queimam as pestanas para
provar que o mensalão não foi o maior escândalo do país, isso antes do
petrolão. Moral da história, o partido apenas pratica aquilo que a maioria dos
seguidores acredita ser a regra dourada: dinheiro público não tem dono; quem
pegar primeiro leva.
O comentário não representa a opinião
do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem
(04h42) há 8 horas
Nunca antes na
história deste país um ex-presidente da República e um presidente de partido da
situação mentiu tanto em frente as câmaras de televisão. O povo acordou gente.
Esse partido
hoje é uma caricatura. Enquanto escovava os dentes, ouvia as bobagens e
repetidas mentiras que estavam sendo veiculadas à população. Seguem
acobertando, sem que nada seja feito, a corrupção em suas entranhas, o grande e
ilícito enriquecimento de seus integrantes; apoiando ban.didos do MST, vendendo
e trocando funções públicas em benefício próprio, aparelhando o estado,
extorquindo, cada vez mais, a população com impostos. E ainda temos que aturar
um chefe com cara de bebum. Chega!!!
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