GERALDO NOGUEIRA PEREIRA (GÊRA
DA OLARIA)
Vejo – com muita satisfação – que nossa
TERTÚLIA FANADEIRA, de certa forma, e aos poucos, vai atingindo um dos
objetivos propostos, qual seja o de “instigar”, de “atiçar” e de “cutucar” os
participantes em seus brios, sentimentos, sensibilidades, vaidades e
potencialidades.
Eu, da minha humilde parte, mesmo sendo
conhecedor dos riscos envolvidos nessa empreitada, não me esmoreço, também
reconhecendo minhas limitações e total carência de talentos, arriscar-me a
exercer algumas críticas, ironias e outras intervenções (às vezes até que
pertinentes!) nas quais a minha intromissão possa ser interpretada _ aliás como
já aconteceu – de ser invasiva, inconveniente, antipática, petulante ou
deseducada, entre outros adjetivos odiosos. Naturalmente que este não é o seu
caso, meu caro amigo GÊRA e destarte fico muito contente e gratificado pelo
fato de você ter e entendido a nossa “metodologia”. A nossa “tertúlia”, assim,
se engrandece com sua honrada participação, que esperamos se cristalize e se
amplie.
Não preciso de lhe reafirmar a consideração
que sempre tive em relação à sua pessoa. Contudo, não abro mão desta
oportunidade para registrar que seria muito positivo, no universo de qualquer
comunidade, existisse algumas dezenas de cidadãos, como você, com a militância talentosa
voltada ao trabalho honesto, ao empreendedorismo, ao progresso e ao
desenvolvimento social.
A
você o meu grande abraço.
A propósito, mesmo conhecendo sua religiosidade, convido-o a apreciar o
que se segue:
A PARÁBOLA DOS
TALENTOS
(Evangelho de Mateus
cap. 25 vers. 14-30)
-
14- Pois será como um homem que, ausentando-se do
país, chamou os seus servos e lhes
confiou os seus bens.
-
15- A um deu
cinco talentos, a outro dois e ao terceiro, apenas um talento, cada um segundo
a sua própria capacidade; e, então, partiu em sua missão.
16- O que
recebera cinco talentos saiu imediatamente a negociar
com eles e ganhou outros cinco.
17- do mesmo
modo, o que recebera dois ganhou outros dois.
18- Mas o
que recebera um , saindo, abriu uma cova e escondeu
o dinheiro do seu senhor.
19- Depois
de muito tempo , voltou o senhor daqueles servos e
ajustou contas com eles,
20- Então,
aproximando-se o que recebera cinco talentos, entregou
outros cinco, dizendo : Senhor ,
confiaste-me cinco talentos ;
eis aqui outros cinco talentos que
ganhei.
21-
Disse-lhe o Senhor : Muito bem, servo bom e fiel ; foste fiel no
pouco , sobre o muito te colocarei ;
entra no gozo do teu Senhor
22- E,
aproximando-se também o que recebera dois talentos ; disse -
Senhor, dois talentos me confiaste ; aqui tens outros dois que
Ganhei .
23-
Disse-lhe o Senhor : Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no
pouco, sobre o muito te colocarei ; entra
no gozo do teu Senhor.
24-
Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse : Senhor ,
sabendo que és homem severo, que ceifas
onde não semeaste e
ajuntas onde não espalhaste,
25-receoso,
escondi na terra o teu talento; aqui o que é teu .
26-Respondeu-lhe,
porém, o senhor : Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde
espalhei ?
27- Cumpria,
portanto, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros; e eu, ao voltar, receberia com juros o que é
meu.
28-
Tirai-lhe , pois, o talento e daí-o ao que tem dez.
29- Porque a
todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância ; mas ao que não tem, até o
que tem lhe será tirado.
30- E o
servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali, para este infeliz, haverá choro e ranger de dentes.
(Será que
não deveria ser assim em relação ao BRASIL?)
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