 O longo período da Quaresma termina no Domingo da Ressurreição que, na tradição católica, é o início da Santa Páscoa. Em Minas Novas, geralmente pela manhã, aos primeiros raios solares, os fiéis saem em procissão festiva pelas ruas, em cujo percurso o piso é cuidadosamente enfeitado com pétalas de flores e arranjos como se fossem tapetes coloridos e, nas janelas, as mais lindas cortinas e forros bordados para saudarem a passagem triunfante de JESUS CRISTO RESSUSCITADO, neste ato representado pela Hóstia Consagrada contida dentro do ostensório, uma espécie de troféu confeccionado em prata e ouro, que vai  solenemente conduzido pelo Sacerdote.
O longo período da Quaresma termina no Domingo da Ressurreição que, na tradição católica, é o início da Santa Páscoa. Em Minas Novas, geralmente pela manhã, aos primeiros raios solares, os fiéis saem em procissão festiva pelas ruas, em cujo percurso o piso é cuidadosamente enfeitado com pétalas de flores e arranjos como se fossem tapetes coloridos e, nas janelas, as mais lindas cortinas e forros bordados para saudarem a passagem triunfante de JESUS CRISTO RESSUSCITADO, neste ato representado pela Hóstia Consagrada contida dentro do ostensório, uma espécie de troféu confeccionado em prata e ouro, que vai  solenemente conduzido pelo Sacerdote.Após a Missa o Santíssimo Sacramento, saudado pela Banda de Música e pelos cantos entoados pela multidão,  é novamente  recolhido à Igreja Matriz onde permanece em adoração.

 
Terminada a parte litúrgica (sacra) das comemorações é da tradição profana a famosa "malhação do Judas", uma inocente brincadeira que consiste em ridicularizar a figura do traidor JUDAS ISCARIOTES que se faz representar por um boneco de pano, com imensa cabeça, dentro da qual são colocadas bagens de amendoim torrado, balas-doces e outras guloseimas.
Dependendo do grau de organização desta festa popular, o referido boneco é colocado sobre a cangalha de um jumento (ou um outro animal de carga) e conduzido em desfile pelas ruas´e levado até à praça principal da cidade e ali, sob o apupo e assovio dos presentes, será malhado e colocado dependurado pelo pescoço como se estivesse enforcado. Molham-lhe de álcool e atiçam-lhe fogo, fazendo com que as bombas contidas no seu recheio se esplodam, provocando grande algazarra entre a criançada. Essa queima, porém, é antecedida da leitura de um "testamento" em que o Judas deixa a herança de suas maldades e infortúnios para as pessoas da cidade que estejam passando por situações ridículas ou de censura, por parte da população, como é o caso dos chamados "velhacos", dos "chifrudos", dos "baitolas", dos "ricardões" e de figuras odiadas como os políticos que não cumprem suas promessas e de prefeito que não esteja correspondendo com a expectativa do povo.
  Dependendo do grau de organização desta festa popular, o referido boneco é colocado sobre a cangalha de um jumento (ou um outro animal de carga) e conduzido em desfile pelas ruas´e levado até à praça principal da cidade e ali, sob o apupo e assovio dos presentes, será malhado e colocado dependurado pelo pescoço como se estivesse enforcado. Molham-lhe de álcool e atiçam-lhe fogo, fazendo com que as bombas contidas no seu recheio se esplodam, provocando grande algazarra entre a criançada. Essa queima, porém, é antecedida da leitura de um "testamento" em que o Judas deixa a herança de suas maldades e infortúnios para as pessoas da cidade que estejam passando por situações ridículas ou de censura, por parte da população, como é o caso dos chamados "velhacos", dos "chifrudos", dos "baitolas", dos "ricardões" e de figuras odiadas como os políticos que não cumprem suas promessas e de prefeito que não esteja correspondendo com a expectativa do povo.
São famosos os versos que, no passado, a indignação popular falou através do Judas para protestar contra atos indígnos praticados em nossa cidade, como desvio de verbas públicas, sumiço de imagens sacras, roubos, fraudes, adultérios e tantos outros atos que provocaram a veia poética de nossos cordelistas, bem como causaram furor e indignação naqueles em que a "carapuça" era bem colocada.
  Vejamos alguns destes odiados versinhos:
Aleluia, aleluia!
Carne no prato,
Farinha
na Cuia...
Aleluia, aleluia!
Carne no prato,
Farinha
na Cuia...
      E assim terminava a tarde e a vida continuava na Velha Vila do Fanado.
 

 
 
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