(LALAU MOTA p/ Blog de GERALDO MOTA)
Não faz muito tempo que nosso meio de comunicação que
permitia mais rapidez na troca de informações era o velho telefone, aquela
maravilha tecnológica do século 19, cuja invenção, durante muito tempo, era
atribuída ao britânico naturalizado norte-americano, o engenheiro/elocucionista
Alexander Graham Bell (em 1873), fato
histórico que hoje, como se sabe, de fato deveu-se à inventividade e
criatividade do italiano Antonio Meucci, que no ano de
1860 – portanto 13 anos antes do Graham-Bell - criou um sistema idêntico, que
passou a ser conhecido como "telégrafo falante”. O telefone é um
dos dispositivos de telecomunicações desenhados para transmitir sons por meio de sinais
elétricos nas vias telefônicas. É definido como um aparelho eletroacústico que
permite a transformação, no ponto transmissor, de energia acústica em energia elétrica e, no ponto receptor, teremos a
transformação da energia elétrica em acústica, permitindo desta forma a troca de
informações (falada e ouvida) entre dois ou mais assinantes. A primeira
demonstração pública da invenção de Meucci teve lugar em 1860, e sua descrição
publicada saiu num jornal de língua italiana de Nova Iorque. Meucci criou o telefone com a necessidade de
comunicar-se com sua esposa, que era doente e por isso ficava de cama no seu
quarto no andar superior. O laboratório de Meucci ficava no térreo, assim ele
não tinha condições para cuidar da esposa e trabalhar ao mesmo tempo; assim
sendo, ele inventou o telefone, a fim de que se sua esposa precisasse dele não
tivesse que gritar ou sair de sua casa.]
Para haver êxito
nessa comunicação, os aparelhos necessitam estar ligados a vários equipamentos,
que formam uma central telefônica.
Contudo, esse sistema também não é seguro para as comunicações que envolvam a
necessidade de sigilo, sendo que em Minas Novas havia sempre a insegurança de
possíveis escutas clandestinas – Conta a história que o empresário Almond Strowger,
dono de uma funerária de Nova Iorque, desconfiava que as telefonistas
desviavam, propositalmente, as ligações destinadas a ele para um outro agente
funerário, seu concorrente. Por isso, resolveu inventar um sistema que
dispensasse o intermédio delas. Idêntica providência teve CHICO DO BANCO, no
final do ano de 1980, logo providenciando a troca do equipamento para um mais
moderno, que atendesse toda a população, não somente aos interesses do banco,
desta feita com maior participação do poder público, após a visita ao município,
feita pelo presidente da república João Figueiredo que, nessa oportunidade, conforme
pude pessoalmente assistir, estando aquela alta personalidade na nova agência
do BB, que se inaugurava em Minas Novas, ficou visivelmente indignado diante da
impossibilidade de fazer uma ligação urgente para Brasília, o que se constituiu
em grande constrangimento para as demais autoridades ali presentes, as quais,
como de costume, tudo faziam no sentido de distrair os presentes e para desviar
os olhos do mundo, não permitindo que se mostrassem o verdadeiro sofrimento do
povo do Vale do Jequitinhonha e a enorme miséria que até ali se abatia sobre
toda região.
No Brasil os primeiros
telefones foram instalados no Rio de Janeiro. Em 1883 a cidade contava com 5 centrais
telefônicas, cada uma com capacidade para 1000 linhas, e também funcionava a
primeira linha interurbana, ligando o Rio a Petrópolis.
Campinas foi a terceira
cidade do mundo a ter uma linha telefônica (logo após Chicago e o Rio de Janeiro).
No Rio Grande do Sul o serviço
telefônico foi instalado em 1885, em Pelotas, com a União Telefônica.
A primeira empresa brasileira foi a Brazilian
Telephone Co., que depois de passar por diversos proprietários, foi
incorporada, em junho de 1889, à Brasilianische
Elektrizitäts Gesellschaft, com sede em Berlim, que ganhou uma concessão de 30
anos.
Atrasados que sempre fomos, em Minas Novas havia um único
equipamento telefônico que, desde 1953, ligava o gabinete do prefeito, na
prefeitura, à usina hidrelétrica da Barragem das Almas, sistema arcaico
alimentado por baterias e acionado por uma manivela, cujo equipamento (parte
dele) se encontra afixado na parede da residência de Zarinha de Jacu (Deveria
estar no Museu do Sobradão!).
Como demonstrado
anteriormente, somente no final da década de 1970, por iniciativa do gerente da
agência do Banco do Brasil, o ilustre minas-novense CHICO DO BANCO, é que foi
providenciada uma lista, entre os funcionários lotados naquela filial do BB, e
mais alguns clientes selecionados que se interessaram pelo projeto, no total de
cem (100) cotistas, cada um pagando a quantia de Cr$ 2.000,00 (dois mil
cruzeiros) valor que foi financiado para pagamento em 10 prestações mensais,
quando se tornou possível a instalação da primeira e minúscula central (mesa)
urbana com apenas 100 (cem) aparelhos telefônicos, através da qual se
conectava, com alguma dificuldade, com a central telefônica da Telemig
localizada em Diamantina, sendo que a ampliação desse sistema só se verificou a
partir de 1982, com sucessivos planos de expansão, até se chegar ao quadro de
assinantes da rede fixa ainda existente na atualidade. É de se ressaltar que os
primeiros planos de expansão exigiam dos interessados uma longa fila de espera
e a desembolsarem verdadeiras fortunas para adquirir a tão sonhada
“assinatura”, o que lhe dava direito de lançar o valor em sua declaração de
imposto de renda, no rol de suas “riquezas”.
Também os
primeiros equipamentos de TELEX aqui foram instalados, na agência local do
Banco do Brasil, por iniciativa do mesmo gerente, já no ano de 1981.
Anteriormente à
década de 1980, o Banco, na sua antiga agência, se comunicava com as demais
dependências externas (PAVANs ou Postos Avançados localizados em Berilo,
Chapada do Norte e Turmalina), também com a Matriz e às agências congêneres,
através do sistema de Rádio Transmissão de Voz em faixas contínuas de baixa
frequência, o que representava um grande sacrifício para os operadores e um
perigoso recurso que colocava em risco o sigilo de muitas operações que tinham,
às vezes, que os dados a serem repassados passar por complicadas codificações).
Atualmente
adotou-se definitivamente o uso da telefonia pela internet, usando VoIP (Voz
sobre IP, do inglês Voice over IP) e Voz sobre Frame Relay. Há muitos programas
que usam esta tecnologia, entre os quais se pode destacar o Skype, que tem
sido muito bem sucedido na missão de usar a internet como meio de transmissão
de voz. Com a disseminação da telefonia pela internet começaram a ser
fabricados os ATAs - Adaptadores para telefones analógicos, dispositivos que
permitem a conexão de um telefone convencional à internet.
TELEFONIA
CELULAR – Enquanto na maior parte das cidades brasileiras a comunicação via
telefone celular é possível através da oferta do serviço por parte de
diferentes operadoras, em MINAS NOVAS, adiantada apenas na idade e no avanço da
segunda década do século 21, parece que há uma reserva de mercado a favor de
uma única operadora (TIM), como se reconhece amplamente nesse município, é
deficiente e não atende, nem mesmo razoavelmente, toda a demanda que é
reprimida em razão desse fator prejudicial e determinante do péssimo serviço,
que é, justamente da inobservância do princípio – já consagrado – da infalível
LEI DA OFERTA E DA PROCURA.
Estamos, pois, carentes de lideranças que possam
substituir a figura de um “Chico do Banco”, com visão de futuro, sensibilidade
e determinação para agir, no sentido de que necessitamos para que esse problema
seja definitivamente superado.
WhatsApp Messenger é um aplicativo de mensagens
multiplataforma que permite trocar mensagens pelo celular sem pagar por SMS.
Está disponível para iPhone, BlackBerry, Android, Windows Phone, e Nokia e sim,
esses telefones podem trocar mensagens entre si! Como o WhatsApp Messenger usa
o mesmo plano de dados de internet que você usa para e-mails e navegação, não
há custo para enviar mensagens e ficar em contato com seus amigos.
Além das mensagens
básicas, os usuários do WhatsApp podem criar grupos, enviar mensagens
ilimitadas com imagens, vídeos e áudio.
O termo “WhatsApp”, para ser
simplificado, passou a ser conhecido apenas como “ZAP”. Um dia destes, eu que sou das “antigas”, estando no
exercício de um dos meus diversos “hobies” que mais aprecio, que é a
datilografia (na minha velha máquina “Olivetti”) fui alertado por minha esposa,
Nilda (que estava na cozinha do sítio), pedindo-me que lhe passasse o seu “zap” que estava tilintando sobre a mesa
da sala. Diante daquele pedido, que a mim me soou estranho por desconhecer o
termo, imaginei, espantado e indeciso, que ela estivesse me pedindo que lhe
levasse uma daquelas antigas enxadas usadas na roça, de marca idêntica, que
pesavam de duas a três libras e meia. Esclarecido o mal entendido, reconheci a
necessidade de, o mais rápido possível, ficar atualizado acerca dessas
modernidades.
Já estamos – o mundo civilizado – no tempo de usarmos os amplos
recursos disponibilizados pela tecnologia moderna que é também aplicável à
produção agrícola, não aposentando definitivamente a velha enxada, a qual
continua muito útil na horta e no pomar e, também, ao uso dos coveiros, mas
devemos recorrer sempre. e cada vez mais, aos equipamentos mecanizados e muitos
deles que já atingiram a era digital, pois muitos dos tratores, plantadeiras e
colheitadeiras são operacionalizados através de simples “lap-top”.
E, nesse sentido, é urgente que se tome alguma providência para
preparar a nossa velha MINAS NOVAS, dotando-a dos meios necessários de acolher,
de volta, os nossos trabalhadores rurais, que há pouco tempo daqui foram
expulsos pela falta de oportunidades, infelizes conterrâneos que sofrerão –
mais uma vez – as consequências da falta de “proatividade” do poder público
local e da própria iniciativa privada que os obrigaram ao processo migratório
para as regiões produtoras de café e de cana de açúcar (no sul do país), de
onde agora, em razão da introdução de tecnologias mais produtivas, a mão de
obra humana está sendo substituída pelas modernas máquinas que produzem, cada
uma delas, por centenas de boias-frias.
Afinal, em que pesem todos os avanços, a atividade AGROPECUÁRIA
continua sendo super necessária - de vez que a ciência ainda não descobriu
meios que permitam às pessoas ficarem sem consumir alimentos - e, sendo assim,
é cada vez mais reconhecida a necessidade de se investir no CAMPO, na imensidão
de terras ociosas que ainda existe, para nelas se produzir não só commodities,
mas sobretudo, permitindo que nossos lavradores sejam autossuficientes em
cereais, legumes, hortaliças, frutas, verduras, leite, carne, FLORES e,
alimentando-se e fazendo realimentar a NATUREZA, e com os desdobramentos desse
bendito esforço, as ÁGUAS naturalmente - com a Bênção de Deus e da Virgem do
Rosário - voltarão a fluir em nossos córregos e rios, para garantir o milagre da
VIDA.
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