terça-feira, 26 de julho de 2016

BOA EDUCAÇÃO SAI DA MODA?


BOA EDUCAÇÃO 

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Boas maneiras – bons modos – boa conduta – bom procedimento – bom comportamento – fineza - etiqueta – elegância – cavalheirismo
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O bom comportamento é algo difícil de ser ensinado. E talvez por isso seja sempre raro de ser encontrado, além de que educação enferruja por falta de uso. As boas maneiras são uma noção geral da lida entre pessoas civilizadas, da boa convivência normal que deve ser considerada entre as pessoas, umas com as outras e vice-versa, o que vai muito além do que seja o uso correto dos talheres ao se assentar à mesa para as refeições, ou o costume de se pedir licença, de se dizer “por favor” e do “muito obrigado” ao receber uma gentileza. Estas, são as chamadas “palavrinhas mágicas” que abrem e que fecham portas. Boas maneiras poderiam ser resumidas em uma única palavra: Elegância. É o correto proceder que se adota mesmo quando não se está numa festa  ou em alguma reunião entre amigos, ou quando não há ninguém a observar o que se está fazendo ou nos reparando, simplesmente porque é o certo a se fazer e portanto se faz espontaneamente. Começa-se pela pontualidade. Passa-se pela gentileza, mas não termina nunca. É aquela postura generosa de quem elogia mais do que critica e escuta mais do que fala. E também olha nos olhos quando conversa. E quando fala, discute fatos e ideias, e não, pessoas. E não altera o tom da voz ao se dirigir ao vendedor, ao garçom ou ao frentistas. E evita assuntos constrangedores porque compreende que não é legal expor os outros. E demonstra interesse por assuntos que desconhece. E sabe a hora de se calar, quando o silêncio vale ouro... Acontece diante de rejeições, de desacordos e de quando o assunto ruma para o desconforto de alguém presente. Elegância é a qualidade de quem presenteia fora das datas festivas, nem que seja simplesmente com flores. E quando vai a algum jantar ou encontro de amigos sempre leva algo para o anfitrião. Cumprir o que promete lhe torna, além de elegante, confiável. E quando faz algo por alguém, este alguém jamais precise saber o que você teve que se arrebentar para fazê-lo. Ser alguém folgado, ou convencido, ou arrogante lhe torna MUITO deselegante. A humildade é, para além de elegante, uma virtude deveras apreciada por quem vale a pena. Não a humildade hipócrita de quem se rebaixa, e sim a humildade de quem sabe o seu devido lugar. Se está abaixo, fica abaixo, se está acima, fica acima, com a mesma naturalidade que lhe é merecida. Assim se tornará autêntico -- e como brilham as pessoas autênticas -- aquelas que se poliram de tal maneira, que agradam sem precisar alterar sua essência! Reconhecer, e retribuir favores e gentilezas é, além de elegante, uma bela virtude cujo nome é gratidão. Havia um tempo, e em muitos lugares isso ainda acontece, quando sobrenomes e títulos sociais, além da opulência material, eram levados em conta ao se fazer juízo de alguém. Hoje é mais autêntico não se fazer esse juízo, mas, se a tentação for grande, que se faça com base nos gestos da pessoa. Sorrir, sempre é muito elegante. Nosso erro é sempre ter como frescura o que são bons modos. Bons modos, ou boas maneiras, ou ainda etiqueta, não são coisa de gente rica: são coisas de gente fina e agradável. E não há manual de etiqueta que afirme que você precise ter muito dinheiro para ser fino e educado. Muito pelo contrário. Quanto mais agradável você se torna, mais estimado você será e mais digno se sentirá no seu convívio social e comunitário. A dignidade está na generosidade de se fazer o bem - nem que seja sendo minimamente agradável - e não em função de suas posses. Todos nascemos deseducados e grosseiros, isso não pode ser mudado. Mas morrer grosseiro é uma escolha nossa. Não podemos modificar o passado, mas podemos, sim, sempre estar construindo e melhorando  um novo começo.


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